O painel “Gestão de custos numa visão da atividade como negócio” será o primeiro do evento, no dia 3 de agosto, e um dos palestrantes é o produtor Sérgio Augusto Spinardi, que realiza na prática a gestão financeira de sua propriedade.
Sérgio é agropecuarista, proprietário da Fazenda Três Lagoas, em Carambeí, PR. Com 420 vacas em lactação, a fazenda produz diariamente 13.800 litros de leite. Os animais são mantidos em sistema totalmente confinado, utilizando free stall com camas de areia e raspa de borracha, e as vacas no pré-parto são mantidas em compost barn. Formado em Direito (OAB-Pr. 54.426), Spinardi é também Diretor Conselheiro da Frisia Cooperativa Agroindustrial (2013/2016), Segundo Diretor Administrativo Financeiro da Fundação ABC de Pesquisa Agropecuária (2013/2016), e Diretor Vice-Presidente da CCLPL.
Até chegar ao comando do produtor e advogado Sérgio Augusto Spinardi, a fazenda mantinha algumas vacas leiteiras apenas para consumo da família, e também uma forma de hobby de seu pai, que tinha como atividade principal o comércio na cidade vizinha de Ponta Grossa. Com vocação nata para os negócios e interesse na atividade rural, Sérgio formou-se Técnico Agropecuário em 1982, e seguiu para o estado do Mato Grosso onde atuou em fazendas, adquirindo conhecimentos práticos e novas experiências.
Sua intenção sempre foi voltar à região e desenvolver a atividade leiteira nas terras da família. Capacitado e com muitas ideias novas, Sérgio assumiu o controle da fazenda em março de 1985, por meio de um contrato de arrendamento de cinco anos. “Meu pai me ofereceu a oportunidade de trabalhar no comércio, junto aos meus irmãos, ou assumir a fazenda. Mas não tive dúvidas. Quando criança, morei com um tio que era produtor de leite e associado da cooperativa Batavo, e sempre tive muita vontade de seguir essa profissão. Decidi fazer o contrato e assumir a fazenda”, conta o produtor.
A fazenda, que até o momento não era produtiva, precisou passar por muitas transformações. O primeiro passo de Sérgio foi associar-se à cooperativa Batavo, onde buscou apoio e orientação técnica.
O perfil da fazenda passou a ser outro: deixou de ser um hobby para tornar-se uma empresa, de onde viria a fonte de renda e subsistência do produtor, que colocou neste projeto todo seu empenho e dedicação.
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