Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Os desafios do setor leiteiro nacional têm sido solucionados por diagnósticos? |
Atualizado em 14/09/2022
ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.
DUARTE VILELA
10 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 23/06/2015
Caro sr. Romão, não há como não concordar que temos o costume de levantar problemas e na hora de solucioná-los sobram poucos para carregar o piano. Mas já demos alguns passos, novas alianças foram construidas e novas entidades formadas a partir de 2013. A Embrapa veio para contribuir com o desenvolvimento do setor gerando conhecimento. A sede da Embrapa Gado de Leite está sim em Juiz de Fora, mas conta com Núcleos de apoio em todas regiões do país, inclusive no Sul, em Pelotas. Considerando que muitas pesquisas independem da região onde é desenvolvida, podem ser difundidas para outros biomas, além da equipe de pesquisadores localizados na Região Sul em parceria com Juiz de Fora, acredito que estamos atendendo as principais demandas do país, notadamente a região Sul que hoje se destaca na produção nacional de leite.
|
ROMÃO MIRANDA VIDALPALMAS - TOCANTINS EM 23/06/2015
Muito discurso e pouca ação.
Não entendemos como ainda nenhuma ação proavita após um desses inúmeros diagnósticos serem publicados. Qual a solução? No meu entender o que falta é organizar melhor a Cadeia Produtiva do Leite, inclusive iniciando pela própria Embrapa. Por que ficar situada em Juiz de Fora e não em várias regiões do Brasil? A pecuária leiteira é organizada no Paraná, graças a Extensão Rural, a Pesquisa privada e governamental e continua avançando. Mas a pecuária de leite, se organizou, a tal ponto que se não se caracteriza como um Cluster está muito próximo. O que falta no meu modesto entender é uma aproximação feérica e contundente (no bom sentido) junto às duas Confederações: CNA e CNI (setor leite) e começar a andar. Pesquisas, levantamentos, estudos são válidos sim. Vamos aproveitar para sair desse marasmo e dar uma demonstração de que o corte umbilical com alguns pontos governamentais vai acontecer ou já está acontecendo. Atenciosamente. Médico Veterinário Romão Miranda Vidal |
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 23/06/2015
Caro Sr. Mário. Há muita propriedade no que coloca na mensagem e realmente genética e alimentação/manejo devem caminhar juntas. A falta de assistência técnica para apoiar o produtor nessa ora é crucial, pois foi desmantelada há anos e somente agora se fala em recuperá-la através da ANATER. Para ser fiel ao texto que escrevi, todos esses pontos estão na maioria se não em todos diagnósticos feitos há pelo menos 15 anos e muito pouco se evoluiu apesar do conhecimento estar disponível mas não apropriado pelo produtor. Quanto a predominância do leite nacional temos realmente que separar as coisas, por que a maior produção de leite vem realmente do mestiço porque a raça Girolanda foi homologada recentemente, a partir dos anos 90, 1993/1995, se não me engano, e como está em formação adotam os graus de sangue 1/2; 3/4 e 5/8 que perfazem grande parte do rebanho denominado há pelo menos 50 anos como sendo o mestiço leiteiro brasileiro. Daí a confusão, se posso chamar assim.
|
MARIO MACHADO PASCHOALBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 22/06/2015
Senhores, de fato os problemas são muitos. O mais forte problema hoje é o de mão de obra. Já presenciamos muitos empreendedores desistindo, trocando mesmo por outra atividade. Por outro vemos alguns deslanchando na produção com volume e tendo uma boa rentabilidade, desde que seja um bom gestor. Mecanizar é preciso e aí ninguém vai investir se não houver saldo para tanto. Já no seguimento da Agricultura Familiar, em se tratando de Brasil Tropical, é uma fartura. Falta tudo. E digo isto com muita tristeza porque tenho 30 anos de extensão rural com muita dedicação a causa, trabalhando incessantemente na resolução dos problemas. Só para exemplificar uma parte dos problemas cito o da genética. Se os colegas tiverem a curiosidade deem uma olhada no Manual de Pecuária Leiteria editado pela Embrapa (ou Embrater) em 1982: lá está dito que muitos criticam quem fala em genética e que tem de tratar é de alimentação. Pois é, ainda hoje é assim. Está publicado pela Embrapa a Instrução Técnica para Cruzamento em Gado Leiteiro. Aí vem a Associação de Girolando e diz que 80% do leite produzido é de Girolando. Não é. É produzido por MESTIÇAS. O problema é este: cada um emite uma opinião (e a Instrução Técnica é bem clara), e aí não temos nada, geneticamente, no mundo tropical: nem Girolando P.S., nem heterose, nem raça pura. Só rebanho sem critério técnico de acasalamento, e os resultados que todos conhecem. Junte-se a isto, e aí vou ter de citar um diagnóstico feito em Goiás, que 82% dos produtores citaram não ter recebido assistência técnica naquele ano. Tenho convicção que falta é humildade pois tecnologias não faltam. Porém o capital para investir quem banca é o produtor. Para isto tem de estar motivado. Não é fácil. Mas para mim o problema da genética é o maior. Não tem como comprar matrizes de R$ 4 a R$ 5 mil reais e pagar com leite. Tem de "fazer" a sua matriz e aí começa as dificuldades.
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 22/06/2015
O que o país necessita é políticas públicas e privadas que dê continuidade a programas que têm dado certo.
Cito o exemplo da Residência Zootécnica em parceria Embrapa e MDA que há 15 anos disponibiliza técnicos para o setor leiteiro após 10 meses de aulas práticas e teóricas. O aprender fazendo na pecuária de leite. Esse seria um exemplo bem sucedido que deveria ser copiado em todo o país, mas no lugar preferem criar outros programas para satisfazer vaidades pessoais. Existem muitos casos assim pelo Brasil afora, é só procurar. |
AIRDEM GONÇALVES DE ASSISJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÃO PÚBLICA EM 19/06/2015
Caro Duarte,
Parabéns pelo excelente artigo. Chega de diagnósticos e mãos a obra! Para os problemas recorrentes já existem soluções, mas faltam vontade politica e ações continuadas. Mudanças de governos, muito normal nas democracias, não podem interromper o funcionamento das instituições nem paralisar ações corretas em andamento. Concordo também com a importância da sucessão no campo. A Nova Zelândia resolveu esta questão com o sistema "share milkers", parceria na produção de leite entre jovens e produtores aposentados. Os jovens, geralmente casais, entram com a mão de obra e o produtor com terra e animais. Temos vários jovens saindo dos IFET's em busca de emprego que poderiam se associar aos produtores aposentados e tocarem o trabalho com participação nos custos variáveis e nas receitas. Quanto ao controle das principais zoonoses (brucelose e tuberculose) tem que se criar um fundo com recursos públicos e privados para indenização dos animais abatidos, caso contrário não acabaremos com elas. Cordiais saudações. |
JOSE LUIZ BELLINI LEITEJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 19/06/2015
Excelente matéria, parabéns Dr. Duarte.
Sem um programa de cunho nacional e de execução local/regional, vai avançar a passos muito lentos e desarticulados. O governo certamente tem papel relevante, mas as indústrias precisam liderar o avanço, pois é o elo orientador da cadeia. A questão da sucessão passa pela questão econômica do sistema de produção. Se o sistema for rentável, não haverá problema na sucessão. O jovem, mesmo que não conheça o conceito de custo de oportunidade, compara suas alternativas e escolha a que melhor lhe acena. |
REINALDOSÃO CARLOS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 19/06/2015
Excelente artigo, com muita propriedade o Dr. Duarte Vilela vai ao cerne do problema. O Brasil precisa ser competitivo e já está na hora de termos políticas públicas que incentivem a exportação de leite no Brasil. Produtividade e qualidade do leite são parâmetros essenciais para sermos competitivos.
|
DUARTE VILELAJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 19/06/2015
Certamente Henrique, a sucessão na fazenda começa a ser um assunto recorrente e de difícil solução a curto prazo. Não é a toa a crescente procura por mecanização/robotização nas fazendas leiteiras. É necessário o governo olhar para a capacitação de fazendeiros jovens em cursos formais numa tentativa de motivalo a ser um futuro gestor rural.
|
HENRIQUE PASSINI DE CASTROARACÊ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/06/2015
Parabéns. Gostei do artigo e do modo de pensar que o autor mostra em sua publicação. Mas, gostaria de incluir outra necessidade que entendo ser grande, que é a sucessão no negócio leite. Hoje, quando olhamos a idade dos pecuaristas de leite, é de tomar susto. Nossos produtores estão velhos e, portanto, mais resistentes ao uso e implementação de novas e necessárias tecnologias. PRECISAMOS CRIAR OPORTUNIDADES AOS JOVENS PARA ASSUMIREM E MANTER o futuro do negócio leite. Penso que uma das ações que poderíamos inovar seria o CRÉDITO FUNDIÁRIO, diferente do que temos hoje. Algo novo tipo o SFH(Sistema Financeiro de Habitação). Comentando, o elevado número de diagnósticos é propaganda, tal como o Governo Federal, faz muito barulho na divulgação e, infelizmente, quase nada vira realidade.
Saudações |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex