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A Verdadeira Crise se Chama Produtividade |
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CRAIG BELL
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REINIELTON GRAMACHOEM 01/03/2015
Boa Tarde!
Infelizmente vivemos em um dos países que tem a maior taxa tributária do mundo, mas também felizmente vivemos num dos países mais ricos em ecossistema tropical do planeta, e concordo plenamente com o Craig Bell, é preciso utilizarmos os recursos máximos que possuímos para sermos competitivos com máxima eficiência e sustentabilidade. Não podemos ficarmos na ânsia de querermos mudarmos os cursos naturais das coisas, o bom leite vem de vacas que comem capim fresquinho em habitat natural, pois assim é a sua fisiologia e não com suplementos arrasadores e ambiciosos, desconsiderando o bem estar animal e muito menos a saúde publica do nosso país. Obrigado! |
JOAO GOMES DE AZEVEDOMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/12/2014
Bom dia pessoal !
Que bom poder estar aqui lendo tudo que aqui é colocado e tambem poder oferecer algumas palavras para contribuir com este grande debate. Hoje quero reforçar o meu desafio para o nosso estimulador ao debate o Sr: Craig Bell. O debate esta posto e podemos perceber que ha um grande interesse e cada um com sua contribuição, o meu desfio é para aproveitar este momento e nos mostrar o COMO FAZER PARA TRANSFORMARMOS NOSSA EMPRESA PRODUTIVA. fica o meu desafio. tenham um bom dia e um FELIZ NATAL........ |
CRAIG BELLJABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/12/2014
Prezado Jose Ronaldo,
Sempre achamos que é melhor pensar em litros/funcionário/dia porque existe o lado de estabilidade e sustentabilidade de mão de obra também. Duvido que R$724 seria sustentável, e para mim, R$1.500 com boas condições e perspectivas deve ser um mínimo. O setor leiteiro em geral deve remunera dono-operadores e funcionários bem melhor que hoje se quisemos ter uma industria que oferece condições de crescimento e desenvolvimento para tudo mundo e que pode concorrer com outras opções de trabalho. Por isso produtividade de mão de obra, seja dono-operador ou seja funcionário, é fundamental. Atenciosamente CB |
JOSE RONALDO BORGESCUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 19/12/2014
A produtividade ´deve ser medida pela receita na produção de leite pelo custo de mão de obra. Imagine duas fazendas, ambas produzindo mil litros de leite e vendendo a um real.
Uma fazenda tem dois funcionários recebendo cada um 1500 reais. Outra fazenda tem tres funcionários recebendo cada um 724 reais. Qual tem a melhor produtividade? |
CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHOCÁSSIA - MINAS GERAIS EM 13/12/2014
Parabéns pelo artigo.
Boas argumentações por parte de todos, na minha opinião. Cada um tem sua realidade e, consequentemente, suas dificuldades. Mas uma coisa é fato: a busca pela produtividade/profissionalismo deve ser uma constante; e isso em qualquer atividade. Na pecuária leiteira não é diferente. Não podemos aceitar, por mais difícil que seja a melhoria em alguns itens, que estejamos com médias tão baixas como as encontradas hoje, em pleno século XXI. Recursos para tais melhorias existem, e são acessíveis, sim. Infelizmente ainda encontra-se muita resistência no setor. E essas melhorias de produtividade nem sempre demandam grandes investimentos. Talvez tenhamos técnicos pouco capacitados, sim. Mas também nós, técnicos, encontramos resistências absurdas por parte de muitos produtores. E isso tudo também está relacionado à baixa educação em nosso país; em todos os setores! Abraços a todos. Cláudio H. O. de Carvalho. |
ATALIBA F AGUILARRIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE EM 13/12/2014
bom dia,
a reportagem elucida as dificuldades do setor,como ex n zelandia,australia, E.U, o gado deles é o mesmo do nosso a diferença é que a genética e encarada de outra forma,grandes produtoras passa a ser só produtoras de embriões e não de leite,na fazenda do meu PAI,ele não mandava o leite in-natura para a usina era processado na fazenda e remetia so o solido,os residuos eram usados para outras finalidades,o comentario é sucinto e compara bem a nossa produção com outros paises,melhoramento genetico,automação,melhor alimentação,treinamento seria o melhor caminho a seguir,quem tira ex 500 ltrs por dia nunca vai ter remuneração e resultados bons para investir comparado a quem produz 5.000/10.000/30.000 etc no maximo vai conseguir trocar a geladeira da esposa, o carro,pneus do trator,e ficar esperando que a vaca tenha parição de uma femea melhor do que a mãe,vamos lutar para que as industrias pressione os governantes olhe para o setor com outros olhos,naõ adianta matar a vaca para salvar a bezerra,temos muito trabalho pela frente,obg |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/12/2014
Prezado Craig Bell
Estamos de acordo que a médio prazo para as propriedades leiteiras no Brasil serem sustentáveis o índice de produtividade por funcionário precisa evoluir para 700/funcionário/dia. Atingir essa produtividade será imperativo não só do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista trabalhista. O problema é como obter essa produtividade em propriedades leiteiras com produção na faixa de 500 a 2.000 litros/dia, que devem ser predominante nesse período e responderão pela maior parte da produção leiteira do País. Parar de produzir durante 2 ou 3 meses por ano, permitindo concentração de tarefas e produção de comida e volumoso ajudaria muito, mas depende de uma decisão da indústria. No caso da N.Z. cujo mercado interno é mínimo e tem praticamente toda produção voltada para exportação, esse caminho surgiu naturalmente. Aqui no Brasil acho difícil acontecer a médio prazo. O que o produtor pode fazer é produzir mais num período e menos no outro, o que pode contribuir para redução de custos e melhorar a reprodução do rebanho. Com relação a sistema de manejo, no que tange a volumoso, temos as seguintes opções: 1) Só Pasto 2) Pasto e cocho 3) Só cocho ( confinamento ) Gostaria de sua opinião sobre isso, considerando inclusive a realidade de que as incertezas climáticas passaram a ser a regra e não mais a exceção. Para propriedade de 500 a 2.000 l/dia você acha viável confinamento tipo Free Stall ou Composto Barn? O uso de um confinamento rústico seria uma opção para amimais recém paridos e de maior produção? Quando falo em equipamentos específicos para propriedades desse porte, cito por exemplo o uso de vagão misturador total. Não me parece viável o uso de misturado total pelo alto custo dos equipamentos produzidos atualmente, projetados para propriedades de maior porte. Não seria o caso de entidades como a Embrapa promoverem o desenvolvimento de equipamentos mais adequados para esse tipo de propriedade? E não é só equipamentos que precisamos para viabilizar a produtividade adequada da mão de obra nessas propriedades na faixa de 700 a 2.000 l/dia.. Precisamos de manejo adequado. Cito por exemplo a diferença de uma propriedade que consegue desmamar uma bezerra com 60 dias sem prejudicar a sua recria com uma que desmama a bezerra com 4 ou 5 meses. Todas as suas sugestões para melhora a produtividade da mão de obra em propriedades na faixa de 700 a 2.000 l/dia serão muito bem vindas, posto que deverão ser as propriedades leiteiras predominantes pelo menos nos próximos 10 anos. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
JOAO GOMES DE AZEVEDOMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/12/2014
Olá Moacir, boa tarde!
Me relaciono com vários revendedores de pequeno e médio porte, e não vejo esses revenderes se preparam para disponibilizar novos produtos disponibilizados no mercado para os produtores, quando estes produtos chegam em suas lojas os produtores nem ficam sabendo. A mais de 4 anos que venho falando com os revenderes para se prepararem e ate hoje tenho dificuldade de adquirir novos produtos principalmente produtos para higienização de tetas, ordenha e remédios com carência zero para o leite, não parece mais esses produtos quando disponível ajudam na produtividade na produção de leite. Produtividade não depende só do produtor e sim de um conjunto. Abração |
MOACY GUILHERME BOTELHO COELHOPINHEIROS - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 12/12/2014
É o que sempre dissemos, temos produtores que a vida toda foi leite, 15 20 anos, e sua média produtiva ainda anda dentro de 08 a 10 quilos por animal, quando chega a isto!
Nunca se preocupou em melhorar genética pois acha muito caro! mas, produzir uma cria ruim a péssima ele consegue. gostaria que este produtor me explicasse qual a diferença de preço entre uma bezerra ruim e uma melhorada! O preço do sêmen? Acho uma tendencia enorme de ser pobre e reclamão,(acho que esta palavra reclamão criei agora) . Ora se conseguimos produzir as duras pena por que não melhorar? Reclamar do governo? Sim, mas mostre que quer melhorar, produzir mais e melhor; só sentar e reclamar nunca vai resolver. precisamos mostrar profissionalismo, técnica para que possa ser ajudado. Enquanto tivermos tirando leite no período de chuvas e na seca soltar as vacas para morrer longe do curral! Não chegaremos a lugar nenhum, ninguém vai acreditar em você. Faça comida para os animais, melhore geneticamente, produza mais, aí sim começam acreditar que você existe. Ha! parar de tirar leite e começar a produzir leite. |
JOAO GOMES DE AZEVEDOMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/12/2014
Boa tarde a todos em especial ao autor do artigo Sr: Craig!
Fico muito animado quando leio um artigo como este e fico ainda mais animado com o nivel dos comentários, todos de parabéns! Produtividades nas empresas é que garante sua sobrevivência, mais vem aquelas velhas perguntas: O que é, quais são as ferramentas, onde começar, quais os recursos, qualsera o custo, os produtores estão preparados, como aplica-las etc. boa sorte a todos |
DURVAL MARTINS DA SILVEIRACAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/12/2014
O numero de produtores de leite no Brasil vem caindo ano a ano,porém a nossa produção de leite está crescendo a valores expressivos,o que explica isso,só está conseguindo ficar na atividade,os que estão tendo eficiência,os outros estão abandonado atividade,cedendo espaço para outras matrizes rurais,como cana de açúcar,florestas,reforma agrária e outras.Isso vale tanto para atividade leiteira como também produção de carne.A nossa pecuária precisa entender que agora temos que fazer um aumento vertical da produção,que é a chamada produtividade,e é aí que está o nó da questão: muitos não estão preparados,outros não dispostos e por aí vai,desta forma ficará na atividade quem possuir o tal do profissionalismo,que muitos não querem nem ver falar.
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FELIPE CESARLIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/12/2014
Gostei muito da matéria!
Mas a grande maioria dos produtores de leite desse país não vão ter acesso a essa matéria! Muitas informações como comparações de produção de leite dos EUA, Nova Zelândia e Argentina. é algo distante da realidade. O principal problema da pecuária leiteira desse país é a falta de educação. Pois vamos conseguir ter produtividade apenas com acesso a tecnologias mais eficientes, com produtores e técnicos mais qualificados. |
JOSE RONALDO BORGESCUIABÁ - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/12/2014
Realmente temos um dos maiores preços do leite do mundo, assim como as tarifas telefônicas, o preço de veículos, o custo de energia. Até o BigMac é um dos mais caros do mundo. O que está errado é o cambio, que distorce todo o tipo de comparação de preços a nível mundial. Se o cambio dobrar de valor, o preço de sólidos no Brasil cai para US 3,34 um dos mais baratos do mundo.
E não há aumento da produtividade possível que compense o desajuste do cambio. |
CRAIG BELLJABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/12/2014
Prezado Marcello de Moura Campos Filho,
Boas perguntas. 1) Concordo que um alvo para leite/trabalhador no médio prazo deve ser algo como >700 litros/funcionário/dia para ser competitiva mundialmente. E preferencialmente mais no longo prazo. 2) Existe "trade-offs" que devem ser considerado. Por exemplo um trade-off na Nova Zelândia é sazonalidade de produção. Esse permite uma concentração de atividades como nascimentos, inseminação, secando vacas, e minimiza a transferência de matéria seca de uma estação para outra estação, ou que é evite muitos custos. Consequentemente o trade-off cria uma eficiência de mão de obra, alem que dar um tempo de dois meses sem ordenhar as vacas para a família operando a fazenda. Também o sistema escolhido vai determinar o nível de mecanização, pois num sistema ao pasto a vaca basicamente faz o trabalho dos tratores num sistema de confinamento. Então não é simplesmente uma questão de mecanização, mas desenhando o sistema em cada região para ser muito eficiente. 3) O produtor é quem deve desenhar o seu próprio sistema, mas acho que o governo e a industria pode ajudar o produtor a avaliar as opções, providenciando informação comparando sistemas por região. O problema para a industria geralmente é que se eles investem nessa atividade ou que é caro, não tem garantia que o produtor que eles ajudam vai fornecer leite pela sua industria e eles acabam ajudando a sua concorrência. Menos problema para cooperativas. Atenciosamente CB |
CRAIG BELLJABORANDI - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/12/2014
Prezado Guilherme,
Não estou defendo um sistema ou outra, nem fazendo uma comparação com nossa fazenda na Bahia. Estou somente destacando que 1) não tínhamos "crise" de leite no Brasil na receita do produtor, ou que é bem evidente quando analisamos preços no Brasil contra outros paises, e 2) o problema realmente no setor é produtividade. Acho que produtividade deve ser definido como produção:insumos em qualquer sistema, e nesse sentido é melhor pensar em kg sólidos ou litros/funcionário, kg sólidos ou litros/kg N/P/K, e kg sólidos ou litros/litro diesel, pois no análise mais fundamental a eficiência em uso de mão de obra, nutrientes, e energia é ou que vai definir margem de operação. Litros por vaca por exemplo não diga muito, pois se o custo de obter um litro é muito elevado não ajuda gerar lucro. Igualmente vacas/ha pode ser resultado de eficiência de uso de mão de obra, nutrientes e energia mas não é necessariamente um bom indicador da eficiência do sistema. O debate dos méritos de pasto e confinamento já tem outro espaço no Milkpoint, e seu ponto de vista nesse assunto é bem claro. Atenciosamente, CB |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/12/2014
Prezado Craig Bell: Parabéns pelo artigo, com o qual concordo, em parte. Advirto, todavia, que o aumento de produtividade, no Brasil, passa, inevitavelmente, por uma reforma genética, com adoção de vacas muito mais especializadas neste quesito, para que ampliemos nosso teto individual dos pífios 6 litros animal/dia de hoje para atingir as produções dos maiores produtores de leite do mundo (acima de trinta litros/animal/dia). Isso não se consegue somente a pasto, como vocês preconizam, baseados em um sistema que já provou, até mesmo no seu País, que se encontra superado. Basta verificar o crescimento de produtividade das fazendas que, realmente, criam animais somente a pastejo na Nova Zelandia, nos últimos dez anos, com as que aderiram ao confinamento, para entender este estado de coisas. O grande erro é comparar fazendas como a sua com as demais brasileiras, sem nenhuma tecnologia, pois, aí, sempre teremos um falso positivo a seu favor. É preciso comparar com os países maiores produtores de leite do mundo, como, por exemplo, os Estados Unidos da América. Tenho certeza que, aí, a conta não vai fechar a seu favor.
Por fim, não se pode falar em remuneração de sólidos, ainda, no Brasil, porque, na prática , ela ainda não existe, porquanto, justamente pela precária produtividade individual de nosso rebanho, há o privilégio do volume produzido e entregue à Industria em detrimento da qualidade da composição do leite, porque não dá para se fazer uma seleção por teor de sólidos totais quando o leite, em geral, é escasso. Um grande abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO ALFA MILK - FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/12/2014
Prezado Paulo Roberto Viana Franco
Os índices zootécnicos que você citou são importantes, mas a relação litros/dia/funcionário é fundamental para assegurar margem e sustentabilidade econômico-financeira para uma propriedade leiteira. No meu ver numa propriedade leiteira para ter sustentabilidade e assegurar margem para o produtor numa propriedade leiteira os custos de produção tem que ser predominantemente de alimentação, sendo que o custo de mão de obra limitados a 20% e todos os demais custos limitados a 20%. Os índices zootécnicos e vacas/ha, como os que você citou, são muito importantes é condição necessária para o sucesso de uma propriedade leiteira, mas não é suficiente para assegurar margens e sustentabilidade. O índice de produtividade leite/funcionário/dia é um índice importantíssimo do ponto de vista empresarial. No Brasíl entendo que propriedades com menos de 250 l/funcionáro/dia são péssimo negócio, com 500 l/funcionário/dia são sustentáveis e um negócio razáavel, e a partir 750 l/funcionário/dia passam a ser um bom negócio. Marcello de Moura Campos Filho |
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