Os identificadores contêm vitamina C, ácidos acético e lático e ágar, que reagem com os nanobastões de ouro e prata ao longo do tempo para mudar a cor do identificador. Isso imita o tempo que tipicamente leva para os microrganismos crescerem no alimento, mas também leva em consideração as flutuações de temperatura que podem estragar o produto. Quando o produto está 100% fresco, o identificador é vermelho ou laranja avermelhado. À medida que a embalagem envelhece, muda para laranja, amarelo e, quando está completamente ruim, verde.
Até agora, o produto só foi testado usando E. coli em caldo de lisogenia, usado para imitar o leite. Baseado nos resultados apresentados, a equipe de pesquisadores chineses está confiante de que o conceito TTI pode ser adotado comercialmente.
“O projeto básico é simples”, disse o estudo, publicado no jornal ACS Nano. “Como uma classe típica de produtos perecíveis, os produtos lácteos estragam facilmente devido ao crescimento bacteriano e a taxa de crescimento bacteriana é fortemente dependente da temperatura. Dessa forma, podemos prever o projeto de rastreadores inteligentes baseados na reação química para produtos lácteos”.
“O identificador é acoplado à embalagem do produto para garantir que esse tenha a mesma história de temperatura. O identificador pode, então, em princípio, servir como um indicador para a qualidade do produto, porque agora a magnitude de crescimento microbiano está correlacionada à forma como o sistema químico se desenvolve”.
“Acreditamos que esse produto é promissor para ser desenvolvido em um protocolo unificado e padronizado geralmente aplicável a um vasto número de produtos perecíveis e tem um excelente potencial para revolucionar as atuais indústrias de alimentos/bebidas/farmacêutica/cosméticos”.
O estudo foi apresentado na Reunião e Exposição Nacional da Sociedade Americana de Química (ACS) em Dallas no mês passado.
Os dados são do Dairy Reporter.