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Compost Barn: Uma alternativa para o confinamento de vacas leiteiras

POR CAMILA SILANO

E MARCOS VEIGA SANTOS

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 10/11/2012

3 MIN DE LEITURA

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Camila Silano* e Marcos Veiga dos Santos

A escolha das instalações utilizadas para alojamento de vacas leiteiras deve ser realizada levando-se em consideração diversos fatores, entre os quais destacam-se: nível de intensificação desejado, potencial genético do rebanho, disponibilidade de capital, disponibilidade e capacidade de produção de alimentos e custo da terra. Todos estes fatores devem ser avaliados, pois podem afetar diretamente a produtividade e sanidade do rebanho, qualidade do leite, bem-estar animal e a rentabilidade da fazenda.

No Brasil, existe uma grande diversidade de os sistemas de produção de leite, desde aqueles baseados em pastagem (extensivos ou intensivos) até os sistemas confinados, entre os quais os mais utilizados são do tipo “free-stalls” e sistema de piquetes (loose housing). Recentemente, na última década, alguns produtores de leite dos Estados Unidos iniciaram o uso de um novo sistema de confinamento chamado “compost barn” (estábulo com compostagem). O “compost barn” é um sistema de confinamento alternativo do conhecido sistema “loose housing”, que visa primeiramente melhorar o conforto e bem-estar dos animais e, consequentemente melhorar os índices produtividade do rebanho.

Esse sistema é composto basicamente por uma grande área de cama comum (área de descanso), normalmente formada por maravalha ou serragem, separada do corredor de alimentação ou cocho por um beiral de concreto. O diferencial deste sistema é a compostagem que ocorre ao longo do tempo com o material da cama e a matéria orgânica dos dejetos dos animais. O processo de compostagem consiste em produzir dióxido de carbono (CO2), água e calor a partir da fermentação aeróbia da matéria orgânica. No compost barn, as fezes e urina das vacas fornecem os nutrientes essenciais (carbono, nitrogênio, água e microrganismos) necessários para que ocorra o processo de compostagem. O oxigênio usado na compostagem é proveniente da aeração diária que deve ser realizada na cama. O sucesso do processo de compostagem depende da manutenção de níveis adequados de oxigênio, água, temperatura, quantidade de matéria orgânica e atividade dos microrganismos, que produzem calor suficiente para secar o material e reduzir a população de microrganismos patogênicos. Para que esse processo ocorra, a temperatura da cama deve variar de 54 a 65˚C a 30 cm da superfície da cama.


Figura 1 – Confinamento de vacas em sistema compost barn

No Brasil, o compost barn ainda é pouco utilizado, porém nos Estados Unidos, este sistema vem ganhando espaço em alguns estados produtores de leite. Um estudo realizado nos Estados Unidos avaliou este sistema de instalações quanto ao conforto e longevidade dos animais. Foram estudadas doze fazendas leiteiras que adotaram o sistema de compost barn com o objetivo principal de proporcionar conforto ao animal, aumentar a longevidade das vacas, e melhorar a facilidade de manejo que está associada a este sistema. Os resultados deste estudo desenvolvido pela Universidade de Minnesota indicaram algumas mudanças notadas em relação ao conforto e o impacto em produtividade e longevidade:

• Redução de problemas de casco, pois comparado aos sistemas tipo free-stalls, no compost barn as vacas têm mais espaço, o que permite maior liberdade de movimento tanto para se locomoverem quanto para deitar. Além disso, mesmo quando em pé, as vacas permanecem sobre uma superfície mais macia que no concreto. Um estudo realizado no estado de Minnesota demonstrou uma porcentagem de 7,8% de vacas com problemas de casco em propriedades com compost barn, contra 19,6 a 27,8% em propriedades do tipo free-stalls (Barberg et al., 2007b).
• Com a melhoria na sanidade do casco, as vacas apresentaram maior facilidade de manifestação de cios, melhorando a taxa de detecção de cio pelos tratadores. No mesmo estudo em Minnesota, as taxas de detecção de cio aumentaram de 36,9% para 41,4% e as taxas de concepção aumentaram de 13,2% para 16,5%, quando vacas foram deslocadas do free-stall para o compost barn.
• Melhoria da qualidade do leite, com redução da CCS e menor incidência de mastite. Esse fato pode ser explicado tanto pela redução de mastite ambiental pela redução da carga microbiana na cama, melhoria da condição de higiene das vacas antes da ordenha, quanto pela melhoria no sistema imune das vacas promovida pelo ambiente mais confortável.

Alguns produtores também observaram como grande incentivo o baixo custo inicial de investimento para a construção de um compost barn, quando comparado aos custos de construção de um galpão tipo free-stall. Outro fato interessante proporcionado pelo compost barn é a redução do acúmulo e descarte de dejetos, o que inclui custos para armazenamento, espaço necessário e mão-de-obra, em comparação com sistemas de free-stall.

Fonte: BARBERG et al. Journal of Dairy Science (2007) 90:1575–1583
Fotos: Agropecuária Santa Andrea, Itararé-SP.

*Camila Silano é médica veterinária e aluna de pós-graduação em Nutrição e Produção Animal da FMVZ-USP.




CAMILA SILANO

Médica Veterinária formada pela Universidade de São Paulo. Mestranda pelo Departamento de Nutrição e Produção Animal da Universidade de São Paulo

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

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ADRIANO SEDDON

ITAPEVA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/12/2016

Edson,
Sim é possivel confinar qualquer bovino, de todas categorias e aptidões
EDSON

CATANDUVA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/12/2016

ALGUÉM PODERIA ME DIZER SE SERIA VIÁVEL UM COMPOST BARN PARA GADO DE CORTE .. GRATO
MARCOS VEIGA SANTOS

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 29/09/2016

Udson, não tenho esta informação, atenciosamente, Marcos Veiga
UDSON SÉRGIO

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/09/2016

Em relação ao estresse térmico, existe alguma estimativa em graus de quanto o sistema consegue melhorar em relação ao ambiente externo?
RONY RISTOW

REALEZA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 29/06/2016

Sei que já fazem 4 anos do post, mas não posso deixar de agradecer o artigo e TODOS os muitos comentários que ele teve. Li todos!!! Para quem está começando (meu caso!), todas as informações são muito bem vindas.
EVERSON ROSSINI RODRIGUES DA SILVA

CASTRO - PARANÁ - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 14/04/2015

Muito bom o artigo, inclusive semana passada em uma viagem técnica pela cooperativa Castrolanda tive a oportunidade de conhecer ao vivo o sistema na fazenda Santa Andrea, em Itararé.
BÁRBARA CAROLINA VEIGA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 05/03/2015

Olá Pessoal,

Para quem ainda não participou do Curso de Compost Barn, não perca a oportunidade de efetuar a matrícula para a próxima edição que iniciará no dia 10/03/2015!
É um ótimo momento para aproveitar e sanar todas as dúvidas sobre o sistema com o instrutor Adriano Seddon, que já implantou o sistema em diversas propriedades.

Saiba mais, acessando: https://www.agripoint.com.br/curso/compostagem/

Qualquer dúvida, entre em contato com nossa equipe pelo email: cursos@agripoint.com.br ou pelo telefone: (19)3432-2199.

Obrigada.
Grande abraço!
ARNO RICARDO GOELZER

QUINZE DE NOVEMBRO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/11/2014

Amigos
gostaria de saber se no início ou antes da colocação da serragem deveríamos colocar uma fina camada de esterco para o início e aceleração da compostagem.
PAILO ATHAYDE DE FREITAS GO ÇALVES

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/11/2014

Por favor José geraldo me passe o telefone para contato. Obrigado !
JOSE GERALDO OLIVEIRA DE MELO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 31/10/2014

Ola senhores, gostaria de comunicar que sou Diretor Comercial de uma Industria de Maravalha em Atibaia/SP., e produzimos maravalha de qualidade a mais de 40 anos.
Temos interesse em atender os produtores de leite, que trabalhem com confinamento de vacas leiteiras e utilizem maravalha nas camas.

Tenho interesse também em contactar eventuais representantes para trabalharem com nosso produto.

Jose Geraldo
EDUARDO GAGLIARDI MASCARENHAS

RIO POMBA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 30/08/2018

Boa noite José Geraldo, sou Zootecnista e estou acompanhando alguns compost, estou na região de Leopoldina MG, zona da mata de Minas Gerais, gostaria de saber se é viável mandar a maravalha para esta região e como faria para conseguir comprar com você. Aguardo sua resposta.
ADRIANO SEDDON

ITAPEVA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/10/2014

Gustavo,
Aqui no Brasil não sei de nenhum caso de fazendas que mudaram as vacas em lactação de free stall para compost, quanto a vacas pré parto a experiência foi muito boa.
Nos EUA a mudança se mostrou positiva na grande maioria das vezes.
GUSTAVO GRÄF FRÖHLICH

SANTO CRISTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2014

Olá
Alguém possui experiencia de produtores que mudaram do sistema de free stall para compost barn? Houve mudança de produção por animal? Os custos aumentaram ou diminuiram?
CRISTIANO KRAEMER DIDONE

IJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/08/2014

Boa noite estou orçando a ventilação do meu futuro compost e estou na dúvida entre os ventiladores de túnel e os de teto tipo HVLS(grande volume baixa velocidade). Minha ideia e usar estes grandes ventiladores de teto em cima da cama e os de túnel no corredor de alimentação onde quero fazer o resfriamento das vacas. Gostaria que os senhores contribuíssem para que possa fazer a melhor escolha.
Quando fiz o curso o Prof. Adriano me falou: Planeje muito antes de começar, para que possa ter a oportunidade de fazer a escolha certa.
Att. Cristiano Didoné produtor de leite.
REGINALDO FELES GUEDES

ECOPORANGA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/07/2014

boa tarde a todos que contribuiram com seus depoimentos neste artigo,bom estou precisando de ajuda sou pequeno produtor de leite no estremo norte do espirito santo e estou com o projeto de implantaçao de um barracao para 30 vacas no free stall mas apos ver varios relatos em relaç~ao ao compost barn gostaria de saber se posso substituir a cama de serragen por palha de cafe na cama

Reginaldo
REGINALDO FELES GUEDES

ECOPORANGA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/07/2014

boa tarde a todos que contribuiram com seus depoimentos neste artigo,bom estou precisando de ajuda sou pequeno produtor de leite no estremo norte do espirito santo e estou com o projeto de implantaçao de um barracao para 30 vacas no free stall mas apos ver varios relatos em relaç~ao ao compost barn gostaria de saber se posso substituir a cama de serragen por palha de cafe na cama

Reginaldo
LEONARDO DANTAS DA SILVA

BOTUCATU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/07/2014

Darci
Parabéns pelo comentário. 100% de acordo.
Acho que conseguiu resumir os até então 208 comentários desse tópico!!!

Abs

Leonardo
DARCI DUMKE

SÃO MIGUEL DO OESTE - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/07/2014

Franiel e demais colegas,

Acredito que somos dos pioneiros no Oeste de SC no sistema. Com a nossa experiencia, me permito relatar observações diárias e que são comuns nos estados de SC, RS e algumas regiões do PR.
Nosso galpão tem 17x35m com pé direito de 5,5m, bem arejado, coberto com aluzinco. A cama fica em área de 10x35m e o resto área com piso alvenaria onde fica área de reservada a alimentação (canzil)/água e passagem/corredor interno .
Estamos usando o sistema desde jul/2013, sendo "cama de serragem" com camada superior a 30 cm, reposição esporádica, revolvimento com pê-de-pato (2xdia),
sem ventilador, e sem cortina, isso com pê direito de 5,5m.
Ate junho/14 não tivemos nenhum caso de mastite ou outros, porem como não havia sido trocada e tivemos uma temporada de 15 dias com umidade do ar em torno de 90% diária, anormal para nossa região, adivinha o que aconteceu?
MASTITE em 04 vacas de um total de 22, resultado sem duvida de cama que não aqueceu mais, não secou e se transformou num "caos".
O que fizemos?
Trocamos a cama, Instalamos ventiladores e cortinas nas cabeceiras, e trocamos o pé-de-pato por enxada rotativa.
O QUE FICOU DE APRENDIZADO:
a) Antes de iniciar o projeto, conheça os índices climáticos de sua região (umidade media do ar, índice pluviométrico, umidade do solo onde sera posta a cama, tem neblina pela manha/noite, tem insolação no inverno no galpão e no verão não (direção correta construção). Os cochos de água não estão roubando muito espaço da cama e provocando pisoteio excessivo, não usado posteriormente para repouso?
b) Por que não aconteceram casos de mastite antes? Acredito que o clima ajudou (inverno seco)
c) Não podemos abrir mão de:
d) VENTILADOR - indispensável
e) PROTETOR UMIDADE EXTERNA: A cama não pode absorver a umidade externa, MUITAS VEZES INCONTROLÁVEL., não seca e vira uma pasta.
f) REVOLVEDOR CAMA: na fase inicial ateh podemo usar outros equipamentos, mas com o passar dos meses a enxada rotativa eh indispensável.
Nas ponderações, reiteramos a máxima que no COMPOST BARN devemos reproduzir o que a ciência já RATIFICOU e que não adianta improvisar pois o resultado sai CARO DEMAIS PARA MARGENS DE UMA ATIVIDADE CONTABILIZADA EM CENTAVOS.

Abs

Darci Dumke
LEONARDO DANTAS DA SILVA

BOTUCATU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/07/2014

Franiel

Devemos ter em mente que a cama SEMPRE é mais contaminada que cama inorgânica (ex. areia seca).
A cama, no inicio, pode já vir contaminada (principalmente com Klebsiella), sendo o manejo de ordenha correto crítico para evitar casos de mastite ambiental (ótimo preparo de vacas - pre dipping - e limpeza/secagem dos tetos). Com o passar do tempo, a compostagem modifica o padrão de bactérias (mas NUNCA elimina completamente a população de patogênicas).
Mais uma vez vai a recomendação: cama deve estar seca (vacas devem estar limpas) E o manejo de ordenha deve ser excelente.

Leonardo
LEONARDO DANTAS DA SILVA

BOTUCATU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/07/2014

Iturival

A recomendação padrão para distância entre barracões é de 1,5 X a largura do seu barracão. Seguindo essa recomendação, a distância no seu caso seria de 40 metros entre barracões. Isso serve para favorecer a ventilação natural (um barracão não interfere no outro).
Deixando 5 metros entre barracões, vai ocorrer piora acentuada na ventilação natural. A dependência de ventiladores será ainda maior, o que na sua região pode nem fazer tanta diferença (já que provavelmente necessitará de ventilação 24 horas ao dia de qualquer maneira). A questão é: sua energia elétrica é suficiente pra isso? Eu não correria o risco de construir e ficar sem a possibilidade de instalar a ventilação.

Abs

Leonardo
FRANIEL GIBOSKI

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/07/2014

a cama que uso é a de serragem faz três semanas que confinamos as vacas e na ultima semana agora que passou começou a incidência de mastite em 4 animais forte mesmo que uma perdemos, mas a fermentação esta ocorrendo, mas ainda achamos que é a cama que esta ocasionando a mastite, estamos preocupados.

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