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Cruzamento entre Holandês e Jersey - IV- sistemas de cruzamento

ANDRÉ THALER NETO

EM 09/08/2013

8 MIN DE LEITURA

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*Por André Thaler Neto1 e Helder de Arruda Córdova2

Nos comentários dos artigos anteriores sobre cruzamento entre Holandês e Jersey, diversos questionamentos sobre temas relacionados a sistemas de cruzamento foram enviados, tema que iremos abordar neste texto.

Normalmente os sistemas de cruzamento objetivam a complementaridade entre raças e a obtenção de vigor híbrido ou heterose. Devido às peculiaridades das raças Holandesa e Jersey, procura-se através da complementariedade combinar a elevada produção de leite de raça Holandesa com a alta concentração de sólidos no leite, maior fertilidade, facilidade de parto e longevidade da raça Jersey. Os potenciais dos animais mestiços em relação às vacas puras foram abordados nos textos anteriores desta série de artigos.

Entende-se como heterose a diferença entre o desempenho dos animais mestiços e as médias das raças puras formadoras. A heterose é o resultado do aumento da heterozigose, devido a alterações nos efeitos genéticos não aditivos (dominância e epistasia), sendo que os animais de raças puras normalmente apresentam elevada homozigose devido à seleção e à consanguinidade. A heterose depende da diferença entre as frequências de alelos nas raças formadoras e é maximizada quando um alelo é fixado em uma raça e o alelo alternativo é fixado na outra raça. Devido a isto, independente da magnitude da heterose, a máxima heterose sempre é obtida na primeira geração de cruzamento (F1). Outra variável que afeta a heterose em um programa de cruzamento é o número de raças envolvidas, sendo que, o aumento do número de raças eleva a heterose média na população. A heterose para características produtivas em animais ½ Holandês x Jersey são geralmente baixas (até 7%), enquanto características funcionais como longevidade, fertilidade e facilidade de parto normalmente superam os 10% (Sorensen et al., 2008). Entretanto, níveis de heterose mais elevados podem ser obtidos quando se avalia varias características em conjunto, como mérito total das vacas (Mcallister, 2002; Sorensen et al., 2008).

Existem algumas alternativas para sistemas de cruzamento entre raças leiteiras especializadas, destacando-se o sistema rotacionado, utilizando-se touros de 2 ou mais raças puras em um esquema alternado e a utilização de touros mestiços. Destaca-se que em qualquer sistema de cruzamento a heterose sempre irá diminuir a partir da segunda geração (ou da terceira quando se utilizam três raças).

O sistema de cruzamento rotacional é o mais utilizado para raças leiteiras especializadas, especialmente devido ao fato de ser aquele que mantém os níveis de heterose mais elevados na população. Este sistema de cruzamento já foi apresentado no Milkpoint por Rafaela C. Polycarpo e Junio C. Martinez (2007) e encontra-se reproduzido na Figura 1, sendo que neste caso, após várias gerações todos os animais do rebanho terão 67% H : 33% J ou 67% J : 33% H dependendo da geração e heterose de 67%.
Figura 1 – Esquema de cruzamento rotacional com 2 raças. Adaptado de Caraviello (2004) por Polycarpo e Martinez (2007), disponível em https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/melhoramento-genetico/cruzamento-em-gado-leiteiro-novidades-lacteas-38687n.aspx.

Uma das vantagens deste cruzamento é a simplicidade na sua execução em relação a utilização de três ou mais raças, o que levou McAllister (2002) a concluir que o cruzamento rotacional de duas raças pode ser uma opção viável em várias situações, assim como Lopez-Villalobos et al. (2000), que a partir de pesquisas em sistema de produção baseado em pastagem na Nova Zelândia, também sugerem para aquele país um cruzamento rotacional com duas raças, como sendo a melhor opção. Uma limitação dos cruzamentos rotacionais com touros puros é a menor complementaridade que se obtém, principalmente em decorrência da flutuação na composição genética de uma geração para outra, assim como a variabilidade no desempenho e tamanho das vacas.

Para a situação em que o produtor está preocupado com a variabilidade das vacas quanto ao tamanho e produção (peculiaridade especialmente observada em cruzamento de Holandês com Jersey em virtude da diferença em tamanho das duas raças), uma alternativa de cruzamento de duas raças pode ser o retorno parcial a uma das raças originais (retrocruzamento). Neste caso, por exemplo, em rebanhos originalmente da raça Holandesa, a partir das vacas ½ sangue fazer cruzamento de volta com touros da raça Holandesa por mais de uma geração (chegando a animais 7/8 ou 15/16 Holandês) e, posteriormente, inseminar novamente com touros Jersey. Entretanto, neste caso, os ganhos médios em complementariedade e principalmente em heterose no rebanho serão menores.

A utilização de uma terceira raça em um sistema rotacional pode ser uma alternativa interessante, uma vez que mantém a heterose em níveis mais altos do que o cruzamento com duas raças. Conforme Caraviello (2004), teoricamente o cruzamento de 3 raças é mais vantajoso, apesar de poucos estudos terem utilizados este esquema em bovinos leiteiros. No cruzamento rotacional com três raças, as proporções genéticas se estabilizam com 4/7 (57%) da raça pai, 2/7 (29%) da raça do avô e 1/7 (14%) da raça do bisavô. A heterose esperada neste caso corresponde a 86% do valor máximo observado na F1 (Bourdon, 2000). McAllister (2002) indica sistema rotacional com 3 raças, como sistema que pode apresentar um bom retorno. Entretanto, deve-se considerar que a utilização de um maior número de raças dificulta o manejo do rebanho quanto à escolha dos touros para inseminar cada uma das vacas.

Outra opção de sistema de acasalamento é a utilização de touros mestiços, técnica que vem se tornando mais popular na Nova Zelândia, onde aproximadamente 25% do sêmen comercializado atualmente é de touros mestiços Holandês x Jersey (Dairy_Nz, 2011). Em um questionário aplicado aos produtores que utilizam sêmen de touros provados naquele país, o principal argumento utilizado pelos produtores foi a uniformização de tamanho dos animais (Zonneveld, 2010). Deve-se salientar que, se por um lado a utilização de touros mestiços facilita o manejo do rebanho e mantém estável a complementariedade entre as raças, a heterose é reduzida, sendo equivalente a 50% da heterose esperada para as vacas mestiças de primeira geração. Uma das dificuldades neste caso é a disponibilidade de touros mestiços provados, os quais podem ser encontrados na Nova Zelândia, porém existe grande limitação de sêmen de touros provados das empresas de inseminação artificial da América e Europa. Esta baixa disponibilidade de touros mestiços provados restringe uma maior utilização deste modelo de sistema de cruzamento em nosso meio, visto que a utilização de sêmen de touros não provados pode comprometer o ganho genético.

A partir do aumento da importância dos cruzamentos na pecuária leiteira novas ferramentas e serviços começam a ser disponibilizadas. As biotécnicas da reprodução, tais como a transferência de embriões e fertilização in vitro permitem a produção de fêmeas F1 em maior escala, aumentando o nível médio de heterose nos rebanhos, técnica que se difunde rapidamente na produção de mestiços Europeu x Zebu e que começa a ser utilizada na produção de mestiças Holandês x Jersey. Na nova Zelândia, serviços informatizados de escolha de touros visando a obtenção de maior nível de heterose estão disponíveis. Além disto, a genética molecular apresenta elevado potencial para apresentar novas soluções neste sentido.

Um aspecto fundamental é que, assim como na criação de vacas puras, independente do sistema de cruzamento a ser adotado, a seleção baseada no valor genético de touros provados é fundamental para o sucesso do empreendimento, visto que os ganhos devido a heterose não são transmitidos para a geração seguinte. O que é transmitido é a genética aditiva, sendo que a maior parte do ganho genético obtido em bovinos de leite deve-se ao uso intensivo de inseminação artificial com touros provados.

Deve-se considerar ainda que pesquisas sobre sistemas de cruzamento demandam longo tempo para a obtenção de resultados e que a maioria das instituições de pesquisa que estudam cruzamento entre raças especializadas ainda não possuem resultados de longo prazo, exceto na Nova Zelândia. Além disto, para qualquer espécie em que se utilize o cruzamento nas estratégias de recursos genéticos não existe um único sistema de cruzamento que satisfaça as necessidades de todos os produtores. Este fato é muito evidente na bovinocultura de leite, onde os sistemas de produção são bastante diversos, em especial no Brasil. Embora várias pesquisas tenham sido feitos, é preciso aliar informações econômicas aos dados obtidos e procurar transportá-los aos vários sistemas de produção considerando clima, topografia, disponibilidade de forragens, sistemas de pagamento de leite e outras mais antes da recomendação generalizada. Devido a diversidade de sistemas de produção essa tarefa não é fácil, embora a discussão mais embasada em torno da utilização de cruzamentos já esteja acontecendo na maior parte dos países com expressão em bovinocultura de leite. Enfim, ao adotar um determinado sistema para o cruzamento entre raças é importante aproveitar pontos fortes de cada uma das raças que participam, procurando maximizar os efeitos genéticos (heterose e complementariedade), porém sem desconsiderar as peculiaridades de cada unidade de produção de leite.

Referencias Bibliográficas
BOURDON, R.M., Ed. Understanding Animal Breeding, p.523 p.ed. 2000.
CARAVIELLO, D. Crossbreeding Dairy Cattle. Babcock Institute/University of Wisconsin. 2004. Disponível em https://babcock.wisc.edu/sites/default/files/documents/productdownload/du_610.en_.pdf
DAIRY_NZ. New Zealand Dairy Statistics 2010-11. 2011. Disponível em <https://www.lic.co.nz/pdf/DAIRY%20STATISTICS%2010-11-WEB.pdf>.
LOPEZ-VILLALOBOS, N.; GARRICK, D.J.; BLAIR, H.T.; HOLMES, C.W. Possible effects of 25 years of selection and crossbreeding on the genetic merit and productivity of New Zealand dairy cattle. J Dairy Sci, v. 83, p.154-63, 2000.
MCALLISTER, A.J. Is crossbreeding the answer to questions of dairy breed utilization? J Dairy Sci, v. 85, p.2352-7, 2002.
POLYCARPO, R.C.; MARTINEZ, J.C. Cruzamento em gado leiteiro - novidades lácteas. 2007. Milkpoint. Disponível em <https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/melhoramento-genetico/cruzamento-em-gado-leiteiro-novidades-lacteas-38687n.aspx>.
SORENSEN, M.K.; NORBERG, E.; PEDERSEN, J.; CHRISTENSEN, L.G. Invited review: crossbreeding in dairy cattle: a Danish perspective. J Dairy Sci, v. 91, p.4116-28, 2008.
ZONNEVELD, L. The Use of Crossbred Sires (Holstein-Friesian/Jersey) in the New Zealand Dairy Industry. A Farmers Perspective. 2010. Disponível em <https://edepot.wur.nl/166369>.


1 Professor do Depto de Prod. Animal e Alimentos - Universidade do Estado de Santa Catarina – Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/UDESC)
  2 Doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal - CAV/UDESC

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EDUARDO NABUCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS

EM 27/12/2017

Alguém tem informações acerca da FIV em vacas jersey? Viabilidade, per central de prenhezes e nascimentos etc? Desde já agradeço desejando um feliz natal a todos.
NEVIO PRIMON DE SIQUEIRA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/11/2013

Gostaria inicialmente de me desculpar com o André, pois o artigo inicial é de autoria dele e gostaria de sua licença para poder responder os questionamentos direcionados a mim.
Quanto ao cruzamento de touro gir PO com femeas de sangue jersey(cruzadas) não tenho experiencia pois costumo trabalhar com animais mais especializados, me permitindo o uso do 5/8 pois nesse grau de sangue já estão mais presentes as caracteristicas que eu desejo nos animais para produção de leite. Quanto ao comentario do Maurilio, não tenho certeza do grau de sangue dos animais que usei no inicio da criação pois foram animais comprados ( ficaram na compra da propriedade) e eu não saberia qual o grau de sangue exato, mas nesses graus de sangue não acho que teria grandes problemas com os uberes, considerando sempre que use touros com composto de uberes positivo e quanto a produção acredito também que não fugiria das médias que obtive nos cruzamentos que fizemos no inicio do uso de touro jersey, pois como já falei, nossos resultados foram realmente bons quanto a produção, persistencia de lactação, ordenha sem bezerro ( e sem ocitocina) e conformação de úberes. Espero ter ajudado, abraço , Névio
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 30/10/2013

Prezados

Como minha experiência de Sul do Brasil e minhas pesquisas são focadas em raças leiteiras europeias, prefiro não emitir opinião sobre os cruzamentos Europeu x Zebu, onde muitas informações podem ser obtidas a partir de pesquisas realizadas pela Embrapa, universidades e empresas estaduais de pesquisa agropecuária.
EMÍLIO CINTRA IOVINO

JAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/10/2013

Névio,
e touro gir PO em novilhas mestiças de jérsey ou bem jérsey, o que vc acha ?
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 08/10/2013

Prezado Eder
Entendo que sua questão dificilmente pode ter uma resposta única, visto que a precocidade sexual, além das diferenças raciais, apresenta grande influência de fatores ambientais, com destaque para alimentação, além da individualidade dos reprodutores. Como a bovinocultura de leite tem aumentado muito o emprego da inseminação artificial, dificilmente encontram-se trabalhos de pesquisa que apresentam resposta para sua pergunta. Como trata-se de uma característica reprodutiva, razoável heterose pode ser esperada, de tal forme que a idade à puberdade esperada é um pouco inferior à média das raças Holandesa e Jersey. esta heterose não tem confirmação na literatura para touros, podendo ser demonstrado para novilhas em um trabalho nos estados Unidos (Getzewich, 2005).
EDER

BARRA DO OURO - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/10/2013

UM MACHO F1 ATINGE SUA PRECOCIDADE SEXUAL COM QUANTOS MESES
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 08/10/2013

Prezado Adilson
Caso o senhor não utilize inseminação artificial, a opção de produzir um touro a partir do acasalamento de animais de alto valor genético está correto, devendo neste caso preferentemente utilizar semen de toruro Jersey provado. Entretanto, caso venha a utilizar inseminação artificial o cruzamento rotacional utilizando touros provados de ambas as raças pode apresentar resultados mais seguros.
Infelizmente não tenho fotos de touros mestiços, visto que aqui no Sul do país os produtores que utilizam cruzamento normalmente realizam cruzamento rotacional.
ADILSON PEREIRA

IPATINGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/10/2013

Boa noite!

Será que estou no caminho certo? Estou apostando em um reprodutor filho de boi Jersy PO com vaca holandesa de alta lactação. O que me aconselha de tal acasalamento. Ainda, caso tenha fotografias de filhas de reprodutor Jersolando, fineza me enviar. Parabéns, pelo jeito que abordaram o assunto, muito técnico e direcionado. Grato.
EMÍLIO CINTRA IOVINO

JAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/08/2013

Névio,
o contato é,
emilio.cintra@gmail.com

Névio, estou com planos de fazer elas cruzarem com o SIMENTAL, o que vc acha ?
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 20/08/2013

Prezado André
O meu entendimento é que nós temos várias raças ou grupamento genético com elevado potencial para obtenção de um adequado retorno econômico ao produtor. Os dados gerados pela pesquisa podem nos auxiliar na definição de qual o recurso genético mais indicado para cada propriedade ou modelo de produção. Eu entendo que o futuro não está em um determinado recurso genético (como o caso da raça Jersey que o senhor comentou), mas que a diversidade destes recursos irá ampliar nossas possibilidades de desenvolvimento da pecuária leiteira, devido a enorme diversidade de modelos de produção em nosso país.
ANDRÉ LUIZ TEIXEIRA

LORENA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/08/2013

boa tarde! Andre vc acha o tem certeza que o futuro é o sangue de jersey desde já obrigado
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 20/08/2013

Olá Valdinei
Obrigado pelos comentários. Em qualquer sistema de cruzamento o maior potencial de obtenção de resultados superiores pode ser esperado nos animais 1/2 sangue, devido a elevada heterose. Como fica difícil manter este nível, os sistemas rotacionados entre as raças são aqueles que conseguem a maior proximidade em relação à primeira geração.
VALDINEI

QUATIGUÁ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/08/2013

Caro, Parabéns, pela dissertação sobre o assunto, foi técnico, e perfeito, porem para o pequeno produtor, tudo isto fica muito complexo, pois normalmente fica muito difícil manter as matrizes, em fim, para a produção de leite o melhor, seria 1/2 sangue ou 5/8 Holandês c/ 3/8 Jersey?
Grato
NEVIO PRIMON DE SIQUEIRA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/08/2013

Emilio, se puder passar seu contato eletronico para que eu te mande algumas fotos. Tenho poucas pois algumas estão em outro micro e algumas eu ainda não fotografei. No inicio da criação tivemos muitas outras cruzadas resultantes de girolandas com touro jersey que infelizmente não foram fotografadas mas posso assegurar que eram muito parecidas com essas que eu tenho atualmente.
Abraço,
Névio
EMÍLIO CINTRA IOVINO

JAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/08/2013

Névio, pode me enviar as fotos citadas acima ? é porque quero inseminar 4 novilhas girolandas com o jérsey, e estou curioso para ver o resultado. Pode enviar ?
NEVIO PRIMON DE SIQUEIRA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/08/2013

CAro Silvio, na minha experiencia de cruzamentos entre vacas girolandas com touro jersey obtive vacas muuito boas, com bons úberes, persistentes na lactação e aceitavam ordenha sem bezerro, inclusive com vacas bem azebuadas ( gir ). Tenho inclusive algumas fotos de algumas delas, por isso estranhei um pouco seu comentario. Cabe lembrar tambem que os "desastres" a que se refere são devido às vacas azebuadas e não ao jersey, mas ainda assim eu tive otimos resultados. Abraço...
SILVIO ANDRÉ BIZINOTTO

EM 13/08/2013

O cruzamento entre as raças puras eu não tenho conhecimento. Mas o cruzamento de Jersey em cima do rebanho leiteiro de Minas Gerais até Rondônia observamos um desastre na qualidade de ubere. Devido ao grau de sangue zebuíno existente nestes rebanhos.
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 13/08/2013

Está correto Névio, é o 5/8 Jersey : 3/8 Holandês
GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/08/2013

Olá Névio! Nas minhas contas o resultado genético do cruzamento da F2 com touro 100% jersey será: 62.5% Jersey e 37.5 % Holandes. Obrigado.
ANDRÉ THALER NETO

LAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO

EM 12/08/2013

Névio
Obrigado pela observação. Ao utilizar a figura eu não tinha observado o erro de digitação

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