O IMA recomenda que os atestados de vacinação contra brucelose sejam prontamente entregues (ou enviados) ao escritório, após a vacinação. O produtor que não vacinar contra brucelose é passível de ser multado no valor de 25 Ufermgs o que equivale a R$ 98,6/bezerra, tendo como base o número de fêmeas de 0 a 12 meses da última declaração prestada ao IMA em ficha cadastral. Já o produtor que deixar de declarar a vacinação contra brucelose ao IMA está sujeito a multa em 5 Ufemgs, valor de R$ 19,72/bezerra.
Exames brucelose e tuberculose
Dentre as atividades do PNCEBT, é também obrigatória a apresentação de exames negativos de brucelose em determinadas situações, a exemplo do trânsito com finalidade de reprodução para outros estados. “As fêmeas vacinadas entre 3 e 8 meses com a vacina B19 somente poderão ser submetidas ao teste de diagnóstico de brucelose a partir dos 24 meses de idade, quando os anticorpos vacinais já não estarão mais presentes no organismo do animal, evitando a ocorrência de resultados falso positivos”, esclarece a médica veterinária.
Já para a
tuberculose, que nos animais não tem tratamento ou vacina, é recomendado que só sejam adquiridos animais
mediante apresentação de exame negativo. A mesma medida deve ser utilizada para brucelose, evitando-se a forma mais comum da introdução das doenças nos rebanhos.
Colaboração e corresponsabilidade
A coordenação do PNCEBT na Gerência de Defesa Animal vem organizando reuniões on-line com as coordenadorias e escritórios do IMA em todo o estado. O objetivo é revisar os procedimentos recomendados para aumento dos índices de vacinação contra brucelose nos municípios e acompanhar regularmente as atividades realizadas pelos servidores. “E, ainda, incentivar a divulgação e discussão sobre o assunto por meio de videoconferências entre os servidores dos escritórios e os médicos veterinários cadastrados e vacinadores de cada região,” anuncia.
A servidora comenta que o esforço da coordenação é manter, mesmo no período de trabalho remoto, uma comunicação participativa, direta e clara em busca da padronização das atividades e da aplicação das correções de problemas ou obstáculos que forem surgindo. “Para tanto, contamos com o interesse e empenho de todos para mobilização dos produtores, estabelecimentos que vendem vacina contra brucelose, médicos veterinários autônomos cadastrados, vacinadores e prefeituras, mesmo com as limitações do período pandêmico atual”, convoca.
Saúde Pública
Vacinar as bezerras contra brucelose, doença que causa impacto na saúde pública e na economia do estado é essencial para manutenção da sanidade de nossos rebanhos e a qualidade dos produtos de origem animal, argumenta Luciana. “A brucelose é uma das causas de perdas econômicas na pecuária, já que pode provocar queda na produção de leite, perda de peso dos animais e aborto. A doença é causada pela bactéria Brucella abortus, sendo classificada como uma zoonose, pois pode ser transmitida do animal infectado para o ser humano”, esclarece.
Para mais informações sobre a brucelose, consulte a cartilha elaborada pelo IMA.
As informações são do IMA, adaptadas pela equipe MilkPoint.