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As grandes oportunidades do mercado de queijos no Brasil

VÁRIOS AUTORES

PANORAMA DE MERCADO

EM 05/02/2015

3 MIN DE LEITURA

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Um grande potencial de crescimento em faturamento e em volume associado a uma ainda incipiente diferenciação de produtos na ponta consumidora (o que indica um bom potencial de diferenciação de preços). É o que sinaliza um relatório sobre as tendências futuras do mercado brasileiro de queijos, disponibilizado pela Mintel (brasil.mintel.com/) ao MilkPoint Mercado, numa parceria de conteúdo recentemente estabelecida entre as duas empresas. Neste artigo, apresentamos parte das informações e as conclusões mais importantes deste estudo.

Tamanho & crescimento

Segundo a Mintel, o mercado brasileiro de queijos, que cresceu em volume 9,4% ao ano e em faturamento total 7,7% ao ano no período de 2006 a 2013, deverá aumentar seu ritmo de crescimento até 2017. A projeção da empresa de pesquisa é de que os volumes vendidos cresçam, em média, 11,4% ao ano entre 2014 e 2017, e os valores anuais de venda 11,1% ao ano, no mesmo período (observe no gráfico 1 a evolução de valores e volumes de queijo no Brasil).

Gráfico 1. Brasil - Tamanho do mercado de queijos (Volume e Valor) e projeções até 2017

Fonte: Dados relatório da Mintel

Desta forma, este mercado deverá atingir R$ 20 bilhões em vendas em 2017. Um ponto interessante é a relação entre o crescimento de volume e a evolução do faturamento anual do setor. Até 2013 o principal fator de crescimento do setor foi o volume (que cresceu 9,4% ao ano contra um crescimento de 7,7% do valor). Entre 2014 e 2017, segundo o trabalho da Mintel, o volume segue crescendo mais (11,4% ao ano), mas o valor cresce quase na mesma dimensão (11,1%). Ou seja, o crescimento em volume, que foi 22% maior que o crescimento em valor até 2013, passa a ser “somente” 2,8% maior que o crescimento em valor de 2014 a 2017, indicando que, na cesta de produtos, são incluídos produtos de maior valor agregado.

Consumo per capita

O consumo per capita de queijos no Brasil teve crescimento médio anual de 8,3% ao ano entrre 2006 e 2013 segundo a Mintel. Esta evolução levou o consumo brasileiro a uma média per capita de 5,3 kg por ano, que já é maior do que o consumo verificado no México (mercado ao qual normalmente somos comparados quando avaliam-se o tamanho e o potencial de determinado mercado, o interesse em investimentos multinacionais, entre outros parâmetros).

A projeção da Mintel é de que cheguemos a um consumo per capita de 8 kg de queijos por habitante ano em 2017, projetando um crescimento anual médio de 10,5% entre 2014 e 2017. Atingindo este consumo, teremos ainda um consumo igual a medade do consumo americano (veja no gráfico 2 a evolução e projeção do consumo per capita nos três mercados mencionados).

Gráfico 2. Brasil - Evolução e projeção do consumo per capita de queijos

Fonte: Dados do relatório da Mintel

Diferenciação de produtos

Segundo a Mintel, o perfil de consumo de queijos no Brasil é ainda muito baseado em queijos “convencionais”, como a muçarela, o queijo prato e o requeijão. Esta informação é confirmada pelos dados da ABIQ (Associação Brasileira das Indústrias de Queijo) sobre a participação das diferentes categorias de queijos no total produzido no país (observe o gráfico 3); quase 70% do volume é produzido em muçarela, queijo prato e requeijão.

Gráfico 3. Brasil - Participação das categorias no volume total de produção de queijos

Fonte: ABIQ

Uma informação interessante da pesquisa realizada pela Mintel indica a penetração de diferentes tipos de queijos; numa amostra de 1.500 adultos acima de 16 anos, verifica-se o percentual de entrevistados que já consumiu cada tipo de queijo. A conclusão é de que há muitas oportunidades de crescimento da penetração (e, portanto, do consumo) de queijos de maior valor agregado (observe a penetração de diferentes tipos de queijos no gráfico 3).

Gráfico 4. Penetração de diferentes tipos de queijos (*)

Fonte: Dados do relatório da Mintel

Caso queira ter acesso a publicação completa, bem como a outros relatórios sobre tendências no consumo de derivados lácteos, contacte a Mintel pelo email brasil@mintel.com ou pelo telephone 0-800-095-9094 (Ramal 1). Mais informações Mintel: brasil.mintel.com


ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.

CARLOS EDUARDO PULLIS VENTURINI

Economista formado pela ESALQ/USP; Coordenador de Conteúdo do MilkPoint Mercado

VALTER GALAN

MilkPoint Mercado

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MARINALDO GOMES DE OLIVEIRA

RECIFE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/08/2020

Ah, perdão. Gostaria de parabenizar a equipe pelo desenvolvimento e pela publicação do presente trabalho.
MARINALDO GOMES DE OLIVEIRA

RECIFE - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/08/2020

Boa tarde, senhores.
Busco informações mais detalhadas sobre a produção de queijos no Brasil, importação e exportação (consumo aparente), se possível por tipo de queijo. Também, caso seja possível, coletar dados de produção/consumo por região seria muito mais interessante.
Ficaria muito grato se obtivesse as informações no formato desejado.
PAULO RICARDO

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 04/04/2017

Valter, boa tarde.

É possível compartilhar comigo o trabalho por completo?

Obrigado

Paulo.
VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/03/2017

Olá Lutiely,



Sugiro buscar a ABIQ (Associação Brasileira da Indústria do Queijo) - https://www.abiq.com.br



Abraço,



Valter
LUTTIELY

GOIÂNIA - GOIÁS - ESTUDANTE

EM 16/03/2017

Olá sou da PUC goiás, e estou procurando dados sobre a demanda de queijos no Brasil. Tem alguma fonte posterior a publicação desse relatório para analisar os dados?
JAIR JORGE LEANDRO

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/02/2017

Concordo. As oportunidades são imensas e temos que aumentar o consumo per capita, porém a situação econômica atual e de curto prazo não animadoras...mas vamos continuar crescendo, mesmo em ritmo mais lento.
VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/02/2017

Olá Jair,



Obrigado pelo comentário!



Realmente o cenário no início de 2015 demonstrou-se otimista para os anos de 2015 e 2016. No entanto, as oportunidades no mercado brasileiro de queijos seguem sendo bastante grandes, seja nos queijos commodity (como a Muçarela e o Prato), trabalhados em apresentações diferentes (hoje vemos um "boom" do produto fatiado, em embalagens tipo "abre-e-fecha"), no mercado de foodservice (pouco explorado pelas empresas brasileiras e que tem especificidades bastante grandes), no mercado de queijos finos, etc.



Tantas são estas oportunidades que vemos muitas multinacionais entrando aqui no nosso mercado (como no caso recente da aliança entre Leprino e PIC NIC).



Forte abraço!



Valter
JAIR JORGE LEANDRO

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/02/2017

Extremamente otimista esse relatório...se chegarmos a 6,0 kg per capita em 2017 já será um grande avanço.
VALTER BERTINI GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/01/2017

Olá Daniel,



Os dados são de um relatório da Mintel de 2014.



Abraço,



Valter
DANIEL BATISTA MEIRA JÚNIOR

CAMPINA GRANDE - PARAIBA - ESTUDANTE

EM 24/01/2017

Queria saber que ano foi publicado os dados da Mintel.

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