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Exportações e food services - algo a ver?

ROBERTO DENUZZO

EM 29/08/2016

2 MIN DE LEITURA

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Nos últimos tempos, com a persistência da crise no mercado brasileiro, mais se tem ouvido falar que a exportação pode ser uma saída relevante para a indústria nacional. Mas sempre nesta discussão, além dos tradicionais problemas do “custo Brasil”, temos também a questão do acesso aos mercados e da competitividade intrínseca de cada cadeia.

No caso dos lácteos, o Brasil é muito mais um importador do que exportador, mas mesmo assim, acredito que existam oportunidades a serem desenvolvidas – principalmente com as redes internacionais de food services já presentes no Brasil. Destaco que, quando estas operações de food services internacionais presentes no Brasil aprovam um fornecedor, já temos meio caminho andado para exportar – normalmente se tem uma especificação global dos itens principais. Muitas vezes, a barreira é nossa própria equipe de vendas, que não está ligada na oportunidade e se ela aparece, a tendência é descartá-la pelo desconhecimento dos processos de exportação.

Logo, sugiro um “check list” das ações para tentar explorar algumas oportunidades que eventualmente estão disponíveis e não foram exploradas (não custa nada, somente trabalho!):

- Alerte sua equipe comercial que qualquer tema ligado a exportação interessa, para que eles não descartem esta informação – ao contrário, estimule que a equipe traga este tipo de oportunidade;

- Se a empresa já atende redes internacionais (fast foods, restaurantes, catering aéreo, refeições coletivas, hotéis, etc.) verifique o tipo de produto fornecido – pode ser que já existam oportunidades latentes só por esta análise;

- Faça uma “limpeza” do seu preço – impostos, fretes locais, comissões – isso tudo pode ser desconsiderado para a exportação, que muitas vezes, tem linhas de crédito específicos. Claro que precisam ser somados os fretes internacionais, se for o caso – mas como a carga tributária é gigantesca, é importante fazer a conta certa. Além disso, fale com seu banco sobre qual câmbio utilizar e a validade.

- Escolha mercados tradicionalmente importadores – temos sempre a tendência de iniciar pelo Uruguai ou Paraguai, por serem mais acessíveis por via terrestre, mas no caso dos lácteos, pode não ser a melhor escolha. A região do Caribe, por exemplo, é grande importadora e tem volumes que viabilizam operações – além disso, são 7 a 10 dias navais, o que nos coloca em boas condições.

- Persista – as operações de exportação não são obtidas do dia para noite, principalmente em produtos de valor agregado. É preciso ter amostras, documentações, etc. Mas entre 6 meses a um ano, poderão gerar receitas importantes e estáveis!

Finalmente, o fato do Brasil não ser um exportador tradicional, nos permite iniciar com produtos já fornecidos ao food services, o que facilita para todos!
 

ROBERTO DENUZZO

Diretor da RDC Consultoria. Executivo experiente no ramo de alimentos, com mais de 25 anos de experiência no setor.

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