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SP: Instituto de Zootecnia faz cruzamento bovino e produz leite A2

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/08/2016

2 MIN DE LEITURA

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O Instituto de Zootecnia de Nova Odessa (SP) desenvolveu uma pesquisa pioneira para produzir um tipo de leite que não causa alergia pela proteína presente na bebida. Os pesquisadores observaram a composição genética dos animais e realizaram o cruzamento apenas entre os rebanhos que apresentaram a proteína beta caseína (A2) no organismo. 

Enquanto o leite comercializado tem apenas 11% da presença da proteína A2, no leite dos animais melhorados geneticamente (analisados na pesquisa) a existência de beta caseína sobe para 88,5%. A ideia é disponibilizar para consumo o leite que, de acordo com os cientistas, ajuda a evitar doenças como diabetes, problemas cardíacos e tem baixo potencial alergênico.

Cruzamento feito em Nova Odessa (Foto: Reprodução/EPTV)

"Ao agregarmos valor ao leite, contribuímos também para a melhor remuneração do produtor", explicou o diretor do Centro de Pesquisa com Bovinos do Leite, Anibal Eugênio Vercesi Filho. Para a pesquisa, foram analisados os perfis genéticos de 385 matrizes da raça Gir Leiteiro. De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa com Bovinos do Leite, o objetivo é formar um rebanho de animais com a genética da beta caseína e que produzam leite com a A2.

Os resultados do estudo apontam uma vantagem para a raça Gir Leiteiro devido à elevada presença do gene que decodifica a proteína.


Instituto descobriu leite 'antialérgico' com cruzamentos de rebanhos (Foto: Reprodução/EPTV)

No projeto, participaram pesquisadores do IZ em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal e com a Associação Brasileira de Criadores do Gir Leiteiro (ABCGIL). "Assim, em médio prazo, o Instituto de Zootecnia poderá fornecer leite contendo apenas a proteína beta caseína A2. Além disso, as matrizes e reprodutores passarão essa mesma característica aos seus descendentes", ressaltou. 

Saiba mais: 

Leite A2: dependendo da genética, as vacas podem produzir leite com proteínas (beta-caseínas) A1 e/ou A2. A diferença entre elas é de apenas um aminoácido (histidina na A1 e prolina na A2). As consequências são inúmeras, mas vamos ressaltar as duas principais: diminuição do potencial alergênico e maior rendimento para derivados. A raça Gir leiteiro é uma das que produz o leite A2. Ainda há muita discussão na comunidade científica sobre o baixo potencial alergênico do leite A2. Enquanto isso, indústrias australianas e japonesas aumentam as vendas ofertando o leite A2 no mercado. A procura pelos consumidores é alta, mesmo com apenas 2,5% da população mundial alérgica às proteínas do leite. O trabalho de marketing é o responsável pela alta procura, associando o consumo do leite A2 com melhor digestão e prevenção de várias doenças. Fonte: Sete oportunidades em leite fluido pouco exploradas pelas indústrias brasileiras

Vale a pena ler também: 

Leite A2 ganha cada vez mais espaço no mercado mundial

As informações são do G1, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

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