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Simbióticos: um conceito em evolução

VÁRIOS AUTORES

ADRIANE ELISABETE ANTUNES DE MORAES

EM 28/09/2020

2 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 28/01/2021

Os simbióticos são uma combina de microrganimos probióticos e prebióticos  e sua utilização aumenta a potencialização dos benefícios à saúde fornecidos por derivados lácteos processados pelas indústrias de laticínios

O campo dos alimentos funcionais simbióticos (synbiotics em inglês, com "n" para se referir especificamente ao referido conceito) eram definidos de uma forma bem simples: alimentos com uma combinação de probióticos e de prebióticos. De fato, a palavra foi formada pelo prefixo grego “ syn” que significa "junto" e o sufixo “ biótico” que quer dizer “para a vida”.

O mercado global de alimentos simbióticos compreende produtos lácteos, bebidas, cereais para café da manhã e ainda produtos para nutrição infantil, sendo que a categoria de produtos lácteos tem maior participação.

Desta forma quando uma empresa emprega uma cepa com status de probiótico e em quantidades elevadas (cerca de 100 milhões de células por porção de consumo) e um ingrediente prebiótico (como inulina, FOS, etc.) em cerca de 5g por porção de consumo, então o produto pode ser considerado simbiótico. As quantidades exatas precisam ser confirmadas de acordo com a legislação de cada país.

As vantagens desse produto poderiam estar relacionadas inclusive com a melhora da viabilidade do probiótico durante o armazenamento do produto, sendo o prebiótico um "lanchinho em potencial" para o probiótico poder se alimentar durante a vida de prateleira do produto.

Adicionalmente, para a saúde humana o consumo de alimentos simbióticos pode proporcionar inúmeros benefícios como melhora da saúde digestiva e do sistema imune, aumento na absorção de minerais, entre outros. É esperando que o mercado global de alimentos simbióticos cresça US$ 2,9 bilhões até 2020. 

Recentemente o conceito de simbióticos foi aprimorado, com participação de um time multidisciplinar composto por nutricionistas, médicos e microbiologistas e o trabalho foi publicado em uma conceituada revista (Nature Reviews). O conceito agora apresenta dois tipos de simbióticos.

Simbióticos complementares

Quando os microrganismo probióticos e os ingredientes prebióticos foram submetidos a um estudo anterior de forma independente e ambos comprovaram sua função e seguem a definição previamente preconizada de probióticos e prebióticos.

simbióticos sinérgicos

Indica que os dois adicionados juntos na formulação do alimento manifestam efeito promotor de saúde comprovado por estudos, porém, não foram avaliados separadamente (microrganismo ativo e ingrediente potencialmente funcional) e por isso não necessariamente cumprem a definição de probiótico e prebiótico, respectivamente.

Espera-se que com o emprego de simbióticos em lácteos o efeito de promoção de saúde seja potencializado e não apenas resultante da ação isolada de cada um dos agentes.

Autores:

Adriane Elisabete Antunes de Antunes1, Ramon Silva Rocha2,  Adriano Gomes da Cruz2

1 Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), Curso de Nutrição

2 Instituto  Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Departamento de Alimentos

Referências:

Market Scenário Future. Synbiotic Market Scenário. Disponível em: https://www.marketresearchfuture.com/reports/synbiotic-foods-market-4728

Swanson et al. (2020). The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics (ISAPP) consensus statement on the definition and scope of synbiotics. Nature Reviews.  Disponível em : <https://www.nature.com/articles/s41575-020-0344-2.pdf

ADRIANE ELISABETE ANTUNES DE MORAES

Docente da Faculdade de Ciências Aplicadas-FCA/UNICAMP. Graduação em Nutrição (UFPEL), Mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (FAEM/UFPEL), Doutorado em Alimentos e Nutrição (FEA/UNICAMP), Pós Doutorado no TECNOLAT/ITAL.

RAMON DA SILVA ROCHA

Programa de Pós-Graduação em Hig. Vet. E Proc. Tec. de POA, Faculdade de Veterinária,Universidade Federal Fluminense - UFF, Niterói, RJ e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Departamento de Alimentos, Rio de Janeiro, RJ

ADRIANO GOMES DA CRUZ

Engenheiro Químico, Doutor em Tecnologia de Alimentos (UNICAMP), Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Departamento de Alimentos.

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