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O crescimento chinês do leite brasileiro

POR VALTER GALAN

PANORAMA DE MERCADO

EM 03/07/2014

8 MIN DE LEITURA

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É bastante comum falar, escrever e destacar as diferentes mazelas do leite brasileiro, sejam elas relacionadas as fraudes, inadimplência, baixa produtividade média dos nossos rebanhos, ao potencial (nunca realizado!) das exportações lácteas, etc.

No entanto, em muitos aspectos, a cadeia leiteira brasileira apresentou, nos anos recentes, evoluções notáveis e comparáveis às atividades ou países de maior destaque no agronegócio. É interessante analisar estes aspectos, tentar aprender com eles e planejar um futuro mais competitivo para nossa atividade.

Consumo de Lácteos – A China Brasileira...

Como já sabemos (estes números são bastante conhecidos por todo o mercado!), o consumo (disponibilidade per capita) de leite no Brasil cresceu extraordinariamente nos últimos anos. No gráfico 01 observamos a evolução do consumo aparente (Produção + Importações – Exportações) de leite por habitante no país.

Gráfico 01. Evolução do consumo aparente per capita de leite (litros/habitante/ano)
Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do IBGE

Trata-se de um crescimento de 50 litros/pessoa/ano que, numa população de quase 200 milhões de pessoas, significam 10 bilhões de litros a mais no consumo, volume equivalente a produção total de leite da Argentina! Mas, é interessante colocar estes números em perspectiva, comparando também este crescimento com o de outras proteínas animais, como carne bovina, carne suína e de frango. Tomando um período um pouco mais curto, a partir de 2005, o gráfico 02 mostra o índice de crescimento do consumo per capita destas proteínas (o índice estabelece base 100 para o volume per capita em 2005)

Gráfico 02. Índice de crescimento do consumo per capita de algumas proteínas animais (Ano de 2005 = 100)
Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do IBGE, da Agroconsult e da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Traduzido em crescimento médio anual, o gráfico representa que o consumo per capita de carne suína cresceu em média 3,2% ao ano, o consumo de carne de frango aumentou em média 3,1% ao ano e o consumo de carne bovina praticamente não cresceu (na verdade, teve índice médio negativo, de -0,2% ao ano). No caso do leite, o consumo per capita no período analisado cresceu, na média anual, cerca de 3,3%.

É também interessante comparar a evolução do consumo brasileiro com a do consumo na China, mercado que é, há bastante tempo, o “eldorado” do crescimento de consumo de inúmeros produtos do agronegócio, o “fiel da balança” em inúmeros mercados e o foco das exportações dos principais produtores de leite do mundo. O consumo (disponibilidade) médio de leite na China é hoje de cerca de 30,2 litros/habitante/ano, bem longe dos 171 litros/habitante consumidos por aqui ou mesmo dos volumes médios de outros mercados – ou seja, há ainda um enorme mercado potencial no gigante asiático! O consumo médio naquele país cresceu, no período analisado, cerca de 4,1% ao ano, como mostra o gráfico 03.

Gráfico 03. Índice de crescimento do consumo per capita de leite – China e Brasil (Ano de 2005 = 100)
Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do USDA e do IBGE

Importante destacar que entre 2008 e 2009, a China teve um significativo decréscimo em seu consumo de leite, fruto do escândalo da contaminação de diferentes linhas de produtos lácteos com Melamina. Isto certamente comprometeu seu ritmo de crescimento e também sua produção de leite.

Como podemos perceber (o resumos destes dados de crescimento está na tabela 01), sob qualquer ponto de vista, o crescimento do consumo brasileiro de lácteos foi extraordinário.

Tabela 01. Consumo per capita e crescimento médio anual do consumo de proteína animais no Brasil e lácteos no Brasil e na China
Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do IBGE, da Agroconsult e da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Ao mesmo tempo, há ainda interessantes oportunidades de crescimento e/ou diferenciação no consumo de lácteos no Brasil:

- Aumento do consumo médio global: ainda que esta oportunidade seja cada vez menor (já atingimos 171 litros/habitante/ano e, a partir de agora, os incrementos de consumo certamente serão menores e mais lentos), há espaço para crescer; há países onde o consumo de leite ultrapassa os 200 litros/habitante/ano.

- Aumento do consumo médio em regiões onde ele ainda é menor que a média nacional: como a região nordeste do país, onde, de acordo com a última POF (Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE) o consumo médio de leite é cerca de 20% inferior à media nacional. Isto significa uma oportunidade de 1,8 bilhão de litros/ano.

- Diferenciação do consumo: que o diga o fenômeno do iogurte grego, cujo crescimento e vendas tem sido o fato novo do setor nos últimos 2 anos no mercado brasileiro. Produtos inovadores e diferenciados tem grande espaço para aumentar seus volumes, agregando valor à indústria e para toda a sua cadeia de abastecimento (a respeito de inovação na indústria láctea, interessante ler o artigo “E por falar em inovação...” recentemente publicado aqui no MilkPoint).

Produção: o crescimento está aqui!

Este formidável crescimento do consumo brasileiro pode sugerir que, dadas os problemas da produção de leite brasileira, tenhamos aumentamos brutalmente nossas importações. Como já vimos em outros análises (para maiores detalhes, clique aqui e leia o artigo “Importações voltarão a assombrar o leite brasileiro?”, recentemente publicado aqui no MilkPoint) o efeito foi justamente o oposto, tendo sido observada uma redução da importância das importações no abastecimento total do país (de cerca de 12% do total do volume produzido de leite no país, elas hoje representam cerca de 3% do total produzido).

Ou seja, o grande crescimento do consumo brasileiro de lácteos no período aqui analisado basicamente foi atendido por um crescimento equivalente na produção interna (o que também não é exatamente uma novidade, já no mesmo artigo acima mencionado - “Importações voltarão a assombrar o leite brasileiro?”, este efeito já foi comentado). No entanto, queremos aqui também analisar o crescimento da produção brasileira sob uma perspectiva mais ampla, comparando-o com o de outras cadeias do agribusiness brasileiro ou mesmo com o da produção de leite em outros países.

Inicialmente, analisamos a produção brasileira de proteínas animais e sua evolução recente. O gráfico 04 apresenta o indice de crescimento da produção de carnes bovina, suína e de frango, bem como o da produção de leite (apresentados, em números na tabela 02). Para tornar a análise mais rica, incluímos também nesta mesma comparação o índice de crescimento da produção brasileira de soja. O complexo soja (soja em grãos, óleo de soja e farelo de soja) foi o maior exportador do Agribusiness brasileiro em 2013, respondendo por cerca de 31% (aproximadamente US$ 31 bilhões) das exportações totais do nosso agronegócio no ano passado.

Gráfico 04. Brasil - Índice de crescimento da produção de proteínas animais e de soja

Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do IBGE, da CONAB, da Agroconsult e da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Tabela 02. Brasil - Crescimento médio anual da produção de proteínas animais e da soja (período 2005-2013)

Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do IBGE, da CONAB, da Agroconsult e da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Percebe-se que, no período considerado, o leite cresceu em média mais do que a produção de frango e de suínos. Estas duas cadeias possuem uma estrutura industrial bastante diferente da indústria láctea, com um nível de concentração bem mais elevado (a BRF, que também atua no leite, tem uma posição dominante nos mercados de suínos e aves, com um modelo de relacionamento com seus fornecedores bastante mais “verticalizado”, com definições claras de parâmetros de eficiência e qualidade e modelos contratuais bastante mais formalizados).

Ao mesmo tempo, o leite teve um desempenho de crescimento muito próximo ao da soja, estrela do agronegócio e pilar das exportações do setor. A soja também possui um pacote tecnológico bastante bem definido (isto seria uma vantagem para o leite?), uma carga de investimentos de Pesquisa & Desenvolvimento brutal, com grande participação da iniciativa privada no desenvolvimento de novas sementes mais produtivas, defensivos mais eficientes e aplicação de tecnologia de ponta. Além disso, o produtor de soja conta com a opção de uso de contratos futuros (grande demanda do setor lácteo há bastante tempo) para fazer a proteção dos preços que receberá por sua colheita, além de ferramentas de barter (pacote de compra de insumos e venda de parte da safra) que também funcionam como garantia da margem do produtor.

Por outro lado, comparando o ritmo de crescimento da produção de leite do Brasil com o dos principais produtores ou exportadores de derivados lácteos no mundo, percebe-se que também nesta comparação não “fazemos feio”. A tabela 03 traz o crescimento médio anual da produção de leite em alguns países, destacados pela sua participação no comércio mundial de leite ou por sua expressiva produção.

Tabela 03. Crescimento médio anual da produção de leite em países selecionados (período 2005-2013)

Fonte: Elaboração de MilkPoint Inteligência a partir de dados do USDA e do IBGE

Percebe-se, portanto, que, apesar de seus conhecidos problemas estruturais, a cadeia láctea brasileira deu, nos anos recentes, claras demonstrações de evolução e capacidade de crescimento. Se o consumo brasileiro teve o crescimento expressivo aqui apresentado, a “culpa” é, principalmente, do produtor de leite brasileiro e da indústria processadora, que tiveram capacidade de reagir e atender a esta demanda adicional. O desafio daqui para frente é desenvolver uma habilidade de coordenação que faça o produto nacional competitivo, de forma estrutural e sustentada, nos mercados internacionais e, ao mesmo tempo, adequado para atender às exigências de volume e crescente diferenciação do mercado local.
 

Outros conteúdos exclusivos e o mais completo banco de informações sobre o mercado lácteo brasileiro e mundial, podem ser encontrados no novo serviço de inteligência para o mercado de leite, o MilkPoint Mercado (www.milkpoint.com.br/mercado).

Caso tenha interesse em conhecer e interagir com a plataforma, podemos disponibilizar gratuitamente uma senha temporária para um período de “degustação”. Acesse www.milkpoint.com.br/mercado e preencha o formulário “Assine aqui” ou envie um email para inteligencia@milkpoint.com.br

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

VALTER GALAN

MilkPoint Mercado

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VALTER GALAN

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/07/2014

Prezados Senhores,



Agradeço bastante os comentários sobre o artigo!



O objetivo principal da comparação feita com a China foi o de mostrar que a velocidade do crescimento do consumo de lácteos aqui no Brasil (3,3% ao ano no período analisado) não foi tão menor do que o crescimento observado naquele país (4,1% ao ano no mesmo período). Certamente há muitas oportunidades de crescimento no consumo de lácteos chinês e a questão de maior incidência de intolerância à lactose naquele mercado deve, obrigatoriamente, ser contemplada para que estas oportunidades sejam aproveitadas.



Grande abraço a todos!



Valter
EDMUNDO MONTALVAO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/07/2014

Prezado Valter,



Só para complementar meu comentário a respeito do seu artigo, concordo inteiramente com sua análise a respeito da oportunidade de negócio que o mercado chinês representa para os produtores brasileiros. Meu comentário derivou do fato de eu mesmo sofrer de intolerância à lactose, e por isso, ter-me interessado pelo assunto. Minha alimentação, durante décadas, baseou-se no consumo de leite e derivados. Subitamente, e muito a contra-gosto, vi-me obrigado a limitar enormemente meu consumo de leite e derivados. Mas eu seria um grande consumidor de produtos lácteos sem lactose. Só para ficar no mercado brasileiro, é enorme a quantidade de pessoas que padecem dessa intolerância. Mas faltam produtos  com esse perfil. Conheço apenas um leite longa vida da Piracanjuba com baixo teor de lactose. É muito pouco. Já tomei leite fresco sem lactose nos Estados Unidos, e ele ma caiu muito bem. Infelizmente, não o temos aqui no Brasil.

Há um gigantesco mercado, em nosso País, de potenciais consumidores de produtos sem lactose, que poderia ser explorado, antes mesmo de avançarmos em direção à China, cujo mercado deixa o nosso no bolso. Para os empreendedores que pretendem dar esse salto, há uma máxima a ser considerada: é preciso conhecer o perfil de seu cliente antes de lutar por uma fatia de mercado. Por isso, é importante saber que o chinês tem muito mais intolerância ao leite do que nós. Se nossos empreendedores começarem a desenvolver produtos para os brasileiros com intolerância, logo poderão vender produtos na China sem qualquer restrição dos clientes asiáticos. É uma enorme oportunidade, como bem destacou o seu artigo.



Cordialmente,



Edmundo
EDMUNDO MONTALVAO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/07/2014

Prezado Fernando,



Obrigado pelo comentário. Coincidentemente, há um artigo da Milkpoint que trata do assunto, com muito mais detalhes técnicos. Veja em https://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/leite-saude/intolerancia-a-lactose-parte-1-etiologia-epidemiologia-e-prevalencia-25559n.aspx



Cordialmente,



Edmundo
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 07/07/2014

Estou de pleno acordo com o Sr. Edmundo, do DF.

Eu sei, como Veterinário que sou, que os orientais têm realmente muito mais intolerância à lactose que os ocidentais. Não somente eles mas, também os africanos.

Só não sabia que este índice era tão alto assim.

Acredito que este alto nível de intolerância à lactose esteja mais ligado a baixa ingestão de leite desde tenra idade, ou seja logo após o desmame, do que a problemas de órdem hereditários ou de raças.

Sabemos que o leite materno também contém lactose em quantidade até superior ao de vaca e que, mesmo assim quase todas as crianças são amamentados no seio materno até certa idade.

Acredito ainda que, se as crianças orientais passarem a receber leite de vaca ou derivados dele, logo após a desmama, esta percentagem de intolerância à lactose seria bem menor.

Tenho vontade de saber a opinião dos "experts" no assunto, que é muito interessante e precisa ser melhor explicado.

Outra dúvida que tenho é se  o leite sem lactose é totalmente livre dela ou a possui em baixas quantidades.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.
FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 06/07/2014

Parabens, professor Valter, pelo artigo tão bem escrito e com tantos dados estatísticos.

Sou um defensor ferrenho do leite e produtos lácteos como alimentos.

Acredito que o consumo citado por  V. Senhoria, seja de leite e produtos lácteos e não de leite apenas.

Quando se fala em aumento do consumo de leite ou litros consumidos, tem-se a impressão que se trata somente de leite. Percebe-se pelos comentários esta interpretação dúbia.

Atenciosamente,

Fernando Melgaço.
EDMUNDO MONTALVAO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/07/2014

A prevalência de um maior consumo de chá na china, assim como em toda a Ásia é porque é altíssima a intolerância à lactose entre os asiáticos adultos (90%). Não é sem razão que as receitas asiáticas dificilmente contêm leite. Esse quadro é diferente na Europa, onde a intolerância à lactose é muito baixa (< 20%), e nas Américas (50%). Talvez o caminho para a exportação de leite para a Ásia passe por vender produtos sem lactose.
WILLEM VAN DER VLIET

CAIÇARA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/07/2014

Quais os 10 maiores gargalos da pecuária leiteira nacional?
NERY REPRESENTAÇÕES COM.

FEIRA DE SANTANA - BAHIA - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 04/07/2014

        No Brasil a realidade é os custos , se o leite continuar com os preços acessível ao bolso da população de baixa renda, teremos um consumo acelerado , pois é bem diferente da realidade chinesa, eles se preocupam mais com o que está consumindo do que o preço ofertado, eles tem a cultura do chá para subististuir o leite.

        Pessoal nós não precisamos exportar nossas riquezas, precisamos concentrar mais qualidade aos nossos produtos e uma boa oferta e assim a procura aumenta cada vez mais, nossas crianças precisam de produtos de qualidade e preços acessível a nossa realidade.
SÉRGIO ALVES CÂNDIDO

LAVRAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/07/2014

Seria o excesso constante. Então precisamos exportar e ser competitivos.
ROELOF HERMANNES RABBERS

CASTRO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/07/2014

Será que se deflacionar estes indices teriamos os mesmos indicativos?
CARLOS ALBERTO T. ZAMBONI

MOCOCA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 03/07/2014

Parabéns Valter. Brilhante artigo.Didático, de fácil entendimento



Realmente transitamos nos últimos anos em uma trajetória com equilíbrio entre o aumento de Produção e o Consumo Brasileiro. A partir de 2014 deveremos ter um olhar um pouco mais apurado sobre a manutenção desse equilíbrio. No meu entendimento poderemos estar entrando em uma rota onde a Produção estará mais aquecida do que o Consumo.



abs



Zamboni

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