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Rico em cálcio e com poder emagrecedor, iogurte nunca foi tão consumido no Brasil

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/04/2013

4 MIN DE LEITURA

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 O iogurte nunca esteve tão em alta entre os brasileiros. Pesquisas mostram que o consumo per capita dobrou por aqui na última década. Somam-se à boa fase da iguaria um certo frisson causado pelo lançamento das versões light do chamado iogurte grego e estudos recentes revelando o poder emagrecedor desse nutritivo derivado do leite.

Levantamento da Universidade do Tennesee, nos Estados Unidos, atesta que as gordurinhas podem ser derretidas graças ao cálcio: no iogurte, ele tem a vantagem de estar biodisponível (capacidade de uma substância de ser absorvida e usada pelo organismo). A nutricionista Simone Maia lembra que há outras pesquisas em torno do tema exaltando, especificamente, a perda de medidas abdominais. “A conclusão é que quem tem o hábito de ingerir diariamente iogurte perde mais barriga. Isso juntamente com uma dieta de baixa caloria, claro” explica.

Para chegar a esses benefícios, portanto, é bom caprichar na dose do cálcio. Ele está presente em amêndoas, alguns feijões e vegetais escuros, mas é no leite e seus derivados que aparece em sua melhor forma. O recomendado é que o consumo mínimo de cálcio, por dia, fique entre 1.000mg e 1.200mg. No caso do iogurte, três porções de 100g, cada, bastariam. Mas cuidado: tem muita gente que escolhe no supermercado uma mistura de cenoura com mel, por exemplo, pelo aspecto saudável, mas que na verdade é supercalórica. Se o objetivo é emagrecer, o mais prudente seria lançar mão do light, do zero e/ou do desnatado, ou seja, com pouco ou nenhum grama de açúcar e gordura.

A boa nova para os fãs do “creme” azedinho é a chegada da versão leve do iogurte grego. O tradicional já tinha conquistado o paladar do brasileiro no ano passado. Mas, flutuando entre 110 e 150 calorias e até 5g de gordura, preocupou o público que vive de olho na balança. Agora, as indústrias enxugaram a tabela nutricional do produto e criaram potes menos gordurosos. O da Nestlé tem entre 73 e 78 calorias, e 1,9g e 2,2g de gordura (dependendo do sabor, de morango ou maracujá). A Vigor aposta na primeira opção zero gordura da categoria, com 46 a 49 calorias (nos sabores tradicional e morango).

A notícia entusiasmou nutricionistas e consumidores, mas só esta semana começa a se tornar realidade por aqui. Até então, os poucos produtos que chegavam às prateleiras logo sumiam. Ambas as marcas anunciaram que os lançamentos, ainda tímidos, foram feitos no início do mês, e que a partir de agora os supermercados estarão totalmente abastecidos. Nas redes sociais, os internautas procuram, trocam informações sobre onde encontrar, dão dicas de receitas.

“O maior erro que vejo é com as misturas que costumam ser feitas em casa. Não adianta encher o pote com sucrilhos ou granolas açucaradas, por exemplo”, alerta Simone. “Fruta, eu nunca gosto de restringir muito o consumo. O morango, por exemplo, pode dar uma bela combinação, e pouco calórica”.

A chef Tiana Rodrigues, do Universo Orgânico, no Leblon, adora apostar no sabor do mix de frutas vermelhas com o gosto azedo do iogurte de consistência mais firme. Em suas receitas, ela recorre a uma boa seleção de berries, entre mirtilos, amoras, framboesas e até a exótica goji, fruta nascida nas montanhas do Tibete que vem se destacando como alimento rejuvenescedor, graças a propriedades antioxidantes. Grãos como chia e linhaça também podem render shakes. Nas próximas páginas, confira as receitas “brunch energético”, “frutas vermelhas” e “shake matinal” dela.
À frente do Spa Posse do Corpo, em Petrópolis, o endocrinologista Alfredo Cury é outro que adora inventar misturas para estimular o aumento do consumo do iogurte entre seus clientes (nesta reportagem, é o autor das receitas “pudim light”, “molho para saladas” e “smoothie de frutas”). Ele exalta a versatilidade do produto, que pode virar ingrediente em pratos frios ou quentes.

“O uso mais comum é para temperos de saladas e sopas. Mas pode ser um substituto do creme de leite em preparações como estrogonofe ou saladas que levariam maionese. E também serve para fazer bolos e produtos de panificação”, cita.

Se o assunto são os benefícios do iogurte, Alfredo lembra que não dá para deixar de fora a boa influência dele no intestino. “Os iogurtes em geral, independentemente de sua classificação, são considerados probióticos, ou seja, contêm microorganismos vivos, bactérias capazes de promover o equilíbrio da flora intestinal, além de melhorar a imunidade, aumentar a absorção de minerais e vitaminas e aliviar a constipação”, diz o médico. Neste quesito, o Activia, da Danone, ganhou fama com suas ações publicitárias, instigando o consumidor a testar “ou ter seu dinheiro de volta”.

As prateleiras de supermercados e lojas de produtos naturais demonstram, com uma sorte de opções cada vez maior, a tendência do brasileiro de encher mais o carrinho com iogurtes. Para não sair da dieta, o ideal são os que contêm até 80 calorias. No setor de orgânicos, há os que se encaixam nesses números, como o comercializado pelo Sítio do Moinho: o pote light de 200 gramas da marca paulista Nata da Serra, por exemplo, tem 80 calorias. Já as versões light de iogurte de cabra ultrapassam este limite, com cerca de 120 calorias.

“Muitas pessoas estão restringindo ou mesmo banindo o iogurte da alimentação por receio de terem intolerância à lactose. Parece até uma epidemia. Não é bem assim. É preciso investigar para ver se ela realmente existe antes de se privar”, diz a nutricionista Simone Maia.

Segundo os médicos, o ideal é consumir o iogurte no café da manhã, no lanche ou na ceia, e evitar tomá-lo como sobremesa. Isso porque o cálcio pode prejudicar a absorção do ferro ingerido durante as refeições. Antes de dormir, ele pode dar uma forcinha extra para uma noite tranquila. É que o produto contém um aminoácido, chamado triptofano, que ajuda no sono. Mais um ponto para o iogurte.

A reportagem é do O Globo, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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