ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Efeitos imunológicos do iogurte - Parte 2

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/01/2006

28 MIN DE LEITURA

0
0
Iogurte e função imune

Sabe-se que o leite fermentado contendo bactérias viáveis do ácido lático (lactic acid bactéria - LAB) é benéfico para a saúde, agindo como profilaxia contra infecções intestinais (13,15) e como um agente anti-carcinogênico (62,102-106). Diante disso, muitos pesquisadores têm avaliado o efeito do iogurte na resposta imune de animais e humanos.

Estudos animais

Os macrófagos representam uma das primeiras linhas de defesa não-específica contra invasão bacteriana e tumores. Os macrófagos matam as bactérias e as células tumorais através de vários mecanismos, incluindo a produção de fatores solúveis, como oxido nítrico, peróxido de hidrogênio e superóxido (107-109).

Os macrófagos podem também usar ligações mediadas por receptores para matar células tumorais através do contato direto célula com célula. As respostas dos macrófagos às bactérias e produtos bacterianos são processadas por um mecanismo similar ao da atividade contra os tumores (110).

Sugere-se que o efeito anti-carcinogênico das bactérias láticas deve-se ao aumento da atividade dos macrófagos (111, 106, 112,113). Um limitado número de estudos animais foi conduzido sobre o efeito do iogurte nos macrófagos. Goulet et al (114) descobriram que a atividade fagocítica dos macrófagos alveolares foi significantemente maior em ratos alimentados com leite fermentado com B. longum, L. acidophilus, L. casei rhamnosus, or Lactobacillus helveticus do que em ratos controle, alimentados com leite tratados com o sistema de ultra-high-temperature (UHT).

Perdigon et al (115) mostraram que a administração de leite (100 mg de proteína por dia) fermentado com L. casei, L. acidophilus, ou ambas, por oito dias aumentou a atividade fagocítiva in vivo e in vitro dos macrófagos peritoneais e a produção de anticorpos contra as células vermelhas de ovinos em ratos.

A ativação do sistema imune começou no terceiro dia, atingiu seu pico no quinto dia, e decresceu no oitavo dia de fornecimento do produto. Entretanto, um novo aumento na resposta imune foi observado em ratos que receberam mais uma dose de leite fermentado (100 mg) no 11o dia.

Outros estudos onde bactérias láticas liofilizadas reconstituídas foram administradas oralmente ou intraperitonealmente mostraram uma melhora na ativação dos macrófagos pelas bactérias (67,111,106,116).

Se o antígeno supera o sistema imune não-específico do hospedeiro, tanto as respostas humorais (por anticorpos) como as mediadas por células são ativadas. Bactérias láticas administradas oralmente podem ultrapassar o lúmen do trato gastrointestinal para atingir os órgãos linfáticos locais no intestino.

Desta forma, a passagem das bactérias pode levar à ativação do sistema imune local no intestino, o que resulta, em contrapartida, na produção de anticorpos da mucosa, principalmente da sIgA (39,117,118). A sIgA inibe a colonização de microrganismos patogênicos (infecção intestinal) e penetração de antígenos patogênicos no lúmen.

Perdigon el al (118) mostraram que bactérias láticas administradas oralmente (L. acidophilus e L. casei) e o iogurte aumentaram a produção de sIgA e o número de células que produzem este anticorpo no intestino delgado de ratos, de uma forma dose-dependente.

Puri et al (51) mostraram que as concentrações de IgA em ratos alimentados com iogurte foram significantemente maiores do que as concentrações em ratos alimentados com leite após uma exposição à salmonella. Estes pesquisadores propuseram a hipótese de que a IgA secretada pelas células B intestinais entram na circulação e aumentam a concentração desta imunoglobulina no soro sangüíneo.

Assim como acontece com o iogurte, a L casei administrada oralmente aumentou a secreção de sIgA no lúmen intestinal. DeSimone (119) reportou que ratos alimentados com iogurte contendo bactérias láticas (L. bulgaricus e S. thermophilus) por sete e 14 dias tiveram uma maior porcentagem de linfócitos B do que os ratos alimentados com uma dieta controle, suplementada com leite.

Em um experimento similar, Puri et al (51) mostrou que os linfócitos de ratos alimentados com iogurte contendo bactérias láticas vivas tiveram melhores respostas imunológicas do que os animais alimentados com leite após exposição à Salmonella typhimurium.

DeSimone et al (120) estudaram a influência de uma dieta suplementada com iogurte na imunocompetência e na sobrevivência de animais após serem infectados com Salmonella typhimurium. Seus resultados mostraram que a administração de uma dieta suplementada com iogurte contendo bactérias láticas vivas por quatro semanas aumentou a taxa de sobrevivência de ratos jovens contra a infecção pela S. typhimurium.

Estes autores atribuíram o efeito à capacidade das bactérias láticas vivas de melhorar a reposta imune local e sistêmica. É interessante notar que o suplemento com iogurte com bactérias mortas pelo calor não foi efetivo (120).

Puri et al (52) estudaram a resposta proliferativa de linfócitos do baço a três agentes mitogênicos (ConA, fitohemaglutinina e LPS) - que estimulam a síntese de DNA e a mitose. Estes pesquisadores mostraram que a resposta mitogênica ao ConA e à fitohemaglutinina foi significantemente maior em ratos alimentados com iogurte do que naqueles alimentados com leite, mas não houve diferença significante na resposta ao LPS (52).

Muscettola et al (31) mostraram que a produção in vitro de IFN-g de células do baço em ratos jovens (sete semanas) e velhos (19 meses) alimentados com bactérias láticas (L. bulgaricus e S. thermophilus) foi maior do que nos ratos controles. Eles mostraram que uma dieta suplementada com lactobacilos por sete a 15 dias aumentou significantemente a produção de IFN-a e IFN-g em ratos jovens e reduziu os níveis de citocinas em ratos velhos para menos do que em ratos jovens.

Estudos humanos

Estudos humanos avaliando os efeitos imuno-estimulatórios das bactérias láticas mantiveram seu foco principalmente no efeito do consumo de iogurte em indicadores externos da resposta imune, como a produção de citocina PBMC (6,32-36,121,122), atividade fagocítica (37,38), resposta imune humoral específica (39,123,124), função dos linfócitos T (36,40) e atividade das células NK (32,41).

Estes estudos mostraram que a atividade fagocítica dos leucócitos das células sangüíneas humanas, particularmente de granulócitos, foi melhorada pela ingestão de leite fermentado suplementado com L. acidophilus La1 e B. bifidum Bb12 por três semanas (37,38). O consumo por humanos saudáveis de leite fermentado contendo L. bulgaricus e S. thermophilus mostrou estimular a produção de citocina de PBMCs.

De Simone et al (32) mostraram que linfócitos cultivados com L. bulgaricus e S. thermophilus produziram mais IFN-g quando estimulados com ConA do que as culturas controles. O L. bulgaricus foi mais efetivo do que o S. thermophilus no estímulo à produção de IFN-g.

Também foi reportado aumento da produção de IFN-g por linfócitos T isolados em adultos jovens (idade de 20 a 40 anos) consumindo iogurte contendo culturas vivas de L. bulgaricus e S. thermophilus (450 g/d por quatro meses) (35). O consumo em longo prazo de iogurte contendo bactérias láticas viáveis mostrou aumentar a produção de interleucinas (IL-1b,IL-6, IL-10) e de IFN-g (6,34-36,49).

Solis-Pereyra and Lemonnier (33) sugeriram que a 29-59 A sintetase (proteína induzida pelo IFN-g) poderia ser avaliada ao invés de se avaliar o próprio interferon para avaliar os efeitos do iogurte no sistema imune. Desta forma, os pesquisadores mostraram que as pessoas que consumiram iogurte tiveram maiores concentrações plasmáticas de 29-59 A sintetase do que as pessoas que consumiram leite. Estes autores também reportaram um aumento transiente nas concentrações plasmáticas de IFN-g.

Em suma, os resultados dos estudos animais e humanos indicam que o consumo de iogurte pode estimular certos índices in vitro da resposta imune, como a produção de citocinas, atividade de macrófagos e resposta mitogênica de linfócitos.

Entretanto, poucos estudos avaliaram os efeitos do consumo de iogurte nos índices in vivo de resposta imune. Além disso, a maioria dos estudos não teve grupos controles apropriados e usaram protocolos de alimentação de curto prazo, o que pode induzir a um efeito adjuvante transiente ao invés de uma estimulação do sistema imune de longo prazo.

Iogurte e doenças relacionadas ao sistema imune

Os benefícios do iogurte à saúde devem-se principalmente à capacidade das bactérias láticas de sobreviverem no trato gastrointestinal humano. As bactérias láticas comumente usadas para a produção de iogurtes sobreviveram no estômago e foram encontradas nas fezes (19,20,125), apesar de não serem conhecidas as taxas de sobrevivência de todas as cepas. Algumas cepas de bactérias láticas mostraram uma taxa de sobrevivência de 0,001 a 2% (21-25,126). As bactérias láticas vivas mostraram ter vários efeitos profiláticos (5,127).

Câncer

Iogurtes contendo bactérias láticas podem inibir o crescimento de tumores transplantados e quimicamente induzidos em animais. Entretanto, resultados de estudos epidemiológicos sobre a relação entre o consumo de leite fermentado e a incidência de câncer não são consistentes. No entanto, pesquisas mostraram que o alto consumo de leite fermentado em produtos como iogurte e queijo Gouda pode proteger contra o câncer mamário (128-130).

Estudos animais mostraram que as bactérias láticas exercem efeitos anti-carcinogênicos (13,131-135). A alteração na microflora intestinal induzida pela dieta pode retardar o desenvolvimento de câncer de cólon (131). Algumas bactérias láticas, como L. acidophilus (136,137), B. longum (138), Lactobacillus GG (139) e componentes das bactérias láticas, como fração insolúvel de células de L. bulgaricus (103) mostraram exercer efeitos supressores de tumor.

Apesar de os mecanismos pelos quais as bactérias láticas exercem efeitos anti-carcinogênicos não serem completamente entendidos, dados preliminares sugerem que os potenciais mecanismos podem ser classificados em três categorias. Um potencial mecanismo envolve mudanças nas enzimas fecais, o que pode estar envolvido com a carcinogênese de cólon.

Além disso, o nitrato é metabolizado pela nitrato-redutase, uma enzima bacteriana intestinal, formando nitrito, que pode ser metabolizado em nitrogênio ou amônia. O nitrito também pode ser um importante intermediário na formação de compostos N-nitrosos, que mostraram ser altamente carcinogênicos em animais.

As bactérias do iogurte mostraram ter uma atividade de nitrato-redutase (140). Além disso, estas bactérias do iogurte podem reduzir a concentração de nitritos eliminando, desta forma, o substrato para a formação de compostos carcinogênicos e nitrosaminas (105,136,140).

Um segundo possível mecanismo envolve a absorção pelas bactérias láticas de compostos mutagênicos, como o nitrito, no trato gastrointestinal, reduzindo desta forma o potencial conversão destes compostos em compostos carcinogênicos, como nitrosaminas (13).

O terceiro potencial mecanismo envolve a supressão de tumores pelo aprimoramento da resposta imune, como discutido anteriormente (15,137). Apesar de estudos animais mostrarem que as bactérias láticas podem inibir a formação de tumores, não existem evidências disponíveis a este respeito em humanos.

Distúrbios gastrointestinais

Os microrganismos do iogurte podem prevenir infecções do trato gastrointestinal influenciando o ecossistema microbiano. Entretanto, as bactérias láticas que são colonizadas no intestino humano, L. acidophilus e Bifidobacterium, são mais resistentes ao ácido gástrico do que as bactérias láticas convencionalmente usadas na fermentação do iogurte (L. bulgaricus e S. thermophilus).

Os mecanismos inibitórios das bactérias láticas contra doenças causadas por bactérias são devidos primariamente a dois metabólitos da fermentação do ácido lático - ácido orgânico (141,142) e bacteriocina (143).

Também, pesquisas mostraram que a prevenção e a recuperação de infecções por bactérias patogênicas ou infecções virais em crianças com diarréia associada ao rotavírus podem ser melhoradas através do aumento da defesa imune local, particularmente aumentando o número de células que secretam imunoglobulinas (123,124).

Além disso, terapia oral microbiana com bactérias láticas pode ser efetiva na prevenção de distúrbios gastrointestinais induzidos por antibióticos e na recuperação de diarréia. Colombel et al (144) reportaram que a ingestão simultânea de iogurte contendo B.longum e o antibiótico eritromicina reduziu a freqüência de distúrbios gastrointestinais em pessoas que estavam tomando eritromicina e um iogurte placebo.

Além disso, o consumo de iogurte com bactérias láticas pode reduzir as alterações induzidas por antibióticos na microflora intestinal. Vários estudos animais também mostraram os efeitos benéficos do consumo de iogurte na construção de resistência contra patógenos do trato gastrointestinal.

Hipersensibilidade mediada pela imunoglobulina E (IgE)

As bactérias láticas do iogurte são conhecidas por aumentar as concentrações de IFN-g, que é produzido principalmente pelas células TH1. A hipersensibilidade mediada pela IgE (ou alergia tipo 1) é desencadeada por antígenos que levam à ativação de anticorpos IgE pré-formados que estão ligados aos receptores de anticorpos nas superfícies dos mastócitos.

Estudos com humanos mostraram que o consumo de grandes quantidades de iogurte (450 g/dia) por um longo período pode aumentar a produção de IFN-g pelos linfócitos (32), células T isoladas (35) e PBMCs (36). Shida et al (145) mostraram que o L. casei adicionado in vitro a esplenócitos de ratos expostos ao antígeno ovalbumina induziu a produção de IFN-g, mas inibiu a secreção de IL-4 e IL-5 e marcadamente suprimiu a secreção total e antígeno-específica de IgE pelos linfócitos estimulados por ovalbumina.

O tratamento do L. casei com pepsina em um pH baixo, de 3, não teve efeito na capacidade da bactéria de reduzir a IgE. Isto implica que o consumo oral de L. casei pode também ser efetivo na redução da produção de IgE. Esses resultados mostraram que o iogurte pode ser efetivo na redução de patologias mediadas por IgE, como a asma. Entretanto, estudos humanos produziram resultados inconsistentes.

Sumário

Muitos pesquisadores estudaram os efeitos terapêuticos do iogurte e das bactérias láticas comumente usadas na produção de iogurte em doenças como câncer, infecções, distúrbios gastrointestinais e asma. Como o sistema imune é um importante contribuinte para todas estas doenças, os efeitos imuno-estimulatórios do iogurte foram estudados por vários pesquisadores. A maioria destes estudos usou modelos animais; poucos estudos com humanos foram conduzidos.

Apesar de os resultados destes estudos na maioria das vezes suportarem a noção de que o iogurte tem efeitos imuno-estimulatórios, problemas nas pesquisas como um projeto ruim, falta de controles apropriados e curta duração limitam o valor das conclusões tiradas a partir deles.

Apesar disso, estes estudos fornecem um forte argumento para a hipótese de que o consumo de iogurte, particularmente em populações imuno-comprometidas, como de idosos, pode melhorar a imunidade. No entanto, esta hipótese precisa ser testada em outros futuros estudos.

Apesar de há muito tempo se acreditar que o iogurte pode ser benéfico para os mecanismos de defesa do organismo, os componentes responsáveis por estes efeitos ou a forma como estes componentes exercem suas modificações imunológicas ainda não são completamente entendidos.

A presença de bactérias láticas parece ser essencial para que o iogurte exerça efeitos imuno-estimulatórios, mas componentes não bacterianos, como proteínas do soro do leite, peptídeos pequenos e CLA podem contribuir para os efeitos benéficos do iogurte.

Referências bibliográficas

1. Bourlioux P, Pochart P. Nutritional and health properties of yogurt. World Rev Nutr Diet 1988;56:217-58.
2. Rasic JL, Kurmann JA. Fermented fresh milk products and their cultures. Copenhagen: Technical Dairy Publishing House, 1978.
3. Shahani KM, Chandan RC. Nutritional and healthful aspects of cultured and culture-containing dairy foods. J Dairy Sci 1979; 62:1685-94.
4. Metchnikoff E. The prolongation of life. 1st ed. New York: GP Putman's Sons, 1908.
5. Fernandes CF, Shahani KM. Anticarcinogenic and immunological properties of dietary lactobacilli. J Food Prot 1990;53:704-10.
6. Solis-Pereyra B, Lemonnier D. Induction of human cytokines by bacteria used in dairy foods. Nutr Res 1993;13:1127-40.
7. Gerritse K, Posno M, Schellekens MM, Boersma WJA, Claassen E. Oral administration of TNP-Lactobacillus conjugates in mice: a model for evaluation of mucosal and systemic immune responses and memory formation elicited by transformed lactobacilli. Res Microbiol 1990;141:955-62.
8. Elson CO, Ealding W. Generalized systemic and mucosal immunity in mice after mucosal stimulation with cholera toxin. J Immunol 1984;132:2736-41.
9. Ayebo AD, Angelo IA, Shahani KM. Effect of ingesting Lactobacillus acidophilus milk upon fecal flora and enzyme activity in humans. Milchwissenschaft 1980;25:730-3.
10. Gilliland SE, Speck ML. Antagonistic action of Lactobacillus acidophilus toward intestinal and foodborne pathogens in associative cultures. J Food Prot 1977;40:820-3.
11. Gilliland SE, Speck ML, Nauyok GF. Influence of consuming nonfermented milk containing Lactobacillus acidophilus on fecal flora of healthy males. J Dairy Sci 1978;61:1-5.
12. Prajapati J, Shah K, Dave JM. Nutritional and therapeutic benefits of a blended-spray dried acidophilus preparation. J Cult Dairy Prod 1986;21:16-7.
13. Fernandes CF, Shahani KM, Amer MA. Therapeutic role of dietary lactobacilli and lactobacillic fermented dairy products. FEMS Microbiol Rev 1987;46:343-56.
14. Fernandes CF, Shahani KM, Amer MA. Control of diarrhea by lactobacilli. J Appl Nutr 1988;40:32-43.
15. Friend BA, Shahani KM. Antitumor properties of lactobacilli and dairy products fermented by lactobacilli. J Food Prot 1984;47:717-23.
16. Gilliland SE. Acidophilus milk products: a review of potential benefits to consumers. J Dairy Sci 1989;72:2483-94.
17. Hohmann A, Schmidt G, Rowley D. Intestinal and serum antibody responses in mice after oral immunization with Salmonella, Escherichia and Salmonella-Escherichia coli hybrid strains. Infect Immun 1979;25:27-33.
18. Pierce NF, Cray JWC, Kaper JB, Mekalanos JJ. Determination of immunogenicity and mechanisms of protection by virulent and mutant Vibrio cholerae 01 in rabbits. Infect Immun 1988;56:142-8.
19. Alm L, Pettersson L. Survival rate of lactobacilli during digestion. An in vitro study. Am J Clin Nutr 1980;33(suppl):S2543 (abstr).
20. Robins-Browne RM, Path FF, Levine MM. The fate of ingested lactobacilli in the proximal small intestine. Am J Clin Nutr 1981; 34:514-9.
21. Kolar JC, Levitt MD, Aouji M, Savaiano DA. Yogurt-an autodigesting source of lactose. N Engl J Med 1984;310:1-3.
22. Pochart P, Dewit O, Desjeux JF, Bourlioux P. Viable starter culture, beta-galactosidase activity, and lactose in duodenum after yogurt ingestion in lactase-deficient humans. Am J Clin Nutr 1989; 49:828-31.
23. Martini MC, Bollweg GL, Levitt MD, Savaiano DA. Lactose digestion by yogurt beta-galactosidase: influence of pH and microbial cell integrity. Am J Clin Nutr 1987;45:432-6.
24. Marteau P, Flourie B, Pochart P, Chastang C, Desjeux JF, Rambaud JC. Effect of the microbial lactase (EC 3.2.1.23) activity in yogurt on the intestinal absorption of lactase-deficient humans. Br J Nutr 1990;64:71-9.
25. Saxelin M. Colonization of the human gastrointestinal tract by probiotic bacteria. Nutr Today 1996;31(suppl):5S.
26. Conway PL, Gorbach SL, Goldin BR. Survival of lactic acid bactéria in the human stomach and adhesion to intestinal cells. J Dairy Sci 1987;70:1-12.
27. Clark PA, Martin JH. Selection of bifidobacteria for use as dietary adjuvants in cultured dairy foods: III. Tolerance to stimulated bile concentrations of human small intestines. Cult Dairy Prod J 1994; 29:18-21.
28. Bernet MF, Brassart D, Neeser JR, Servin AL. Adhesion of human bifidobacterial strains to cultured human intestinal epithelial cells and inhibition of enteropathogen-cell interaction. Appl Environ Microbiol 1993;59:4121-8.
29. Elo S, Salminen S. Attachment of Lactobacillus casei strain GG to human colon carcinoma cell line Caco-2: comparison with other dairy strains. Lett Appl Microbiol 1991;13:154-6.
30. Bernet MF, Brassart D, Neeser JR, Servin AL. Lactobacillus acidophilus LAI binds to cultured human intestinal cell lines and inhibits cell attachment and cell invasion by enterovirulent bacteria. Gut 1994;35:483-9.
31. Muscettola M, Massai L, Tanganelli C, Grasso G. Effects of lactobacilli on interferon production in young and aged mice. Ann N Y Acad Sci 1994;717:226-32.
32. De Simone C, Bianchi Salvadori B, Negri M, Ferrazzi M, Baldinelli L, Vesely R. The adjuvant effect of yogurt on production of gammainterferon by Con A stimulated human peripheral blood lymphocytes. Nutr Rep Int 1986;33:419-33.
33. Solis-Pereyra B, Lemonnier D. Induction of 29-59 A synthetase activity and interferon in humans by bacteria used in dairy products. Eur Cytokine Netw 1991;2:137-40.
34. Miettinen M, Vuopio-Varkila J, Varkila K. Production of human tumor necrosis factor-alpha, interleukin-6 and interleukin-10 is induced by lactic acid bacteria. Infect Immun 1996;64:5403-5.
35. Halpern GM, Vruwink KG, van de Water J, Keen CL, Gershwin ME. Influence of long-term yogurt consumption in young adults. Int J Immunother 1991;7:205-10.
36. Aattouri N, Lemonnier D. Production of interferon induced by Streptococcus thermophilus: role of CD4+ and CD8+ lymphocytes. Nutr Biochem 1997;8:25-31.
37. Schiffrin EJ, Brassart D, Servin AL, Rochat F, Donnet-Hughes A. Immune modulation of blood leukocytes in humans by lactic acid bacteria: criteria for strain selection. Am J Clin Nutr 1997; 66(suppl):515S-20S.
38. Schiffrin EJ, Rochat F, Link-Amster H, Aeschlimann JM, Donnet- Hughes A. Immunomodulation of human blood cells following the ingestion of lactic acid bacteria. J Dairy Sci 1995;78:491-7.
39. Link-Amster H, Rochat F, Saudan KY, Mignot O, Aeschlimann JM. Modulation of a specific humoral immune response and changes in intestinal flora mediated through fermented milk intakes. FEMS Immunol Med Microbiol 1994;10:55-64.
40. Losacco T, De Leo G, Punzo C, et al. Immune evaluations in câncer patients after colorectal resection. G Chir 1994;15:429-32.
41. De Simone C, Bianchi Salvadori B, Jirillo E, Baldinelli L, Bitonti F, Vesely R. Modulation of immune activities in humans and animals by dietary lactic acid bacteria. In: Chandan RC, ed. Yogurt: nutritional and health properties. McLean, VA: Kirby Lithographics, 1989:201-14.
42. Coligan JE, Kruisbeek AM, Margulies DH, Shevach EM, Strober W. Current protocols in immunology. New York: Greene Publishing Association, 1994.
43. Galabru J, Robert N, Buffett-Janvresse C, Riviere Y, Hovanessian AG. Continuous production of interferon in normal mice: effect of antiinterferon globulin, sex, age, strain and environment on the levels of 29-59 A synthetase and p67K kinase. J Gen Virol 1985;66:711-8.
44. Bocci V, Paulesu L, Pessina GP, Nicoletti C. The physiological interferon response. IX. Interferon activity in rabbit lymph after intraduodenal administration of alimentary lectins. Lymphokine Res 1988;7:49-59.
45. Bocci V. Production and role of interferon in physiological conditions. Biol Rev 1981;56:49-85.
46. Bocci V. The physiological interferon response. Immunol Today 1985;7:7-9.
47. Merlin G, Vanderhoven C, Stefanos S, et al. Evidence for interferon (IFN) induction in mice and humans by a fractions of bacterial from extracts (SLO4) in vitro and oral administration in vivo. Antiviral Res 1985;1(suppl):161-6.
48. Trapp CL, Chang CC, Halpern GM, Keen CL, Gershwin ME. The influence of chronic yogurt consumption on populations of young and elderly adults. Int J Immunother 1993;9:53-64.
49. Solis-Pereyra B, Aattouri N, Lemonnier D. Role of food in the stimulation of cytokine production. Am J Clin Nutr 1997; 66(suppl): 521S-25S.
50. De Simone C, Vesely R, Bianchi Salvadori B, Jirillo E. The role of probiotics in modulation of the immune system in man and in animals. Int J Immunother 1993;9:23-8.
51. Puri P, Rattan A, Bijlani RL, Mahapatra SC, Nath I. Splenic and intestinal lymphocyte proliferation response in mice fed milk or yogurt and challenged with Salmonella tythimurium. Int J Food Sci Nutr 1996;47:391-8.
52. Puri P, Mahapatra SC, Bijlani RL, Prasad HK, Nath I. Feed efficiency and splenic lymphocyte proliferation response in yogurt- and milk-fed mice. Int J Food Sci Nutr 1994;45:231-5.
53. Pierce NF, Kaper JB, Mekalanos JJ, Cray WC Jr, Richardson K. Determinants of the immunogenicity of live virulent and mutant Vibrio cholerae 01 in rabbit intestine. Infect Immun 1987;55: 477-81.
54. Hatcher GE, Lambrecht RS. Augmentation of macrophage phagocyte activity by cell free extracts of selected lactic acid-producting 55. Takahashi T, Oka T, Iwana H, Kuwata T, Yamamoto Y. Immune response of mice to orally administered lactic acid bacteria. Biosci Biotechnol Biochem 1993;57:1557-60.
56. Rook G. Immunity to bacteria. In: Roitt I, Brostoff J, Male D, eds. Immunology. St. Louis: Mosby, 1989.
57. Peeters T, Vantrappen G. The paneth cell: a source of intestinal lysozyme. Gut 1975;16:553-8.
58. Ellouz F, Adam A, Ciorbaru R, Lederer E. Minimal structural requirements for adjuvant activity of bacterial peptidoglycan derivatives. Biochem Biophys Res 1974;59:1317-25.
59. Adams A, Petit JF, Lefrancier P, Lederer E. Muramyl peptides. Mol Cell Biochem 1981;41:27-47.
60. Stewart-Tull DES. The immunological activities of bacterial peptidoglycans. Annu Rev Microbiol 1980;34:311-40.
61. Dziarski R. Demonstration of peptidoglycan-binding sites on lymphocytes and macrophages by photoaffinity cross-linking. J Biol Chem 1991;266:4713-8.
62. Bogdanov IG, Dalev PG, Gurevich LA, et al. Antitumor glycopeptides from Lactobacillus bulgaricus cell wall. FEBS Lett 1975;57: 259-61.
63. Iribe H, Koga T, Onoue K, Kotani S, Kusumoto S, Shiba T. Macrophage- stimulating effect of synthetic muramyl dipeptide and its adjuvant-active and -inactive analogs for the production of T cell activating monokines. Cell Immunol 1981;64:73-83.
64. Iribe H, Koga T, Onoue K. Production of T cell-activating monokine of guinea pig macrophages induced by MDP and partial characterization of the monokine. J Immunol 1982;129:1029-1.
65. Oppenheim JJ, Togawa A, Chedid L, Mizel S. Components of microbacteria and muramyl dipeptide with adjuvant activity induced lymphocyte activating factor. Cell Immunol 1980;50:71-81.
66. Tufano MA, Cipollaro de l'Ero G, Ianniello R, Galdiero M, Galdiero F. Protein A and other surface components of Staphylococcus aureus stimulate production of IL-1 alpha, IL-4, IL-6, TNF and IFN-gamma. Eur Cytokine Net 1991;2:361-6.
67. Sato K, Saito H, Tomioka H. Enhancement of host resistance against Listeria infection by Lactobacillus casei: activation of liver macrophages and peritoneal macrophages by Lactobacillus casei. Microbiol Immunol 1988;32:689-98.
68. Parant M, Parant F, Chedid L. Enhancement of the neonate's nonspecific immunity to Klebsiella infection by muramyl dipeptide, a synthetic immunoadjuvant. Proc Natl Acad Sci U S A 1978;75: 3395-9.
69. Schleifer KH, Kandler O. Peptidoglycan types of bacterial cell walls and their taxonomic implications. Bacteriol Rev 1972;36:407-77.
70. Popova P, Guencheva G, Davidkova G, et al. Stimulating effect of DEODAN (an oral preparation from Lactobacillus bulgaricus "LB51") on monocytes/- macrophages and host resistance to experimental infections. Int J Immunopharmcol 1993;15:25-37.
71. Heumann D, Barras C, Severin A, Glauser MP, Tomasz A. Grampositive cell walls stimulate synthesis of tumor necrosis factor-alpha and interleukin-6 by human monocytes. Infect Immun 1994;62: 2715-21.
72. Bhakdi S, Klonisch T, Nuber P, Fischer W. Stimulation of monokine production by lipoteichoic acids. Infect Immun 1991;59:4614-20.
73. Riesenfeld-Orn I, Wolpe S, Garcia-Bustos JF, Hoffman MK, Tuomanen E. Production of interleukin-1 but not tumor necrosis factor by human monocytes stimulated with pneumococcal cell surface components. Infect Immun 1989;57:1890-3.
74. Yamamoto A, Usami H, Nagamuta M, et al. The use of lipoteichoic acid (LTA) from Streptococcus pyogenes to induce a serum factor causing tumour necrosis. Br J Cancer 1985;53:739-42.
75. Kado-Oka Y, Fujiwara S, Hirota T. Effect of bifidobacteria cells on mitogenic response of splenocytes and several functions of phagocytes. Milchwissenschaft 1991;46:626-30.
76. Moineau S, Goulet J. Effect of feeding fermented milks on the pulmonary macrophage activity in mice. Milchwissenschaft 1991; 46:551-4.
77. Meisel H, Schlimme F. Milk proteins: precursors of bioactive peptides. Trends Food Sci Tech 1990;1:41-5.
78. Tateishi N, Higashi T, Shinya S, Naruse A, Sakamoto Y. Studies on the regulation of glutathione level in rat liver. J Biochem 1974; 75:93-103.
79. Fidelus RK, Tsan MF. Enhancement of intracellular glutathione promotes lymphocyte activation by mitogen. Cell Immunol 1986; 97:155-63.
80. Fidelus RK, Ginouves P, Lawrence D, Tsan MF. Modulation of intracellular glutathione concentrations alters lymphocyte activation and proliferation. Exp Cell Res 1987;170:269-75.
81. Smyth MJ. Glutathione modulates activation-dependent proliferation of human peripheral blood lymphocyte populations without regulating their activated function. J Immunol 1991;146:1921-7.
82. Wu D, Meydani SN, Sastre J, Hayek M, Meydani M. In vitro glutathione supplementation enhances interleukin-2 production and mitogenic response of peripheral blood mononuclear cells from young and old subjects. J Nutr 1994;124:655-63.
83. Messina JP, Lawrence DA. Cell cycle progression of glutathionedepleted human peripheral blood mononuclear cells is inhibited at S phase. J Immunol 1989;143:1974-81.
84. MacDermott RP, Bertovich MJ, Bragdon MJ, Nash GS, Leusch MS, Wedner HJ. Inhibition of cell-mediated cytotoxicity by 2-cyclohexene- 1-one: evidence for a role for glutathione and/or glutathioneprotein interactions in cytolysis. Immunology 1986;57:521-6.
85. Younes M, Craig G, Stacey NH. Cell-mediated cytotoxicity by natural killer cells, lipid peroxidation and glutathione. Experientia 1986;42:1257-9.
86. Yamauchi A, Bloom ET. Requirement of thiol compounds as reducing agents for IL-2-mediated induction of LAK activity and proliferation of human NK cells. J Immunol 1993;151:5535-44.
87. Bounous G, Kongshavn PAL. Influence of dietary proteins on the immune system of mice. J Nutr 1982;112:1747-55. nitrogen intermediates. J Leukoc Biol 1991;49:380-7.
88. McIntosh GH, Regester GO, Le Leu RK, Royle PJ, Smithers GW. Dairy proteins protect against dimethylhydrazine-induced intestinal cancers in rats. J Nutr 1995;125:809-16.
89. Bounous G, Papenburg R, Kongshavn P, Gold P, Fleizer D. Dietary whey protein inhibits the development of dimethylhydrazine induced malignancy. Clin Invest Med 1988;11:213-7.
90. Birt DF, Baker PY, Hruza DS. Nutritional evaluations of three dietary levels of lactalbumin throughout the lifespan of two generations of Syrian hamsters. J Nutr 1982;112:2151-60.
91. Boccignone M, Brigidi R, Sarra C. Studi effettuati sulla composizione in trigliceridi ed acidi grassi liberi nello yogurt preparato dalatte vaccino, pecorinoe caprino. (Studies on triglyceride and free fatty acid composition of yogurt prepared from cow, goat, and sheep milk.) Ann Fac Med Vet (Torino) 1984;28:223-33 (in Italian).
92. Rao R, Reddy JC. Effects of lactic acid fermentation of milk on milk lipids. J Food Sci 1984;49:748-50.
93. Shantha NC, Ram LN, O'Leary J, Hicks CL, Decker EA. Conjugated linoleic acid concentrations in dairy products as affected by processing and storage. J Food Sci 1995;60:695-8.
94. Aneja RP, Murthi TN. Conjugated linoleic acid contents of Indian curd and ghee. Indian J Dairy Sci 1990;43:231-8.
95. Terre S. Characterisation et production en continu de biometabolite du yogurt. (Characterization and continuous production of certain biometabolites of yogurt.) Mem INRA Rennes 1985;1-24 (in French).
96. Balasubramanya NN, Natarajan AM, Rao RV. Availability of calcium and phosphorus for albino rats from yogurt. Asian J Dairy Sci 1984;3:131-4.
97. Lindahl-Kiessling KM. Calcium dependency of the binding and mitogenicity of phytohemagglutinin. Differentiation between calcium- dependent and independent binding events. Exp Cell Res 1976;103:151-7.
98. Gearing AJH,Wadhwa M, Perris AD. Interleukin 2 stimulates T cell proliferation using a calcium flux. Immunol Lett 1985;10:297-302.
99. Gately MK, Martz E. Early steps in specific tumor lysis by sensitized mouse T lymphocytes. J Immunol 1979;122:482-9.
100. Ayebo AD, Shahani KM, Dam R, Friend BA. Ion exchange separation of the antitumor component(s) of yogurt dialysate. J Dairy Sci 1982;65:2388-90.
101. 114. Biffi A, Coradini D, Larsen R, Riva L, Fronzo GD. Antiproliferative effect of fermented milk on the growth of a human breast cancer cell line. Nutr Cancer 1997;28:93-9.
102. Farmer RE, Shahani KE, Reddy GV. Inhibitory effect of yogurt components upon the proliferation of ascites tumor cells. J Dairy Sci 1975;58:787-8.
103. Friend BA, Farmer RE, Shahani KM. Effect of feeding and intraperitoneal implantation of yogurt culture cells on Ehrlich ascites tumor cells. Milchwissenschaft 1982;37:708-10.
104. Goldin BR, Gorbach SL. The effect of oral administration of lactobacillus and antibiotics on intestinal bacterial activity and chemical induction of large bowel tumors. Dev Ind Microbiol 1983;25:139-50.
105. Goldin BR, Gorbach SL. The effect of milk and lactobacillus feeding on human intestinal bacterial enzyme activity. Am J Clin Nutr 1984;39:756-61.
106. Kato I, Yokokura T, Mutai M. Macrophage activation by Lactobacillus casei in mice. Microbiol Immunol 1983;27:611-8.
107. Hibbs JB, Taintor RR, Vavrin Z. Macrophage cytotoxicity: role for L-arginine deiminase and immunonitrogen oxidation to nitrite. Science 1987;253:473-6.
108. Hibbs JB, Taintor RR, Vavrin Z, Rachlin EM. Nitric oxide: a cytotoxic activated macrophage effector molecule. Biochem Biophys Res Commun 1988;157:87-94.
109. Denis M. Tumor necrosis factor and granulocyte macrophagecolony stimulating factor stimulate human macrophages to restrict growth of virulent Mycobacterium avium and to kill M. avium: killing effector mechanism depends on the generation of reactive nitrogen intermediates. J Leukoc Biol 1991;49:380-7.
110. Keller R, Keist R, Joller PW. Macrophage response to bacteria and bacterial products: modulation of Fc-gamma receptors and secretory and cellular activities. Immunology 1994;81:161-6.
111. Perdigon G, Nader de Ruiz Holgado ME, Alvarez S, Oliver G, Media M, Pesce de Ruiz Holgado AA. Effect of mixture of Lactobacillus casei and Lactobacillus acidophilus administered orally on the immune system in mice. J Food Prot 1986;49:986-98.
112. Hashimoto S, Nomoto K, Matsuzaki T, Yokokura T, Mutai M. Oxygen radical production by peritoneal macrophages and Kupffer cells elicited with Lactobacillus casei. Infect Immun 1984;44:61-7.
113. Perdigon G, Nader de Macias ME, Alvarez S, Oliver G, Pesce de Ruiz Holgado AA. Effect of perorally administered Lactobacilli on macrophage activation in mice. Infect Immun 1986;53:404-10.
114. Goulet J, Saucier L, Moineau S. Stimulation of the non-specific immune response of mice by fermented milks. In: National Yogurt Association, ed. Yogurt: nutritional and health properties. McLean, VA: Kirby Lithographics, 1989:187-200.
115. Perdigon G, Nader de Macias ME, Alvarez S, Oliver G, Pesce de Ruiz Holgado AA. Systemic augmentation of the immune response in mice by feeding fermented milks with Lactobacillus casei and Lactobacillus acidophilus. Immunology 1988;63:17-23.
116. Perdigon G, Nader de Macias ME, Alvarez S, Oliver G, Pesce de Ruiz Holgado AA. Enhancement of immune response in mice fed with Streptococcus thermophilus and Lactobacillus acidophilus. J Dairy Sci 1987;70:919-26.
117. Perdigon G, Alvarez S, Pesce de Ruiz Holgado AA. Immunoadjuvant activity of oral Lactobacillus casei: influence of dose on the secretory immune response and protective capacity in intestinal infections. J Dairy Res 1991;58:485-96.
118. Perdigon G, Alvarez S, Rachid M, Aguero G, Gobbato N. Immune system stimulation by probiotics. J Dairy Sci 1995;78:1597-606.
119. De Simone C, Vesely R, Negri R, et al. Enhancement of immune response of murine Peyer's patches by a diet supplemented with yogurt. Immunopharmacol Immunotoxicol 1987;9:87-100.
120. De Simone C, Jirillo E, Bianchi Salvadori B. Stimulation of host resistance by a diet supplemented with yogurt. Adv Biosci 1988; 68:229-33.
121. Wheeler JG, Bogle ML, Shema SJ, et al. Impact of dietary yogurt on immune function. Am J Med Sci 1997;313:120-3.
122. Wheeler JG, Shema SJ, Bogle ML, et al. Immune and clinical impact of Lactobacillus acidophilus on asthma. Ann Allergy Asthma Immunol 1997;79:229-33.
123. Kaila M, Isolauri E, Soppi E, Virtanen E, Laine S, Arvilommi H. Enhancement of the circulating antibody secreting cell response in human diarrhea by a human Lactobacillus strain. Pediatr Res 1992; 32:141-4.
124. Kaila M, Isolauri E, Saxelin M, Arvilommi H, Vesikari T. Viable versus inactivated Lactobacillus strain GG in acute rotavirus diarrhea. Arch Dis Child 1995;72:51-3.
125. Kawai Y, Watanabe T, Suegara N, Mutai M. Distribution and colonization of human fecal streptococci. Am J Clin Nutr 1980; 33:2458-61.
126. Marteau P, Pochart P, Bouhnik Y, Rambaud JC. The fate and effects of transiting, nonpathogenic microorganisms in the human intestine. In: Simopoulos AP, Corring T, Rerat A, eds. Intestinal flora, immunity, nutrition and health. Basel, Switzerland: Karger, 1993:1-17.
127. Rangavajhyala N, Shahani M, Sridevi G, Srikumaran S. Nonlipopolysaccharide component(s) of Lactobacillus acidophilus stimulate(s) the production of interleukin-1 alpha and tumor necrosis factor-alpha by murine macrophages. Nutr Cancer 1997;28:130-4.
128. Le MG, Moulton LH, Hill C, Kramer A. Consumption of dairy products and alcohol in a case-control study of breast cancer. J Natl Cancer Inst 1986;77:633-6.
129. Van't Veer P, Dekker JM, Lamers JWJ, et al. Consumption of fermented milk products and breast cancer: a case control study in the Netherlands. Cancer Res 1989;49:4020-3.
130. Van't Veer P, van Leer EM, Rietdijk A, et al. Combination of dietary factors in relation to breast-cancer occurrence. Int J Cancer 1991; 47:649-53.
131. Hitchins AD, McDonough FE. Prophylactic and therapeutic aspects of fermented milk. Am J Clin Nutr 1989;46:675-84. in murine splenocyte cultures. Int Arch Allergy Immunol 1998;115:278-87.
132. Reddy GV, Friend BA, Shahani KM, Farmer RE. Antitumor activity of yogurt components. J Food Prod 1983;46:159-64.
133. Goldin BR, Gorbach SL. Effect of Latobacillus acidophilus dietary supplements on 1,2-dimethylhydrazine dihydrochloride-induced intestinal cancer in rats. J Natl Cancer Inst 1980;64:263-5.
134. Shackelford LA, Ramkishan Rao D, Chawan CB, Pulusani SR. Effect of feeding fermented milk on the incidence of chemically induced colon tumors in rats. Nutr Cancer 1983;5:159-64.
135. Tsuru S, Shinomiya N, Taniguchi M, Shimazaki H, Tanigawa K, Nomoto K. Inhibition of tumor growth by dairy products. J Clin Lab Immunol 1988;25:177-83.
136. Goldin BR, Gorbach SL. Alternations in fecal microflora enzymes related to diet, age, Lactobacillus supplements and dimethylhydrazine. Cancer 1977;40:2421-6.
137. Lidbeck A, Nord C, Gustafsson JA, Rafter J. Lactobacilli, anticarcinogenic activities and human intestinal microflora. Eur J Cancer Prev 1992;5:341-53.
138. Reddy BS, Rivenson A. Inhibitory effect of Bifidobacterium logum on colon, mammary, and liver carcinogenesis induced by 2-amino- 3-methylimidazo [4.5-f] quinoline, a food mutagen. Cancer Res 1993;53:3914-8.
139. Goldin BR, Gualtieri LJ, Moore RP. The effect of Lactobacillus GG on the initiation and promotion of DMH-induced intestinal tumors in the rat. Nutr Cancer 1996;25:197-204.
140. Dodds KL, Collins-Thompson DL. Nitrite tolerance and nitrite reduction in lactic acid bacteria associated with cured meat products. Int J Food Microbiol 1984;1:197-204.
141. Kim HS. Characterization of lactobacilli and bifidobacteria as applied to dietary adjuvants. J Cult Dairy Prod 1988;23:6-9.
142. Fernandes CF, Shahani KM. Modulation of antibiosis by lactobacilli and yogurt and its helpful and beneficial significance. In: Chandan RC, ed. Yogurt: nutritional and health properties; 1989: 145-60.
143. Gorbach SL, Chang TW, Goldin BR. Successful treatment of relapsing Clostridium difficile colitis with Lactobacillus GG. Lancet 1987;2:1519 (letter).
144. Colombel JF, Cortot A, Neut C, Romond C. Yoghurt with Bifidobacterium longum reduces erythromycin-induced gastrointestinal effects. Lancet 1987;2:43 (letter).
145. Shida K, Makino K, Morishita A, et al. Lactobacillus casei inhibit antigen induced IgE secretion through regulation of cytokine production in murine splenocyte cultures. Int Arch Allergy Immunol 1998;115:278-87.

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures