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Consumo de leite não leva à produção de muco ou ocorrência de asma - Parte 2/2

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/07/2011

15 MIN DE LEITURA

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Alergia alimentar e asma

A alergia alimentar ocorre por causa de mecanismos imunológicos específicos ao alimento em questão. No mecanismo de alergia alimentar que foi melhor estabelecido, as alergias são devido à presença de anticorpos IgE contra o alimento causador da alergia, respectivamente ao epítopo (ou determinante antigênico, que é a menor porção de antígeno com potencial de gerar a resposta imune) responsável. Os alimentos alergênios são definidos como moléculas antigênicas que geram um aumento na resposta imunológica. A alergia alimentar não mediada pela IgE envolve complexos entre alimentos e IgG ou reações mediadas pelas células T.

No quarto trimestre do século passado, a prevalência de asma no mundo todo aumentou dramaticamente (25). Apesar de existirem casos documentados de sintomas parecidos com o da asma resultantes do consumo ou exposição a alimentos lácteos na literatura (26-32), esses casos são raros. Por exemplo, Bernaola et al (28) reportaram um trabalhador em uma fábrica de chocolate que tinha asma ocupacional com lactalbumina como agente patogênico. Um homem de 24 anos de idade que sofria de asma severa, urticária e prurido generalizado desde os 14 anos depois de consumir leite e produtos lácteos apresentou, quinze minutos após o consumo de queijo feta, conjuntivite e catarro no nariz, seguido por edema e severo ataque de asma (29). Outros pesquisadores (33) descobriram entre 87 pacientes com alergia alimentar confirmada um homem adolescente com asma permanente, que foi sensibilizado nos testes de pele e RAST (IgE) para caseína, proteína do leite (alfa-lactalbumina e beta-lactoglobulina) e vários tipos de queijos. Outro estudo descreveu um garoto de 16 anos que mostrou graus moderados de hiper-reatividade bronquial (tosse, obstrução dos brônquios) dois a três minutos após pingar soro de leite de um sanduíche contendo queijo fresco em sua pele (34). Entre 34 pacientes anteriormente não alérgicos (com idade de 16 a 56 anos; 31 mulheres) tendo alergia ao leite bovino mediada por IgE (o principal alergênio é a caseína, seguida pelas proteínas do soro do leite), um ataque de asma foi observado em dois pacientes, um após a inalação de fórmulas em pó para bebês contendo caseína hidrolisada e uma após a inalação de vapores contendo proteína do leite durante o cozimento (35). Em um estudo epidemiológico, 4 de 1141 jovens adultos aleatoriamente selecionados tiveram teste positivo na pele para leite de vaca. Uma pessoa mostrou provável alergia alimentar mediada por IgE ao leite, mas a relação para asma ativa, asma e asma diagnostica pelo medico não foi detectada (36).

Em um estudo com 19 pessoas que sofriam de asma e 38 crianças controle (média de idade: 9,4 anos, indo de 1,8 a 16 anos), asma mal controlada e alergia alimentar mostrou serem fatores significantes de risco para asma letal. Dez dos casos tinham alergia, sendo um deles ao leite. Sugeriu-se que a alergia alimentar pode ser um sinalizador de asma severa. Uma vez que a maioria das alergias, particularmente a ovo e leite, acaba antes dos cinco anos de idade, a persistência de alergia alimentar sugere um maior estado alérgico (37). Em um estudo feito em uma comunidade, 1601 jovens adultos com e sem asma foram entrevistados e testados. Dos 47 alimentos analisados, o leite integral foi negativamente associado com asma e hiper-reatividade bronquial, e a manteiga foi negativamente associada com essas duas doenças. Entretanto, ricota, queijo com baixo teor de gordura e bebidas à base de soja mostraram um aumento parcial nos riscos de asma e hiper-reatividade bronquial. Os autores destacaram que seus resultados não indicam causa e efeito (38). A ocorrência de reação de asma induzida por alergia alimentar foi estabelecida em um estudo posterior duplo cego. De 300 pacientes com asma, um paciente teve resposta positiva ao desafio do leite, mas não desenvolveu sintomas de asma (39).

As descobertas acima mostram que casos de asma por lácteos são relativamente raros.

Pesquisas sobre o consumo de lácteos e asma

Baseado na crença de que a formação de muco agrava os sintomas de asma e que o consumo de leite aumenta a produção de muco, pacientes com asma são comumente aconselhados a reduzir o consumo de leite. Entretanto, como os dados não suportam essa recomendação, muitas pessoas podem estar limitando sua ingestão de alimentos lácteos desnecessariamente, se colocando em risco de escassez de cálcio e outros nutrientes essenciais. Em uma pesquisa com 135 pacientes adultos com asma, 12% indicaram que evitam consumir produtos lácteos, 16% pararam de consumir esses alimentos e 36% culparam o consumo de lácteos por ter induzido sintomas de asma. Entre esses 135 pacientes que responderam um questionário sobre "alimentos e asma", 54% declararam que tiveram conselhos de restrição dietética de seu médico e 21% de seu médico e seu nutricionista. A restrição mais comum foi de alimentos lácteos (24). Já foi demonstrado que a deficiência de cálcio pode ocorrer em crianças que têm ingestão limitada de alimentos contendo cálcio por causa de suspeita de alergia alimentar (40-42).

No estudo mencionado anteriormente, entre 345 compradores australianos, 20% dos consumidores de leite integral, 8% dos consumidores de leite desnatado e 5% dos consumidores de leite de soja, indicaram que o consumo dessas bebidas causava asma, enquanto 20, 26 e 18%, respectivamente, disseram que "não sabiam" (13). Em um estudo prospectivo de coorte (estudo da história natural na qual não é feita intervenção; o chamado "estudo de prevenção e incidência de asma e alergia a ácaros" (PIAMA, sigla em inglês)), 2.978 criança com 3 anos de idade mostraram menor prevalência de sintomas recentes de asma quando consumiram leite integral e manteiga diariamente nessa idade do que aquelas que não tinham consumido (43). Na Arábia Saudita, crianças com idade de 12 anos com histórico de asma e dificuldade para respirar consumiam significantemente menos leite que as crianças do grupo controle (44). Além disso, existem algumas indicações de que o consumo de leite pode possivelmente proteger o epitélio respiratório (45).

Estudos experimentais sobre consumo de lácteos e asma

Em 1991, pesquisadores (19) não encontraram nenhuma indicação na literatura científica de que o consumo de leite agravava sintomas de pacientes com asma. Então, eles deram a 11 pessoas asmáticas (23 a 58 anos) e 11 pessoas não asmáticas (22 a 50 anos) aproximadamente 450 mililitros de leite integral, leite desnatado e água. Os testes respiratórios feitos depois não mostraram mudanças significantes após o consumo de leite integral, desnatado e água. Entretanto, no grupo das pessoas com asma, a capacidade pulmonar de difusão foi reduzida em 21,0 ± 3,2% após três horas do consumo de leite integral, enquanto uma redução estatisticamente não significante de 9,6 ± 2,4% foi alcançada com o consumo de leite desnatado e de 10,0 ± 4,0% foi registrada após o consumo de água. Em pessoas não asmáticas, as reduções máximas foram de 9,0 ± 2,7 (leite integral), 8,9 ± 5,3 (leite desnatado) e 6,6 ± 4,0% (água). De acordo com esses autores (19), as diferenças podem ser explicadas pelo mecanismo altamente especulativo de que os lipídios do leite podem alterar a troca de gases em pessoas com asma, mediado por prostaglandinas.

Em um estudo prospectivo, aleatório, duplo cego, controlado por placebo, 25 pacientes com asma que não eram nem alérgicos a leite nem tinham intolerância à lactose foram aleatoriamente distribuídos em grupos para ingerir leite (10 gramas de leite em pó integral dissolvido em 60 mL de placebo) ou placebo (60 mL de mocha sabor morango). Algumas mudanças nos parâmetros de testes respiratórios foram registradas após 30 minutos, 60 minutos e 7 horas do consumo. Entretanto, não ocorreu redução significante clinicamente (46). Mais pesquisas foram conduzidas (47) em um estudo aleatório, duplo cego, controlado por placebo com 20 adultos asmáticos (com idade de 18 a 65 anos) em resultado positivo no teste de pele de alergia ao leite de vaca. Dez deles reportaram que sua asma piorou após o consumo de produtos lácteos. Todas as pessoas receberam 300 mL de leite de vaca ou um placebo (leite de arroz) (ambos os produtos foram tratados com temperatura ultra-alta e suplementados com açúcar, café descafeinado, ácido cítrico e placebo com xarope de arroz). Os dados do grupo principal dos testes respiratórios não foram estatisticamente significantes entre os que consumiram placebo (efeitos de tratamento) e lácteos, entre a sequência de administração ou entre os efeitos percebidos pelos indivíduos. Nenhuma das pessoas reportou um aumento na tosse ou produção de saliva após o consumo de lácteos. Nenhum efeito significante de tratamento foi encontrado para o grupo como um todo. Em uma base individual, nove pessoas tiveram um declínio na função de ventilação maior que 15% com relação ao início do estudo após um ou dois desafios de consumo, o que é definido com desafio "provavelmente positivo". Os autores concluíram que eram incapazes de demonstrar de forma convincente que o consumo de leite induzia a um efeito bronco-constritor em um grupo de adultos com asma.

Influência de mudanças no consumo de lácteos na asma

Um em estudo duplo cego, 15 pacientes adultos com asma moderada receberam duas doses diárias de 225 gramas de iogurte com ou sem Lactobacillus acidophilus. O estudo testou a hipótese de que o consumo de iogurte contendo bactérias produtoras de ácido lático vivas leva a alguns benefícios clínicos, como melhora nas respostas imune e clínicas. O experimento foi conduzido durante duas fases de um mês. Entre os parâmetros imunológicos e clínicos medidos, o interferon gama aumentou, mas o pico diário principal de fluxo não mostrou nenhuma diferença e valores espirométricos (de capacidade pulmonar) não mostraram diferenças (48).

Em um estudo prospectivo com 22 crianças com asma (13 no grupo experimental e 9 no grupo controle; idade de 3 a 14 anos) receberam uma dieta livre de leite e ovos por oito semanas. Após esse período, as crianças do grupo experimental exibiram uma redução nítida de concentrações do anticorpo IgG para ovalbumina e β-lactoglobulina. Em cinco crianças do grupo experimental, a taxa de pico de fluxo expiratório (PEF) - uma forma de avaliar a função pulmonar - aumentou notadamente em comparação às descobertas nas cinco crianças no grupo controle. Baseado nesses resultados, a função pulmonar em crianças asmáticas parece melhorar com a eliminação de ovos e leite da dieta (49). Entretanto, as descobertas precisam ser confirmadas em um estudo com mais pessoas antes de essa restrição dietética poder ser recomendada para o controle de asma em crianças.

Conclusões

A crença de que o consumo de leite leva a um aumento na produção de muco está presente entre algumas pessoas. As conclusões a seguir foram tiradas com base nos resultados de recentes pesquisas. As pessoas que acreditam que o leite aumenta a formação de muco têm maior chance de reportar mudanças nas percepções sensoriais relacionadas ao muco após o consumo de leite do que as pessoas que não têm a mesma crença. Em um estudo duplo cego, os sintomas de aumento na formação de muco foram detectados por adultos saudáveis após o consumo de leite de vacas e de bebidas não lácteas com propriedades sensoriais similares. Além disso, pessoas que foram convencidas da formação de muco devido ao consumo de leite mostraram mais sintomas respiratórios. É possível que a agregação após a mistura de uma emulsão como o leite com a saliva possa parcialmente explicar essa sensação.

Recomendações para se abster de produtos lácteos devido à crença de que eles induzem sintoma de asma não são apoiadas por um grupo de evidências científicas sobre a relação entre o consumo de lácteos e a ocorrência de asma. Além disso, em termos gerais, não existem evidências que explicam um mecanismo de base para a relação entre lácteos e asma. Então, pessoas com asma não precisam evitar o consumo de produtos lácteos para controlar os sintomas. Existem poucos casos documentados nos quais os humanos com alergia a leite de vaca mediada por IgE apresentaram sintomas de asma, mas isso não se aplica à maioria das pessoas com asma. O leite e os produtos lácteos formam a principal fonte de cálcio da dieta e contêm oito nutrientes adicionais essenciais. Evitar desnecessariamente o consumo de lácteos pode levar a ingestões limitadas desses nutrientes essenciais.

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Artigo baseado no trabalho "Milk Consumption Does Not Lead to Mucus Production or Occurrence of Asthma", de Brunello Wüthrich, Alexandra Schmid, Barbara Walther e Robert Sieber, publicado no Journal of the American College of Nutrition, Vol. 24, No. 6, 547S-555S (2005). Publicado pelo American College of Nutrition.

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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