ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

USDEC: 7 razões pelas quais a recuperação no setor leiteiro não é iminente

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/01/2016

3 MIN DE LEITURA

6
0
Os mercados mundiais de lácteos continuam com excesso de oferta. Na última edição do Global Dairy Market Outlook, do Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), foram identificadas sete razões pelas quais uma recuperação global não parece ser iminente:



1) Economia mundial frágil.
As notícias do começo do ano novo estão dominadas pela ansiedade sobre as commodities globais e os mercados acionários. Os preços do petróleo estão em seus menores níveis em 12 anos. Os preços dos grãos estão em seus menores níveis desde 2009 e a previsão continua fraca. Os mercados globais de ações estão agitados. As preocupações sobre a sanidade da economia da China continuam aumentando. Isso reflete amplamente uma fragilidade na economia mundial, o que não sugere uma recuperação do setor leiteiro em curto prazo.

2) Ampla oferta global de lácteos. Grandes estoques, tanto no lado das vendas como no lado das compras da cadeia de fornecimento, bem como os estoques do governo da União Europeia (UE), limitarão as previsões de recuperação nos próximos meses. Até 10 de janeiro, os estoques de intervenção da UE estavam em 46.639 toneladas após uma oferta de 6.359 toneladas na semana anterior. Em 6.000 toneladas por semana, o limite de 109.000 toneladas será alcançado até março – bem quando o pico da primavera estará ocorrendo. Nos Estados Unidos, os estoques comerciais de queijos, manteiga e leite em pó desnatado no final de novembro eram de 115.000 toneladas, maior do que o normal para o período.

3) Produção de leite na UE. A produção de leite em outubro foi estimada como sendo 4% maior do que no ano anterior. O USDEC estimou que a produção de novembro aumentou quase 4% e previu um aumento de 1 a 1,5% com relação ao ano anterior na primeira metade de 2016. Nos oito meses desde que as cotas de produção chegaram ao fim, as entregas de leite na Irlanda e na Holanda aumentaram 10%. Isso mais do que compensou um declínio de 3% na produção na Nova Zelândia na primeira metade de sua estação de 2015/16.

4) Ainda esperando a China. As importações da China foram acima dos níveis do ano anterior em novembro (embora com relação a uma baixa comparável). Além disso, as exportações da Nova Zelândia à China aumentaram dramaticamente em novembro, o que sugere bons volumes de importação da China em dezembro. Entretanto, essas compras devem ter sido principalmente devido à empolgação anual da China pelo leite em pó com baixas tarifas da Nova Zelândia, que são redefinidas no começo de cada ano. Os processadores chineses parecem ter finalmente trabalhado para reduzir os estoques a níveis confortáveis, mas embora o crescimento da produção doméstica seja modesto, até agora ainda está crescendo suficientemente para mitigar a necessidade de uma mudança no jogo nas importações.

5) Preços estagnados. Os preços das commodities se mantiveram relativamente estáveis durante o mês passado. O preço de intervenção da UE para leite em pó desnatado (cerca de US$ 1.844/tonelada a taxas de câmbio atuais) colocou um piso sobre os preços agora. Entretanto, não há urgência na oferta de preços mais elevados dados os atuais excedentes. Os preços caíram em 19 de janeiro no leilão GDT, segundo declínio seguido. O leite em pó integral ficou em média em US$ 2.188/tonelada e o leite em pó desnatado ficou em US$ 1.835/tonelada. Os comerciantes não antecipam muita melhora nos próximos meses; em 19 de janeiro, os futuros na NZX para leite em pó integral ficaram em média em US$ 2.297/tonelada para o segundo trimestre de 2016.

6) Clima. Um dos direcionadores relacionados ao clima que poderia ter apontado os mercados para um território positivo moderaram nos dois últimos meses. A ameaça do El Niño na produção de leite da Nova Zelândia diminuiu à medida que os neozelandeses já passaram pelo pico. Nos meses de pico, de outubro e novembro, a produção de leite da Nova Zelândia caiu apenas 2,4% com relação ao ano anterior.

7) Pequena urgência para compradores.
Os compradores de lácteos têm uma boa cobertura para os próximos meses, com muitos produtos disponíveis. Há também uma preocupação de que vários importantes países importadores dependentes do petróleo – Argélia e Venezuela, em particular – tenham reduzido as compras nos últimos meses. Assim como todas as commodities, os lácteos precisam de uma história de alta para impulsionar um aumento global. Atualmente, essa história não existe. A avaliação anterior do mercado feita pelo USDEC continua a mesma: levará grande parte de 2016, se não o ano todo, para os mercados se reequilibrarem.

As informações são do blog do USDEC.

6

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

PAULO CESAR CENTENARO

IJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/01/2016

Penso que toda economia encontra-se estagnada. A diferença  é que quando se trabalha na atividade leiteira, não se tem ideia de quanto vai ser o próximo pagamento. Tente contratar um funcionário no comercio explicando a ele que seu salario vai ser baseado em como o mercado vai se comportar em 30 dias, podendo ser mais baixo a cada mês. Em pouco tempo o lojista vai ser preso por abuso ou exploração. Sem falar, que como proprietário não se tem um dia sequer de folga, seja sábado, domingo, pascoa, natal. Com o passar do tempo e com a idade avançando é um processo natural de desistência da atividade.
LEOCIR ALBAN

TUNÁPOLIS - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/01/2016

Não concordo com a afirmação de que os preços dos grãos se encontram em seus menores níveis desde 2009. Pelo contrário, estão em níveis que sufocam o lucro  do pecuarista. Com milho na casa dos R$ 36,00 pagos ao produtor a ração vai chegar facilmente a R$1,20. Está bom para o lavoureiro, já para o pecuarista está difícil...
CLÓVIS ROSSETTO

IRATI - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/01/2016

a gente vice numa desgraça dum país que só da valor pra vagabundo e mentiroso, trabalhar só  pra gerar impostos não vale apena. Pra que? pra sustentar político ladrão chega, essa atividade não é pro nosso país, trabalhar no Brasil parece idiotice eu tô passado, pra mim chega!
RUBENS TRISTÃO JUNIOR

MUNIZ FREIRE - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2016

As perspectivas dos preços dos grãos atuais e para 2016 com o atual valor do dólar nos dá um horizonte muito difícil para o produtor de leite se os preços do produto não recuperarem. Não vou dizer em remuneração, mas sim em prejuízo,acredito que nunca esteve tão alto e o desestímulo e o interesse em abandonar a atividade é marcante e cotidiano. Não tem eficiência econômica e produtiva, não tem sistemas de produção, não tem racionalização dos custos de produção, não tem nome bonito nenhum que consiga amenizar ou explicar o que está acontecendo no setor, mas sim entendo que o produto leite nunca foi tão mal remunerado ao produtor deste produto. Acho que chega, pois queria eu poder fazer alguma coisa com significância pelo produtor de leite para salvá-los. Amém.
FABIANO LEITE

CARANGOLA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/01/2016

Daqui a pouco este Leite em pó invade o Brasil e prejudica severamente os avanços conquistados na pecuária leiteira nacional.



Tá ruim, pode ficar pior!


DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/01/2016

O problema maior que eu vejo, é  , o prêço do leite pago ao produtor é baixo, mais ou menos 0,90  centavos, e o seu custo, energia, salário de empregado,  remédios e os ingredientes de ração ,  etc , cada vez mais caros, agora,  nos mercados , o prêço dos lácteos não abaixa, não sei porque!,  então,  as vendas logicamente diminui, ainda mais que estamos em uma crise econômica, e  o produto,  quase não sai, e quem leva a pancada maior somos nós, esse para mim é a causa maior .

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures