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Uruguai: sistema único de controle leiteiro incentivará registro e unificação de dados

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/09/2013

2 MIN DE LEITURA

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As raças bovinas dedicadas à produção de leite do Uruguai contarão com um sistema único de controle e registro de produção. A ideia é incentivar os produtores a utilizarem essa ferramenta para melhorar a produção de suas fazendas leiteiras.

A informação objetiva sobre a produção individual de cada vaca leiteira, quantidade de sólidos no leite e genealogia são vitais para um país como o Uruguai, já que não somente é exportador de lácteos, mas também é amparado em uma ótima sanidade, sendo cada vez mais um fornecedor seguro de genética de gado.

Por isso, unindo esforços, a Comissão de Controle Leiteiro e o Departamento de Controle Leiteiro da Associação Rural se uniram através de um convênio para que seja feito um registro único, criando-se o Instituto Nacional para o Controle e Melhoramento Leiteiro. Agora, a Comissão de Controle Leiteiro já solicitou ser incluída como organização da Associação Rural (ARU).

A unificação do controle leiteiro era um velho desejo dos produtores uruguaios. “Abre-se uma etapa muito importante e muito interessante. Hoje em dia, as instituições, separadamente, estavam registrando 25% das vacas do rebanho leiteiro nacional. O desafio que temos de agora em diante trabalhando juntos é chegar a registrar 50% do rebanho leiteiro nacional”, disse o engenheiro agrônomo, Martín Gortari, diretor de controle leiteiro da ARU.

Se o rebanho leiteiro está composto por 400.000 vacas, a meta é chegar a 200.000 cabeças. “Essa é uma meta interessante”, disse Gortari. Ele, que também é produtor de leite, destacou a importância de registrar os animais para tomar melhores decisões na fazenda. “São dados imprescindíveis para a seleção. O controle leiteiro mensal é uma tarefa feita por praticamente 99% dos produtores. O que falta é enviar os dados a uma instituição e registrá-los. Havia produtores que mandavam os dados ao Controle Leiteiro da ARU – que é o oficial – e outros que trabalhavam com Melhoramento Leiteiro”.

Porém, a meta de Gortari e os produtores de leite é olhar mais a longo prazo e ao futuro, e contar com registros será fundamental. “Um dia, não somente comprarão massivamente de nós novilhas e bezerras leiteiras, mas também, virão ao Uruguai buscar genética superior. As pessoas que tiverem informação de produção, de porcentagem de sólidos e de qualidade estarão em melhor posição para vender qualidade”.

Por outro lado, o gerente do Melhoramento Leiteiro, Fernando Sotelo, reconheceu que a integração interinstitucional promovida pelo convênio “permitirá receber dados de todos os produtores leiteiros do país que estão nos dois sistemas e, inclusive, estará aberto a todas as raças leiteiras”.

Os produtores terão acesso aos programas, aos informes e à unificação de uma base de dados, criando um sistema único de registro, tanto em nível de avaliação genética, como se vem fazendo há décadas, como nos registros de desempenho produtivos e reprodutivos das fazendas leiteiras uruguaias.

Medidos em vacas, hoje o controle leiteiro envolve apenas 30% do total e pertence aos produtores que já vêm participando nas avaliações leiteiras. “Buscamos um sistema nacional e único, para somar produtores que atualmente fazem controles leiteiros por sua conta, mas que não recebem todos os sistemas de comparação”, explicou Sotelo.

O diretor da Sociedade de Criadores de Holandes do Uruguai, Horacio Rodríguez, disse que a criação de um controle leiteiro único “é um acontecimento muito importante para os produtores uruguaios” e adiantou que “há muitas coisas para fazer no que se refere à produção das vacas e para melhorar a quantidade de sólidos do leite”. Todos os produtores de leite importantes do mundo investigam e geram dados que são fundamentais para a produtividade.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
 

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