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Uruguai: Captação de leite caiu em maior volume do que o esperado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/02/2014

2 MIN DE LEITURA

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A diretoria da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) está preocupada, porque a queda na captação de leite está maior do que a esperada, e também porque as fazendas estão perdendo reservas forrageiras devido ao clima e aos fortes ataques de lagarta.

“Sem dúvida, a situação que está gerando o excesso de chuvas é complicada e já se está vendo reflexos na captação, que passou de 3,3 milhões de litros diários no começo dos temporais para 2,8 milhões no momento”, disse o vice-presidente da Conaprole, Wilson Cabrera.

“Além dos transtornos causados pelo clima, estamos na época do ano em que a produção cai, porque as fazendas preparam os pré-partos e as vacas são “secas” antes desse período. As fazendas também estão tendo problemas com qualidade do leite, porque o barro aumenta a quantidade de células somáticas, sinal de que os úberes estão tendo problemas sanitários”.

Há alguns dias, a Conaprole outorgou uma bonificação a seus produtores de leite pelos danos provocados pelo excesso de chuvas nas fazendas, passando de 140 pesos (US$ 6,17) por quilo de sólidos, para 147 pesos (US$ 6,48).

O que mais preocupa os produtores e indústrias é o que virá, porque as chuvas provocaram perdas de grande parte das reservas forrageiras. “A qualidade é muito ruim. Tudo isso são perdas para os produtores e menor produção de leite”.

O produtor de leite tem mais gastos, mais consumo de concentrados, de herbicidas para os problemas sanitários que ocorrem nos pastos e menos leite para enviar. “O problema econômico dos produtores será complicado”.

No entanto, a Conaprole descartou a ideia de que a queda na captação de leite impactará nas exportações da empresa. “Estamos bem vendidos e os produtores estão tranquilos. Estamos fechando praticamente o exercício quanto à colocação de estoques. Em curto prazo, está tudo bem e essas chuvas não incidem nas exportações”.

O produtor leiteiro uruguaio vinha investindo forte no marco de um caminho de alta tonificação do setor leiteiro, mas não há endividamento.

Por outro lado, o diretor da Prolesa, Carlos Torterolo, disse que há uma alta demanda de concentrados e rações, estimando que cresça ainda mais devido aos danos gerados pelo clima.

“A lagarta está destruindo as pastagens e as reservas a um ritmo sem precedentes. Todas essas coisas finalizarão com uma demanda muito importante de alimento extra e o concentrado terá um papel muito importante”. Para a Prolesa, o crescimento da demanda de concentrados é difícil de quantificar e é claro que não somente cresceu devido ao excesso de chuvas que não permite pastorear sorgos e pastos, mas também, por uma boa relação entre o preço do leite e o valor dos grãos.

“O milho tem uma relação histórica com o preço do litro de leite e é a referência para o preço dos grãos. Há uma equação bastante favorável para o consumo dos grãos e é assim que se conseguiu canalizar um volume muito importante de milho paraguaio. Por sua vez, com a incorporação da planta de granelização, a Prolesa pode moer volumes muito importantes de milho, que tem gerado uma mudança sem precedentes”.

Hoje, o produtor está demandando “um volume muito importante de milho moído e a Prolesa não tinha e não havia como encarar volumes importantes. Certamente, aumentará mais o consumo pela relação de preços e pelas dificuldades de uso das reservas”.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
 

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