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Uruguai: aumento nos casos de mastite resulta em venda recorde de antibióticos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/03/2014

2 MIN DE LEITURA

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O aumento fora do comum nos casos de mastite nas fazendas leiteiras do Uruguai geraram uma venda recorde de antibióticos no país. As infecções de úbere estão se transformando em um problema sério e está causando descarte de um número cada vez maior vacas.

Sempre ocorrem mais problemas de mastite no verão, mas nunca como neste ano. As copiosas chuvas e o calor geraram um excesso de barro, que provocou um maior desenvolvimento das bactérias e, como consequência, a venda de antibióticos para controlar a mastite atingiu seu recorde.

Os animais afetados e tratados baixam as defesas e ficam dependentes do antibiótico. Ainda que a doença possa ser curada, suas defesas seguem diminuídas e, como se mantém as condições propensas para que as infecções continuem (segue o barro e o calor, favorecendo a proliferação das bactérias), muitas vacas devem ser descartadas do rebanho e outras se curam e seguem dando leite.

“A venda de antibióticos para combater a mastite é recorde e os volumes vendidos estão em níveis nunca vistos no Uruguai”, disse o diretor do Laborarório Merial e presidente da Câmara de Especialidades Veterinárias, Hugo Montaner. As altas vendas esvaziaram os estoques. “As vendas desse ano superaram todos os históricos”.

O recorde de vendas também se reflete em outras empresas e em assistência de veterinários que atendem o problema nas fazendas, muitos dos quais não estão dando conta. Elena de Torres, assessora leiteira, médica veterinária e catedrática da Faculdade de Veterinária, também reconheceu que esse ano “houve uma explosão de mastite como nunca” e atribuiu o problema, em parte, ao excesso de umidade que favoreceu o crescimento de microrganismos que causam as infecções no úbere. Ela também disse que o estresse calórico influenciou – em janeiro e fevereiro -, baixando mais as defesas das vacas.

Por outro lado, o presidente da Câmara Uruguaia de Produtores de Leite e produtor da região de Kiyú, Horacio Leániz, disse que segue complicada a situação, porque “a mastite permanece”, por mais que se faça todo o possível para deter o problema. “Antes tínhamos 0,5% de mastite mensal; hoje, temos 4% ou 5% de mastite recorrente, o que obriga a descartar mais vacas”.

Nas fazendas, a idade do animal, o baixo desempenho reprodutivo ou, inclusive, os acidentes (vacas que caem e se machucam) são as causas mais frequentes de descarte e não tanto a mastite, muito menos quando são “ambientais”, porque o clima segue favorecendo as condições para que se mantenham as infecções no rebanho.

As mastites reincidentes pegam o produtor em um momento de bons preços do leite e com perspectivas favoráveis de valores no futuro, de forma que ter que separar vacas em tratamento e o descarte custa muito mais, porque a produção de leite cai.

A indústria de lácteos também sente o aumento da quantidade de células somáticas no leite, porque além da diminuição do volume de leite enviado pelos produtores, houve também redução da qualidade do leite. “Estamos trabalhando bastante nas fazendas leiteiras com veterinários qualificados, inclusive, para apoiar emocionalmente os produtores”, disse o gerente da empresa Claldy, Erwin Bachman. “O aumento de células somáticas no leite – sinônimo de infecções nos úberes – é muito forte”, reconheceu ele.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
 

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MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/03/2014

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