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Técnica reaproveita água usada na limpeza do gado para a fertirrigação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/08/2015

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Uma parceria entre a Fazenda Agrindus, em Descalvado (SP), e a Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), desenvolveu uma técnica sustentável de reaproveitamento dos efluentes utilizados para a limpeza das instalações do gado, revertendo-os para a fertirrigação. A economia de água diária chega a 20 mil litros por hectare, considerando a evapotranspiração do solo e a demanda da planta.

A partir de agora, as áreas fertirrigadas não precisam mais de água durante a seca, uma vez que recebem efluentes reaproveitados. Com a medida, não há necessidade de tratamento posterior para o lançamento dos efluentes em cursos d’água. Segundo o pesquisador da Embrapa, Júlio Palhares, o monitoramento da qualidade dos efluentes é feita periodicamente e, há cerca de um ano, consiste na realização de coleta de amostras e testes de laboratórios para detecção da quantidade de elementos como nitrogênio, fósforo e potássio.

“A concentração desses elementos em níveis controlados são essenciais para a fertilização das pastagens e do milho cultivados na fazenda”, explicou Palhares.


Com a parceria, a Agrindus realizou reformulações do sistema de reaproveitamento de efluentes, já que no método anterior a área de aplicação era de 35 hectares e a fertirrigação era feita em pontos fixos a cada 24 horas. “Atualmente, a área foi ampliada para 110 hectares e a distribuição dos efluentes é feita por pivôs centrais específicos para dejetos líquidos”, explicou o diretor da Agrindus, Roberto Jank Junior.


O sistema de reaproveitamento retira, através de um separador, a maior parte dos sólidos dos efluentes que resultam da lavagem dos galpões das vacas, sendo estes utilizados na fertilização das áreas agrícolas. A parte liquida restante é distribuída na área agrícola através do sistema de fertirrigação por pivô central. Além disso, os galpões das vacas e de ordenha também possuem sistemas de captação de água da chuva dos telhados para utilização na lavagem das instalações.

As informações do G1. 

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JULIO CESAR PASCALE PALHARES

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/09/2015

Caro Ricardo,



Está certo quando coloca a sua dificuldade em ter a assistência técnica para tomar a melhor decisão sobre o manejo do efluente. Ainda temos grande carência de profissionais nessa área, o que atrasa nossa evolução ambiental. Talvez o órgão ambiental de MG tenha um cadastro de profissionais que possam prestar esse serviço. Vale uma consulta! Independente do sistema que irá utilizar a regra é produzir a mínima quantidade de efluente, isso irá baratear qualquer sistema de armazenamento, tratamento e a distribuição do fertilizante. Coisas simples como: raspar o piso antes de lavar, manter os piso sem buracos (isso faz consumir menos água), lavar com pressão, reduzem a quantidade de efluente.

O Barone está certo quando diz que o custo do biodigestor é alto, principalmente, para pequenas produções. A opção por esse sistema demanda alguns estudos e, principalmente, capacitação técnica do produtor.

Para pequenos, sempre sugiro, o aproveitamento do efluente como fertilizante, é o mais barato e mais simples que podemos fazer, mas deve ser feito com respeito as características do solo e a exigência agronômica da cultura (princípio do balanço de nutrientes).
DAYANA ADÉLIA

IBITURUNA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/08/2015

Boa tarde. Cotamos o eccofiltro e biodigestor. Biodigestor caso a atividade leiteira seja seu único negócio, aquele que sustenta você e sua família precisará fazer um financiamento, muito caro, inviável. O Eccofiltro além do equipamento precisará comprar bombas para movimentação da água. Infelizmente ninguém sabe quanto vai custar a energia elétrica  amanhã ou até mesmo como estará o preço do leite depois de amanhã, a insegurança país é o problema para se fazer investimentos de grande porte (em relação ao seu negócio). Num negócio em que seu retorno não ultrapassa 0,5% é precisa avaliar todos os investimentos. Mais de 60% do leite produzido pelo país são de pequenas propriedades que sequer conseguem extensionistas para dirimir dúvidas, quiçá tecnologias.
D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/08/2015

Sistemas Biodigestores continuam tendo um alto custo de implantação, girando em torno de R$150mil, entre construcao da lagoa, gerador, infraestrutura e o biodigestor em si.

um EccoFiltro de separação de sólidos custa bem menos que isso (+-18mil)
FERNANDO AMARAL

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 28/08/2015

Uma solução alternativa para este problema de manejo do esterco, que serve tanto para o pequeno quanto para o "grande" produtor, consiste no uso do biodigestor em vez da tradicional esterqueira.

Com o biodigestor evita-se (ou diminui bastante) o aparecimento de moscas e mau cheiro (principalmente na suinocultura), produz-se biogás que pode movimentar um gerador para acionar diversos equipamentos (picadoras, lava-jato, etc) e produz-se o bioefluente, que pode ser distribuido no campo ou com uma distribuidora de esterco ou mesmo um aspersor canhão autopropelido (carretel).

Esse sistema tem baixo custo e alta eficiência, maximizando operações acopladas.
DAYANA ADÉLIA

IBITURUNA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/08/2015

Boa tarde a todos,

Muito bom os comentários do Prof. Júlio. Apesar de tudo enfrentamos enorme dificuldade em relação a esta questão. Em nossa propriedade (pequenina) temos a criação de gado de leite e mais do que isso, a preocupação com a destinação do efluente gerado. Tentamos de inúmeras formas encontrar assistência no sentido de recebermos orientação no que fazer e como  não encontramos fizemos então um fossa. Tentamos contato com IMA, FAEMG, SENAR, EMATER, EMBRAPA, laticínio, todos foram extremamente solícito em nossos pedidos, porém, nenhum nos deu retorno para pelo menos agendar um visita, conhecer o local, pelo menos instruir a leitura de alum informativo, nada.  Em nossas pesquisas visualizamos os experimentos da EMBRAPA de Coronel Pacheco e encontramos um equipamento chamado EccoFiltro de separação de sólidos, entretanto, nenhum é viável para o pequeno produtor em razão do investimento. Precisaríamos de algo também funcional com os publicados, entretanto, viável ao pequeno produtor.  
JULIO CESAR PASCALE PALHARES

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 26/08/2015

Prezados, fóruns como esse são sempre bons, pois nos possibilitam discutir temas importantes para a produção animal brasileira.

A técnica da fertirrigação se mostra viável para o pequeno e para o grande produtor.

O que irá diferenciar essas escalas é o sistema de irrigação utilizado e a estrutura de armazenamento do efluente. No caso da Agrindus optou-se pelo pivô devido a quantidade de efluente gerado por dia e a escala de produção, lembrando que essas opções são feitas pelos proprietários, cabendo a Embrapa Pecuária Sudeste orientá-los quanto a forma mais segura de aplicar a prática.

A Embrapa possui outras propriedades parceiras que implantaram a técnica armazenando o efluente em duas caixas de 15 mil litros e adequando a estrutura de irrigação já existente. Ressaltando que neste caso é feita uma diluição do volume de efluente com a água de irrigação para não haver problemas de entupimento da rede de distribuição.

O mais comum é a utilização de esterqueiras para o armazenamento do efluente. Essas são dimensionadas de acordo com o volume gerado por dia e considerando a legislação ambiental de cada Estado. Por isso, antes de investir na esterqueira, recomenda-se uma consulta ao órgão estadual.

Lembro também que nosso objetivo maior não é o aproveitamento do efluente por fertirrigação, mas sim o manejo hídrico da propriedade, que tem como meta reduzir a geração de efluente.
DAYANA ADÉLIA

IBITURUNA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/08/2015

Louvável a iniciativa, entretanto, mais uma vez o pequeno produtor passa longe de acessar tal tecnologia.
ÂNGELA MARASCHIN

SANTA ROSA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/08/2015

Esta sim é uma iniciativa importante e divulgar, muito diferente de outra notícia da Embrapa sobre estudo da utilização da água, que só trouxe confusão. Propriedades inovadoras seguem líderes por buscarem novas soluções para os problemas da atividade.
PEDRO LUIZ MARTIMIANO

CACHOEIRA PAULISTA - SÃO PAULO

EM 24/08/2015

alguns sistemas como esse e preciso para o pequeno produtor que não tem condições de trabalhar por falta de equipamentos dentro de suas condicoes

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