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Seminário BM&F: Preços de milho com tendência de baixa; soja na espera da safra dos EUA

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/05/2012

3 MIN DE LEITURA

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Na última terça-feira (22), lideranças e empresários dos setores agrários estiveram presentes no evento promovido pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para discutirem as perspectivas para o agribusiness 2012 e 2013.

A soja e o milho tiveram destaques nos cenários traçados uma vez que além do seu porte como cadeia produtiva, possuem importância fundamental nas criações principalmente de aves, suínos, bovinos de corte e bovinos de leite. No caso dos custos da atividade leiteira, os concentrados representam algo em torno de 40%, categoria em que se enquadram esses grãos.

Soja

De acordo com o relatório mensal de oferta e demanda divulgado no início de maio pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a safra de soja voltou a apresentar valores reduzidos, com produção mundial de 237 milhões de toneladas. A Conab divulgou os dados da safra 2011/2012 (maio/12) e a produção brasileira de soja fechará em 66 milhões de toneladas, abaixo do que estava estimado por causa da quebra na safra devido a seca ocorrida na América Latina. Segundo o analista de mercado de soja da Conab, Leonardo Amazonas, os preços no contrato de primeira entrega (Spot) oscilam na casa dos US$ 514/tonelada. E a expectativa é que, seguindo os preços do mercado futuro (CBOT), o mercado interno deverá manter o padrão de preços altistas.

O reflexo dos preços altos será o aumento da área plantada, segundo André Pessôa, sócio-diretor da Agroconsult. Para ele, a expectativa é que a área plantada aumente quase 2 milhões de hectares, podendo atingir a produção de 80 milhões de toneladas, 14 milhões a mais que em 2011/12. A Argentina também deverá apresentar recuperação e poderá colher 55 milhões de toneladas e juntamente com o Brasil pressionarão os preços para baixo.

Anderson Galvão, diretor da Céleres acredita que esses números podem ser ainda maiores caso os preços do milho caiam de modo mais acentuado, estimulando uma migração do grão para a oleaginosa, sendo possível uma normalização dos preços da soja no início de 2013/2014.

Messias Oliveira, diretor de compras de grãos, farelo e óleos da BRF - Brasil Foods ressaltou um ponto importante: "Os preços do farelo permanecerão elevados até pelo menos a entrada da safra americana de soja, no segundo semestre, momento em que os preços devem iniciar alguma queda".


Milho

O milho deve ter seus preços reduzidos mais rapidamente. Segundo o analista de mercado de milho da Conab, Thomé Luiz Freire Guth, a valorização do dólar favorece a paridade de exportação do milho brasileiro. Se o dólar continuar em alta poderá ser bom para os contratos de julho, agosto e setembro, períodos em que as exportações brasileiras são fortes. E mesmo com possíveis exportações brasileiras do grão, é provável que sobre milho no mercado interno, uma vez que as safras do Paraná e Mato Grosso estão promissoras.

"Nossa previsão é baixista para o milho, a não ser que o governo erre na dosagem dos leilões", alertou Oliveira, citando como exemplo 2010, quando "o governo foi muito afoito com os leilões e deixou o mercado interno desabastecido".

Acredita-se que os preços devam se estabilizar em patamares mais baixos em 2013, já que deverão sentir o peso de colheitas recordes nos EUA (sendo esperadas 376 milhões de toneladas).

A expectiva na segunda safra de milho brasileira é grande e deve ficar em 34 milhões de toneladas, segundo Pessôa, o que dá um incentivo adicional à pressão de baixa nos preços. Com a safra de verão, a produção brasileira deve atingir 70 milhões de toneladas de milho, segundo o analista.

Guth acredita em um certo conforto por parte dos consumidores internos, que mesmo com uma exportação acima de 10,5 milhões de toneladas previstas, e mesmo se ocorrer quebra de safra do Semiárido Nordestino, o estoque de passagem permanecerá alto, pressionando, provavelmente, ainda mais os preços para baixo para o 2º semestre deste ano.

A matéria é de Bia Ortolani, da Equipe MilkPoint.

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