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SC: Preço do leite tende a baixar no Estado, mas atividade continua atraente

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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Depois de sete meses de altas sucessivas e de ter atingido os maiores patamares dos últimos anos – o que incrementou a renda das famílias rurais em Santa Catarina – o preço pago aos produtores pelas indústrias lácteas na aquisição de leite estabilizou. E a tendência é iniciar um movimento de recuo.

Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de outubro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), reduziram 1,7%.

“A retração é pequena e soma-se a do mês passado, quando havia baixado meio ponto percentual. Mas, na prática, significa que os preços estabilizaram e continuam fortemente atraentes”, explica o vice-presidente do Conseleite e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, reiterando que a produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuária de Santa Catarina.

De acordo com projeção do Conseleite, o valor de referência para o leite-padrão baixa, neste mês, para R$ 0,9159 o litro. Mesmo assim, o ganho continua muito bom para o produtor, assinala Nelton, enfatizando que, neste momento, a atividade leiteira é a principal, do agronegócio catarinense, a irrigar o campo com recursos financeiros superiores a 180 milhões de reais por mês.

Na segunda quinzena de novembro, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de outubro e a nova projeção para o mês seguinte. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços superiores. As industrias de processamento de leite estão pagando pela qualidade, o que representa até 15% a mais nos ganhos do pecuarista. Por isso, o produto acima do padrão tem mais valor de referência, ou seja, de R$ 1,0533.

RAZÕES

Nelton explica que as elevações nos preços do leite ao produtor nos últimos meses estavam sendo sustentadas pelo consumo aquecido da população que, mesmo com a valorização dos derivados lácteos no varejo, não deixava de adquirir esses produtos.
Agora, os preços dos derivados tendem a se estabilizar, principalmente os do leite UHT, já que o consumo, possivelmente, não se sustentará – forçando a baixa dos preços. Simultaneamente, a produção de leite aumentou em praticamente todos os Estados.

Por outro lado, os preços do leite UHT e do queijo mussarela no atacado chegaram ao limite, visto que o consumidor não deve absorver novos aumentos nos preços. Dessa forma, a tendência é que haja nova pequena e negativa variação nos valores dos derivados em novembro.

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 6 milhões de litros/dia. 

As informações são da FAESC.

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RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/10/2013

Os derivados do leite tem muita margem para baixar seus preços ao consumidor sem que haja redução de preço pago ao produtor pela matéria-prima.

Os aumentos no varejo superaram os aumentos do  equivalentes em leite.

Exemplo: No início do ano recebíamos R$0,90 em litro de leite e a mussarela custava ao consumidor em média R$ 13,50 o kg.

Hoje recebemos R$ 1,05 o litro, e a mussarela custa R$ 18,00 na gondola.

Houve um aumento de custo de matéria-prima relativa ao custo para se produzir 1 kg de mussarela de R$ 1,50, e o aumento do kg ao consumidor foi de R$ 4,50 o kg!!!

Tem muita margem ainda.

Que se crie vergonha na cara de quem aposta em queda de preços do leite ao produtor!!

Que se crie vergonha na cara dos agentes intermediários que acham que vamos aceitar passivamente novo abuso!!  

União produtores...contra as especulações com nosso dinheiro..!!
ADRIANO MARCELO RIGON

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/10/2013

Prezado Nelton

A análise do Conseleite deveria estar mais focada na relação de mercado, que é como a cadeia do leite está de fato inserida. Estamos num mercado aberto, extremamente competitivo e, é sabido que, há menos leite em produção do que a necessidade para consumo. Por isso é que se importa leite de países vizinhos. Ainda há menos produção do que consumo e haverá. Então o mercado regulará os preços. Se, neste momento, a industria tencionar a discutir e empregar valores menores aos produtores, pode ter certeza, perderão a fidelidade de alguns e ficarão com menos leite na plataforma. Veja que o farelo de soja, nesta semana abriu, para o produtor, com preço de R$ 1305,00/tonelada. Sustentar este preço apontando um cenário de queda do preço do leite ao produtor, é colocar a corda no pescoço. O Conseleite ou as industrias aqui em SC devem melhorar as suas análises. São essas análises curtas ou equivocadas que podem atrapalhar o mercado e espantar aqueles pequenos que estão respirando na UTI e quase fechando a propriedade. Cuidado. Abraços. Adriano Rigon

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