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RS: Mapa busca erradicação de brucelose e tuberculose

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/12/2010

2 MIN DE LEITURA

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconhece 25 propriedades do município de Capitão (RS) como livres de brucelose e tuberculose, nesta quinta-feira, 16 de dezembro. O secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, fará a entrega do documento, às 14h, na Câmara Municipal. Essa será a primeira certificação de fazendas que fazem parte do projeto Arroio do Meio, que envolve mais cinco municípios da região Sul: Coqueiro Baixo, Nova Bréscia, Pouso Novo, Travesseiro e Arroio do Meio.

"A certificação vai permitir a oferta de produtos lácteos com alta qualidade, aptos a atender à demanda de importadores mais exigentes. Além disso, vai contribuir para a segurança alimentar, desde o campo até a mesa", explica Jardim. Capitão fica na região centro-oeste do estado, a 130 km de Porto Alegre.

Segundo o coordenador do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) do Ministério da Agricultura, José Ricardo Lobo, para uma propriedade conseguir essa classificação, é necessário realizar três testes consecutivos contra as doenças e apresentar resultados negativos. "Os pecuaristas interessados em obter o status devem fazer o requerimento numa unidade local do serviço de defesa sanitária animal, antes de iniciar os testes. Ao todo, 2,7 mil propriedades estão em processo de certificação", declara.

Hoje, 153 propriedades localizadas em 13 unidades da Federação possuem o status de livres de brucelose e tuberculose. São elas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e o Distrito Federal. A região Sul destaca-se no número de fazendas livres, com 117, sendo 65 no Rio Grande do Sul, 37 no Paraná e 15 em Santa Catarina.

O projeto piloto Arroio do Meio é a primeira iniciativa no país de certificação de todas as propriedades de uma microrregião. A área é de 634,7 km², com 34,4 mil animais, em 2.723 mil propriedades. O programa é conduzido por um comitê gestor formado pelo Ministério da Agricultura, Ministério Público Estadual, Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária do Estado do Rio Grande do Sul (Fundesa), prefeituras municipais envolvidas e Centro Universitário Comunitário de Lajeado.

A brucelose (Brucella abortus) e a tuberculose (Mycobacterium bovi) são doenças crônicas causadas por bactérias. No caso da brucelose, os principais sintomas nos animais são aborto, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite. Já a tuberculose caracteriza-se pela evolução lenta, com sinais clínicos pouco frequentes em bovinos e búfalos. Em estágios avançados, os bovinos podem apresentar dispnéia, tosse, mastite e infertilidade.

"Os prejuízos podem ocasionar a morte dos animais, queda no ganho de peso e na produção de leite, descarte precoce e condenação de carcaças no abate. Estima-se que os animais infectados percam de 10 a 25% da sua eficiência produtiva", informa Lobo.

A certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose é uma das estratégias do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). "Como são doenças com significativo impacto econômico e que podem ser transmitidas aos seres humanos, a certificação contribui para a agregação de valor ao produto e traz benefícios diretos aos pecuaristas, às indústrias de lácteos e aos consumidores", finaliza Lobo.

As informações são do Mapa, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2010

Prezado Paulo: acrescento que este País tem que rever as políticas sanitárias, pelo menos no que diz respeito às doenças infecto-contagiosas do rebanho bovino. Explico: alguns Estados são considerados zonas livres de febre aftosa, sem vacinação, e, outros, como o Estado de Minas Gerais, que há mais de cinquenta anos não tem nenhum caso registrado, não. Em certos Estados, como os do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Governo Federal destina as vacinas ao produtor, mesmo sabendo que este produtor é dos mais ricos do País, com milhares e milhares de cabeças nos pastos, enquanto, para falar de Minas Gerais, o produtor de baixa renda, com poucas reses e muitos problemas, tem que pagar pelo produto. Finalmente, ninguem anuncia que os Estados foco da febre aftosa no Brasil assim o são pela preguiça e irresponsabilidade dos grandes produtores que deixam, de graça, de vacinar o rebanho somente por sua grande extensão, jogando a vacina fora, mesmo sabendo que, assim fazendo, põem em risco toda a pecuária nacional. É complicado.
Um abraço,


GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO
FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG
PAULO R. F. MÜHLBACH

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/12/2010

Só para comparar:
Nos EUA, o programa de erradicação da tuberculose iniciou-se em 1897, e atualmente, com exceção de Michigan e do Texas, os demais estados são considerados livres da doença.
O programa estadunidense de erradicação da brucelose teve início em 1934, sendo que, presentemente, a doença é prevalente em 0,4% de todo o rebanho bovino.
Como se vê, inicia-se no Brasil, com grande atraso, uma longa jornada.

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