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Rabobank: preço do leite deverá cair a longo prazo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/09/2013

2 MIN DE LEITURA

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Os produtores de leite deverão encarar no próximo ano uma redução nos preços das commodities lácteas com relação ao seu recorde alcançado, mas isso pode não ser transferido a seus pagamentos pelo leite até a estação de 2014-15, disse o Rabobank.

O caminho a seguir dependerá em grande medida das compras da China, que não mostram sinais de diminuir inicialmente, enquanto os produtos lácteos estão escassos no mercado, com o leite em pó a um preço recorde de US$ 5.000 a tonelada.

Quase certo de ter um impacto no próximo ano será a produção extra de leite dos confinamentos dos Estados Unidos que deverão aproveitar os menores preços dos grãos.

A analista do Rabobank, Hayley Moynihan, disse que uma queda dramática não deverá ocorrer nos preços das commodities em curto prazo à medida que a demanda permaneceu alta, apesar dos preços recordes. Entretanto, eles não durarão para sempre e mais volatilidade não pode ser descartada.

“Estamos vendo preços recordes e os preços da Nova Zelândia ainda estão "premium" com relação a outros produtos, contudo, eu acho que podemos esperar que o valor diminua à medida que a Nova Zelândia aumente a produção na primavera. Isso poderia significar que os preços da Nova Zelândia serão menores. Trata-se mais de um alinhamento global dos preços no próximo ano”.

Os preços vem aumentando bastante com relação ao ano anterior, quando o leite em pó integral estava sendo vendido por US$ 3.200 a tonelada. Nesse estágio, houve um excedente de produção por parte dos produtores neozelandeses na estação de 2011-12 e mais leite vindo dos Estados Unidos e da Europa.

A mudança dramática resultou das ofertas de leite caindo devido à seca na Australásia, do longo inverno na Europa e nos altos custos dos alimentos animais nos Estados Unidos causados pela seca no cinturão do milho nessa época do ano passado.

A produção de leite chinesa não cresceu conforme o esperado devido ao inverno severo e às questões de sanidade do gado e espera-se que o país continue dependente de mais importações para suprir suas demandas domésticas. A produção de leite chinesa de produtores de pequena escala está declinando mais rápido do que a produção está aumentando em fazendas maiores. Moynihan disse que as evidências da China são, apesar de não haver números oficiais, de que a demanda está forte e isso ajudou a manter os preços.

Ela disse que o medo relacionado à infecção bacteriana da Fonterra parece ter tido pouco impacto na demanda por leite. “Acompanhamos exportações de seis grandes regiões exportadoras e houve menos produtos em negociação e, consequentemente, maiores preços devido à oferta escassa. O que acontecerá daqui para frente dependerá de quanto leite será produzido na Nova Zelândia e nos Estados Unidos, principalmente porque eles são os dois principais exportadores”.

A produção de leite está aumentando nos Estados Unidos devido aos menores preços dos grãos e aos melhores rendimentos, que ajudarão os produtores a comprar mais alimentos para os animais. A produção na Nova Zelândia está maior do que o esperado para o final do inverno e começo da primavera.

O efeito de mais leite no mercado nos preços ainda precisa ser visto no próximo ano, mas as indicações são de que permanecerão firmes até o Natal, com a demanda chinesa devendo continuar até que seu crescimento na produção de leite seja mais consistente.
A Índia teve uma estação razoável de monções e seu mercado de leite está em equilíbrio, somente exportando uma pequena quantidade. Devido ao fato de que a taxa de crescimento das nações em desenvolvimento esteja desacelerando moderadamente, poderá haver algum impacto na demanda.

A reportagem é do https://www.stuff.co.nz, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

 

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