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Qual o papel dos produtos lácteos na alimentação de um mundo cada vez mais populoso?

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/10/2013

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De acordo com o Conselho de Exportações de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC), um foco maior na nutrição e na expansão do comércio global é necessário para resolver as demandas de alimentos no futuro. Com a população global devendo alcançar 9,1 bilhões de pessoas até 2050, em breve, teremos 2,3 bilhões de bocas a mais para alimentar, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

Quase 100% dessa nova população viverá em nações em desenvolvimento (principalmente Ásia e África). Soma-se a isso a urbanização da população da Terra – até 2050, cerca de 70% do mundo viverá em cidades versus o índice atual, de 50%, aproximadamente – que aumentará a demanda por alimentos ricos em proteínas, disse o USDEC.

“Os números têm implicações positivas para os exportadores de lácteos dos Estados Unidos: o comércio será um componente crítico para que se alcance a segurança alimentar global futura. Como ex-diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação (WFP) das Nações Unidas, Catherine Bertini disse no Simpósio do Conselho de Chicago sobre Agricultura Global e Segurança Alimentar em maio que ‘se devemos alimentar um mundo com 9 bilhões de pessoas em 2050, mais commodities agrícolas e mais alimentos precisarão cruzar as fronteiras dos países de forma mais eficiente”.

Também há uma oportunidade particular relacionada no horizonte, que pode beneficiar bastante o setor de lácteos: auxílio alimentício, particularmente para crianças. O WFP disse que a desnutrição é o risco número um para a saúde mundial, particularmente nos primeiros 1.000 dias de vida. Um resultado da desnutrição crônica é o nanismo, em que as crianças parecem estar com proporções normais, mas são menores do que o tamanho padrão para a idade. Isso, é claro, tem efeitos debilitantes no desenvolvimento físico e mental das populações, incluindo maiores ausências nas escolas, menores QIs, perdas salariais e desenvolvimento econômico mais lento. O nanismo afetou mais de um quarto de todas as crianças com menos de cinco anos em 2011; o WFP chamou isso de “a nova praga” do nosso século.

“Os lácteos podem ajudar a resolver essa nova praga e prevenir novos casos de nanismo em crianças moderadamente desnutridas”, disse a vice-presidente sênior de estratégia e insights do USDEC, Véronique Lagrange. Ela citou evidências científicas de que o leite de vaca estimula o ganho de peso e o crescimento linear em crianças nutricionalmente vulneráveis. Além disso, embora todas as proteínas lácteas tenham qualidade nutricional superior, as proteínas do soro do leite também ajudam no crescimento da massa corpórea magra e na recuperação dos músculos. Há também a lactose e outros componentes do leite, incluindo minerais, como fósforo, que são cruciais para uma boa nutrição, disse ela.

“Mas ainda há muito que não sabemos”, disse Lagrange. “Precisamos de mais informações para que os políticos possam incorporar a suplementação com lácteos, de uma vez por todas, como parte das diretrizes oficiais”.

O USDEC está financiando, em colaboração com os Estados Unidos e com equipes internacionais, pesquisas clínicas para identificar uma dose definida de ingredientes lácteos que seja efetiva para o tratamento de desnutrição moderada e prevenção do nanismo. “Estamos trabalhando em um plano global de pesquisa para ajudar a acelerar o avanço da ciência nesse setor e apoiar as políticas de nutrição em muitos países emergentes”, disse Lagrange. “Em troca, isso levará a uma maior demanda no Sul da Ásia e na África Subsaariana”.

Vários ingredientes lácteos já existem, prontos para uso, como suplementos alimentícios comprados pela Unicef, Médicos sem Fronteiras e, mais recentemente, USAID, disseram oficiais do USDEC. Fornecedores dos Estados Unidos e uma rede internacional de pequenas empresas certificadas estão interessadas em usar proteínas do soro do leite, permeados e leites em pó dos Estados Unidos. O “tamanho do prêmio” para os ingredientes dos Estados Unidos é algo entre 60.000 e 100.000 toneladas (equivalente em leite em pó desnatado) anualmente até 2016. “Agora é hora de agir para otimizar a oportunidade e, principalmente, ajudar a salvar o futuro de 195 milhões de crianças”.


A reportagem é do www.dairyherd.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
 

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