Segundo a AGE, o trabalho Projeções do Agronegócio – Brasil 2014/2015 a 2024/2025, é uma visão prospectiva do setor, base para o planejamento estratégico do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para sua elaboração foram consultados trabalhos de organizações brasileiras e internacionais, alguns deles baseados em modelos de projeções.
O relatório inclui grãos, algodão em pluma, arroz, feijão, milho, trigo, complexo soja, café, leite, açúcar, laranja e suco de laranja, carnes, celulose e papel, fumo e frutas.
Pelo documento a produção de leite deverá crescer a uma taxa anual entre 2,4% e 3,3%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 37,2 bilhões de litros em 2015 para valores entre 47,5 e 52,7 bilhões de litros no final do período das projeções.
Gráfico 1. - Projeção da produção de leite.
Gráfico 2. Projeção da produção e exportação de leite.
O consumo nos próximos anos deve estar próximo da produção, estando estimado crescer anualmente a taxa de 2,4% ao ano durante o período das projeções.
Gráfico 3. Projeção da importação e consumo de leite.
De acordo com a Embrapa Gado de Leite, é pouco provável que o Brasil mantenha a taxa de crescimento médio da produção dos últimos anos, que foi de 4,5% ao ano.
Nos anos recentes, a demanda por lácteos no país foi o principal estímulo para os incrementos de produção. No entanto, no curto/médio prazo, a conjuntura macroeconômica aponta retração na capacidade de crescimento do consumo dos brasileiros.
A OECD (2015) estima que os preços domésticos de leite e derivados devem elevar-se de 6% a 8% durante o período das projeções, a demanda doméstica é projetada crescer lentamente com a população e renda, e a produção deverá acompanhar a demanda, minimizando o papel dos mercado internacional.