As condições nutricionais e sanitárias do rebanho leiteiro, de maneira geral, são satisfatórias na grande maioria das bacias leiteiras do Rio Grande do Sul. A oferta de alimentos verdes em volume ainda é satisfatória, porém as pastagens naturais apresentam-se mais fibrosas e com perda de qualidade e quantidade de forragem, provocando a diminuição da produtividade e produção de leite em algumas propriedades.

Para sustentar a produção de leite, os produtores aumentaram o fornecimento de alimentos processados como silagens, fenos, concentrados proteicos e/ou rações para os animais, aumentando, assim, o custo de produção. As pastagens cultivadas de inverno, tanto anuais como perenes, utilizadas na sua plenitude, estão em franca recuperação dos danos causados pelas chuvas excessivas das últimas semanas, fato que deve elevar a produtividade e produção leiteira, pela maior oferta dessas forrageiras de alta qualidade.

Na região de Ijui (RS), houve aumento do volume do leite produzido, atribuído a maior oferta de pasto verde, em função da recuperação das pastagens anuais de inverno. No entanto, com a elevação do número de animais nas propriedades, os impactos ambientais provocados pelo desenvolvimento da atividade são muito intensos e visíveis, especialmente em relação ao manejo dos dejetos.

Os produtores estão sendo visitados pelos fiscais ambientais dos diversos municípios, para adequação das instalações nas propriedades.

O mercado do leite está estável, mas os produtores estão preocupados com a repercussão da redução dos preços internacionais do leite em pó, fato que poderá impactar decisivamente os rumos da cadeia.

Preço bruto máximo de R$ 1,12/litro e mínimo de R$ 0,55/litro no período.

A notícia é do Safras & Mercado, com informações do boletim semanal divulgado pela Emater (RS).