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Preços elevados do milho "seguram" o grão no país ao invés de exportá-lo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/06/2016

1 MIN DE LEITURA

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Os preços elevados do milho no mercado doméstico estão mudando o planejamento de frigoríficos de aves e suínos e grandes tradings. A escassez do cereal, fruto da quebra da safra brasileira e principalmente do forte ritmo dos embarques, deu início a um movimento de cancelamentos de contratos de exportação. Na ponta do lápis, já compensa pagar as multas embutidas no cancelamento dos contratos e vender o grão no país. De acordo com fontes do alto escalão de grandes tradings de grãos com atuação no país, ainda é cedo para saber a dimensão do movimento.

Na opinião de um desses executivos, porém, os chamados "wash outs" - cancelamentos de contratos - poderão chegar a 20% ou 30% do total de milho que já estava contratado para a exportação. Os cancelamentos de contratos fazem sentido financeiro tanto para a indústria que está comprando milho quanto para quem está vendendo. Os preços do milho negociados nas praças do país já mais que cobrem as multas contratuais previstas. A multa é aplicada no frete interno e varia conforme a extensão do trajeto.

No trecho Rondonópolis a Santos, pode superar com folga US$ 20 por tonelada. Apesar do movimento de cancelamentos, o milho comprometido com o exterior será honrado, sustentam as tradings, por meio do redirecionamento do grão de outros mercados, como o argentino e o americano.

Alguns agricultores de pequeno e médio porte que venderam o milho antecipadamente e a preços mais baratos do que os atuais também sinalizam que não cumprirão os contratos. Em Goiás, produtores avisaram aos responsáveis da cooperativa Comigo, a maior do Estado, que não vão entregar todo o milho colhido. A cooperativa calcula que produtores não devem honrar 80% do milho negociado. Segundo Francisco José dos Santos, que é responsável pela captação de grãos da Comigo, cerca de 60% da produção estimada para a região de Jataí [a principal de Goiás] foi negociada com preços entre R$ 22 e R$ 26 a saca. Mas hoje há, diz ele, "granjeiros desesperados" ofertando até R$ 48 pela saca de milho.

Nas tradings, o comportamento dos agricultores é avaliado caso a caso. Enquanto há produtores que de fato perderam parte importante da safra de milho em razão do clima, outros têm no clima apenas uma desculpa. Para se certificarem disso, técnicos das tradings têm avaliado a dimensão das quebras nas lavouras dos clientes.

As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint.
 

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