ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Por risco de botulismo, Danone retira leite em pó dos mercados asiáticos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/08/2013

3 MIN DE LEITURA

0
0
A China, a Rússia e Arábia Saudita, retiraram do mercado laticínios, incluindo leite em pó para bebês do grupo neozelandês Fonterra - fornecedor da Danone, após alerta sobre a presença em alguns de seus lotes de uma bactéria que pode causar botulismo.

A Fonterra revelou, no fim de semana, que três lotes de soro do leite utilizado na produção de leite para bebês e para atletas continham, em maio de 2012, Clostridium Botulinum, uma bactéria produtora da toxina botulínica, agente do botulismo, doença que pode provocar paralisia e até morte.

No domingo, a China proibiu as importações de leite em pó da Nova Zelândia, segundo o ministro neozelandês do Comércio, Tim Groser. A Autoridade Chinesa de Regulação Farmacêutica e Alimentar pediu a três empresas que trabalham com a Fonterra "a interrupção imediata da venda" e a "retirada de todos os produtos" que podem conter a bactéria.

A Rússia proibiu nesta segunda-feira a venda e importação dos laticínios da Fonterra, enquanto as autoridades da Arábia Saudita decidiram destruir os lotes suspeitos.

O grupo francês Danone, que tem entre seus fornecedores a Fonterra, retirou de alguns países da Ásia vários lotes de leite em pó de suas marcas locais Dumex e Karicare.

Com o objetivo de tranquilizar os consumidores chineses e preservar a imagem do grupo na China, onde o mercado de laticínios está no auge, o diretor executivo da Fonterra viajou a Pequim para pedir desculpas e negar qualquer tentativa de dissimulação. "Pedimos profundas desculpas às pessoas afetadas", afirmou Theo Spierings, antes de destacar que a Fonterra alertou as autoridades ao receber a confirmação da contaminação.

A declaração foi uma resposta ao primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, que apontou os "riscos" assumidos pela Fonterra, que se apresenta como o primeiro exportador mundial de produtos lácteos.

"O que me surpreende é que em maio de 2012, quando se produziu o soro de leite em questão, (Fonterra) notou algo durante os testes, mas isto não pareceu suficientemente alarmante, já que a empresa aprovou os lotes", disse Key em uma entrevista a Radio New Zealand.

Spierings, no entanto, assegurou que os primeiros sinais de contaminação surgiram em testes realizados em março deste ano, 10 meses depois da etapa de produção, e que foram necessários exames adicionais para identificar "a raiz" do problema e "a cepa exata" da bactéria.

"Isto leva tempo. Os testes confirmaram (uma contaminação) em 31 de julho. E, pelo que lembro, nos comunicaram (os resultados) no mesmo dia e no intervalo de 24 horas informamos como correspondia a nossos consumidores e ao governo neozelandês", explicou o diretor da Fonterra.

"Entendemos totalmente a preocupação dos pais. Têm o direito de ter a garantia de que os produtos (que compram) são saudáveis", declarou.

Também disse que a Fonterra pretende "realizar testes em todos os produtos de exportação" como medida de precaução.

Entre as empresas que compraram lotes de soro estão a americana Coca-Cola e o grupo chinês Wahaha - mas os processos de produção teriam matado a bactéria, segundo Theo Spierings - e a produtora de leite infantil Dumex, filial da francesa Danone.

"Doze lotes de Dumex poderiam estar afetados. Metade ainda está nas lojas e a outra metade foi retirada", afirmou o diretor da Fonterra.

Até o momento não foram registradas vítimas.

Cingapura e Malásia também retiraram "por precaução" dos mercados alguns laticínios para crianças de marcas de clientes do grupo neozelandês.

A indústria láctea representa 25% das exportações da Nova Zelândia, segundo o governo, e os laticínios do país gozam de excelente reputação na Ásia.

Um grande escândalo de leite contaminado com melamina explodiu na China em setembro de 2008 e provocou a morte de seis crianças, além de ter deixado 300.000 infectadas. A empresa chinesa que comercializava os produtos era controlada em parte pela Fonterra.

Desde então, milhões de famílias chinesas perderam a confiança no leite em pó produzido no país e compravam apenas leite importado.

"Pobres bebês! (...) as marcas locais não são seguras, mas as importadas também não são", comentou um internauta chinês no portal de microblogs Weibo. 

As informações são da Agence France Presse, publicadas no Estado de Minas.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures