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Piracanjuba prevê avanço de 25% na receita

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/05/2015

3 MIN DE LEITURA

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Quando uma onda de aquisições chegou ao setor de lácteos nos já distantes anos 2007 e 2008, os irmãos César e Marcos Helou, donos do goiano Laticínios Bela Vista decidiram que precisavam traçar um plano de crescimento para a empresa, fundada em 1955, na cidade de Piracanjuba (GO). Era isso ou virar alvo. "Decidimos fazer um plano de crescimento, tomando três atitudes: deixar de fazer marca própria [para terceiros], focar na nossa marca e fazer uma nova profissionalização da empresa", conta Cesar Helou, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

Essa estratégia de crescimento incluía, segundo ele, ter fábricas no Sul e no Estado de Minas Gerais, principal bacia leiteira do país, e "quem sabe" no Nordeste. Quase oito anos depois, o Bela Vista, dono da marca Piracanjuba, tem hoje, além da unidade em Bela Vista de Goiás, a principal da empresa, fábricas em Maravilha (SC) e em Governador Valadares (MG). A fábrica no Nordeste não está mais nos planos.

Com os investimentos nessas novas unidades, que somaram R$ 150 milhões nos últimos quatro anos, o Laticínios Bela Vista foi uma das empresas que mais ampliaram a captação de leite para processamento no país em 2014. De acordo com a Leite Brasil, a companhia ficou em quarto lugar no ranking dos 13 maiores laticínios do país no ano passado, com 1,032 bilhão de litros de leite adquiridos, 24,6% acima dos 828,6 milhões de 2013. A previsão para este ano, segundo Helou, é de um aumento mais modesto na captação, na casa dos 5%.

Capacidade instalada para ser utilizada a companhia tem, mas o gargalo é a oferta de leite, que deve ser menor este ano nas regiões de Minas Gerais e Goiás, onde estão duas das fábricas da empresa, por conta da seca que afetou as pastagens. "Quando fizemos o orçamento em 2014, achávamos que o crescimento seria de 20%, mas com a seca refizemos a previsão", lamenta.

Helou afirma que a captação da matéria­-prima pela empresa cresceu nos últimos anos para atender o aumento expressivo da capacidade de produção por conta das duas novas fábricas inauguradas em 2011 (Maravilha) e 2014 (Governador Valadares). A empresa também investiu em produtos de maior valor agregado, como leite sem lactose lançado em 2013. Com as três fábricas, a capacidade de processamento do Bela Vista hoje é de 4,310 milhões de litros de leite por dia, mas a produção média está em 2,827 milhões de litros diários, reflexo da oferta ajustada de matéria­-prima por causa do clima. Desde 2010, o laticínio mais do que dobrou a capacidade de processamento, que era de 2,050 milhões de litros por dia quando apenas a unidade goiana existia.

A maior produção ­ e a aposta em itens como leite sem lactose ­ garantiram um crescimento importante na receita da companhia nos últimos anos, segundo Helou. O faturamento avançou 60% de 2012 para 2013 e mais 20% no ano passado, quando alcançou R$ 2,090 bilhões líquidos, informa. A previsão é de novo aumento este ano, entre 20% e 25%. "O crescimento na receita deve ser maior que o da captação principalmente por causa dos produtos de maior valor agregado", avalia.

Com 30% da receita da empresa proveniente de leite longa vida, Helou considera que mesmo com as incertezas na economia brasileira é possível atingir o incremento de até 25%, uma vez que todo o restante do faturamento da Piracanjuba é de produtos de maior valor agregado. Conforme Helou, o Bela Vista tem atualmente uma fatia de 40% do mercado de leite sem lactose, que é de 100 milhões de litros no país. "O consumidor procurava por produtos sem lactose", diz, para justificar a aposta.

Neste ano, a empresa fez seis lançamentos na linha de produtos sem lactose, entre os quais doce de leite, creme de leite e leite condensado. O Laticínios Bela Vista também está relançando a marca Leitbom no mercado. O ativo foi adquirido no ano passado da LBR ­Lácteos Brasil, que está em recuperação judicial.

De acordo com Cesar Helou, o Laticínios Bela Vista deve investir outros R$ 80 milhões este ano. Os recursos serão utilizados na instalação de estruturas para o tratamento de efluentes, na construção de um novo escritório central e em equipamentos.

As informações são do Jornal Valor Econômico.

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ALESSANDRO SOUZA REGINALDO

LORENA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 12/11/2015

Cogita no mercado em que a empresa Laticínios bela vista estaria interessado na fabrica da lbr situada no interior de são paulo na cidade de Guaratinguetá. E verdade?
JOÃO JACOB ALVES SOBRINHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/05/2015

Completando o rol de leitores que cumprimentam o LatÍcinios Bela Vista,

Eu como produtor e fornecedor deste respeitável laticínios, deixou também as minhas saudações de sucesso,O sucesso existe em qualquer atividade quando existe,o trinômio lealdade,respeito e justiça em toda área de negociação

Tudo na vida só é bom quando é bom para todos.

SUCESSO,SUCESSO E SUCESSO
ODEMIRES SÉRVULO DE OLIVEIRA

GOIÂNIA - GOIÁS

EM 11/05/2015

Realmente os  LATICÍNIOS BELA VISTA, marca PIRACANJUBA, dá orgulho aos goianos. Eles não só compram o leite, mas tem uma parceria com os produtos, fornecendo treinamento para melhorar o manejo a gestão e a qualidade do leite, promovendo curso de inseminação, manejo de uma fazenda de leite, utilização e cuidados com a ordenha mecanica, fornecimento de mudas de capins e canas proprias para leite.

Tudo isso gratuitamente, inclusive estadia, em sua fazenda escola. Meus colaboradores todos passaram por lá.

Parabens a todos os gestores.
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/05/2015

Já que falaram em preço, qual o valor que estão pagando nas unidades? Principalmente na região de Gov. Valadares? E quais os municípios estão captando leite nesta região? Qual foi a media de preço no ano passado pago ao produtor "preço líquido". Importante informar, para sabermos se os preços pagos agora, mostra a nossa realidade dos precos recebidos por nos produtores.
AIRTON BATISTA DE ANDRADE

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/05/2015

Esta empresa é um orgulho para todos os Belavistenses. Os gestores são sérios e competentes. Parabéns sigam em frente, esse Brasil precisa de empresas desse naipe. Airton Batista de Andrade. Analista de Desenvolvimento Rural da Emater em Goiás
GISMAR SILVA VIEIRA

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/05/2015

Tomara que tragam uma indústria para minas na região do triangulo mineiro, pegando a região de canapolis, Centralina, monte alegre, capinopolis e uberlandia. As poucas indústria aqui instaladas estão fazendo a festa em cima dos produtores, pagam o que querem, não tem concorrência, pegam a tabela CEPEA  jogam uns 5 centavos abaixo e o produtor que se vira em fechar a conta. A cada dia tem  produtor parando com a atividade. Receber leite a 0,90 valor bruto(agora) não está fácil, pior era no inicio do ano que pagavam 0,79 centavos!!
GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/05/2015

Senhores;

Produtor de leite e parceiro há mais de 10 anos desse Laticínio, posso afirmar que crescem com sustentabilidade e com uma impressionante lógica e sintonia.

O crescimento não é só do Laticínio, nós produtores crescemos juntos, talvez esse seja o "mistério" dessa evolução acelerada. Preocupação com os produtores de leite, a base do fornecimento da sua matéria prima.

Parabéns aos gestores do LATICÍNIOS BELA VISTA, marca PIRACANJUBA, hoje presente na mesa de todos os brasileiros, com produtos de primeiríssima qualidade.

Nós produtores desejamos que esse crescimento seja infinito, sempre bem alicerçado nas mentes prodigiosas dos seus dirigentes.

Gilson G Costa  

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