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PA: Embrapa testa uso de árvores como alimentação para bovinos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/06/2015

2 MIN DE LEITURA

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O trabalho de avaliação de espécies arbóreas forrageiras, que servem de alimentação ao gado, começou em 2013. Estão sendo testadas quatro espécies da região Amazônica, popularmente conhecidas como burdão de velho, jurema, mungulu e mutamba preta, e uma espécie exótica de origem mexicana, a gliricídia. A pesquisa é desenvolvida no âmbito do Projeto Biomas, uma parceria da Embrapa, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e instituições de ensino, pesquisa e extensão, e foi apresentada na última sexta (19/06), em dia de campo do projeto.

Além de proporcionar conforto ao gado, a árvore introduzida no pasto também pode servir de alimento ao animal para suplementar a dieta. A afirmação é fruto do resultado do trabalho de pesquisa realizado em propriedade rural no Sudeste do Pará por especialistas da Universidade Federal do Pará e Embrapa.

A pesquisa avalia o desenvolvimento das plantas em função dos cortes e a qualidade nutricional delas sob as condições do produtor. “A ideia é fornecer uma alternativa para a alimentação animal de valor nutricional superior às gramíneas utilizadas na região, além de indicar a melhor forma de plantio e manejo das plantas”, explica Rosana Maneschy, engenheira agrônoma do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará e coordenadora da pesquisa.

Ela explica que a escolha das espécies é fruto de um trabalho anterior da universidade, que identificou árvores presentes em pastagens do Sudeste do Pará com potencial para compor sistemas silvipastoris, que integram a produção pecuária e florestal. O levantamento indicou 59 espécies, sendo nove com características adequadas para alimentação do gado. “Para este experimento do projeto Biomas foram selecionadas quatro espécies nativas e uma exótica em função da disponibilidade de sementes na região”, conta a pesquisadora.

Economia - As informações sobre o potencial da gliricídia para alimentação animal e como estaca viva para a construção de cercas em unidades de produção familiar na região Sudeste paraense já estão validadas pela pesquisa. A pesquisadora explica que a espécie apresentou teor médio de 26% de proteína bruta (PB) sem o uso de fertilizantes.

“Esse teor é superior ao encontrado nas gramíneas comumente utilizadas em pastagens na região, que fica entre 5,8 e 6,8%. E a taxa de ‘pegamento’ com estacas de 2 m para uso como cerca foi de 87%”, detalha a agrônoma. A análise econômica do uso de cerca viva com gliricídia em sistema de bovinos para corte demonstrou a possiblidade de economia em até 16% por hectare comparado ao uso de cercas tradicionais.

Fungos – Um outro aspecto do trabalho é a forma de tratamento das plantas no campo. Elas são inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), organismos que fazem associação com a raiz da planta aumentando a capacidade de absorção de água e nutrientes do solo, “principalmente o fósforo que na maioria das vezes não está disponível na solução do solo”, completa Rosana Maneschy.

Esses fungos conferem maior resistência ao estresse hídrico ou a chuvas prolongadas, ao ataque de pragas e às temperaturas elevadas, permitindo o desenvolvimento e perenização da planta no campo mesmo em condições adversas, como em áreas degradadas. É uma alternativa ao uso de insumos químicos.

As informações são da Coordenação de Comunicação Digital com informações da Embrapa Amazônia Oriental

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