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Oportunidades em alimentos diários enriquecidos com proteínas para idosos: Fonterra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/09/2014

3 MIN DE LEITURA

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Os idosos não precisam fazer mudanças significativas na dieta para impulsionar sua ingestão diária de proteínas e podem, ao invés disso, contar com “alimentos de todos os dias” enriquecidos, sugere pesquisa feita pela cooperativa de lácteos neozelandesa, Fonterra.

Os estudos feitos pela Fonterra, junto com a HAN University of Applied Sciences e a VU University Medical Center em um hospital e um centro de reabilitação na Holanda mostraram que “o uso de produtos enriquecidos com proteína contribui para uma melhor distribuição de proteínas durante o dia” em pacientes idosos.

Os participantes, muitos deles subnutridos ou em risco de subnutrição, consumiram ou uma dieta normal, ou uma incluindo pão e/ou iogurte de beber enriquecidos com proteínas lácteas da Fonterra.

A porta-voz da Fonterra, Lesley Stevenson, disse que as descobertas, embora não surpreendentes, sugerem que os idosos podem suprir sua ingestão recomendada de proteína sem fazer mudanças drásticas na dieta ou recorrer ao consumo de suplementos. “O produto que usamos é um iogurte de beber”, disse Stevenson. “É um alimento de todo dia. Isso significa que eles não tiveram que mudar seus hábitos dietéticos para incorporar esse produto”.

Stevenson espera que a pesquisa, financiada pelo governo da Holanda, ajude os idosos a evitar o temido ciclo de fragilidade. “O ciclo de fragilidade é o que acontece com as pessoas quando reduzem sua atividade física”, disse ela. “Seu apetite se torna suprimido e sua saúde começa a sofrer como resultado de não consumir nutrientes suficientes. Se pudermos facilitar para eles comprar ou obter acesso a produtos que não são especificamente suplementos nutricionais orais, que tenha bom sabor, e que permita que as pessoas ainda possam ter o prazer de comer, então acho que é uma oportunidade real”.

Essas descobertas, disse Stevenson, poderão ser aproveitadas pela Fonterra e levar ao desenvolvimento de produtos lácteos com alto teor de proteína, especificamente para idosos. “É algo que obviamente estamos considerando. Temos uma divisão de marcas e estamos presente em vários mercados do mundo. Em muitos desses países, a população que está envelhecendo está aumentando. Estamos de olho nisso, mas mais pesquisas são necessárias para nos colocar em um lugar bom para lançar um produto que sabemos que pode fazer a diferença”.

As preferências sensoriais dos idosos influenciarão de forma significativa em qualquer desenvolvimento. “Gastamos muito tempo nos certificando que os produtos foram desenvolvidos para um grupo etário particular e que o perfil de sabor seja aceitável. O ingrediente da Fonterra que foi usado no produto é particularmente bom, porque não muda o perfil sensorial – é muito difícil dizer que há muito mais proteínas do que em um alimento que não foi fortificado”.

Durante o estudo no hospital, 47 pacientes idosos hospitalizados voluntariamente consumiram iogurte de beber enriquecido com proteína, pão enriquecido com proteína ou produtos normais como parte de suas refeições diárias durante três dias consecutivos. Das 47 pessoas que participaram, 45 estavam subnutridos ou com risco de subnutrição no começo do estudo. Após três dias, 22 pacientes com dietas ricas em proteínas consumiram em média 75 gramas de proteína por dia. A ingestão diária de proteína das 25 pessoas restantes era em média de 58 gramas.

No segundo estudo, 34 idosos em centros de reabilitação que tinham recentemente sido submetidos a procedimentos ortopédicos foram divididos em um grupo com dieta rica em proteína, incluindo iogurte de beber e pão enriquecidos com proteína, ou uma dieta regular por três semanas. A ingestão diária de proteína dos 17 participantes da dieta com alto teor de proteína foi em média de 115,3 gramas – significativamente maior que as 72,5 gramas consumidas pelo grupo controle.

“Um dos objetivos do estudo era fazer com que as pessoas consumissem mais proteína. Queríamos ver se oferecendo a eles esses produtos eles realmente aumentariam sua ingestão média de proteína. Isso realmente aconteceu”.

Mais trabalho é agora requerido para entender se o aumento da ingestão de proteína resulta em “reabilitação superior”.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

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