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Nova Zelândia: Desaceleração poderá começar no próximo ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/10/2014

2 MIN DE LEITURA

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A produção de leite da Nova Zelândia em 2015 deverá aumentar em 1,75%, para 22,1 milhões de toneladas, mesmo diante das fortes quedas de preços no comércio internacional e a nível de preço ao produtor, de acordo com um relatório divulgado recentemente pela Rede de Informações Globais Agrícolas (GAIN) do Serviço de Agricultura Externa (FAS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os funcionários do USDA em Wellington, Nova Zelândia, prepararam o relatório sobre o setor leiteiro do país.


Atualmente, as boas condições de pastagens em toda a Nova Zelândia, mais vacas e suplementação nutricional contribuíram para um ganho de produção de leite em setembro com relação ao ano anterior de quase 5%. Os números de vacas da Nova Zelândia estão estimados em 5,1 milhões de cabeças, 87.000 cabeças a mais que no ano anterior. De acordo com o relatório GAIN, cerca de 100 fazendas leiteiras surgiram em agosto de 2014 como resultado das conversões de fazendas de produção agrícola, fazendas de criação de bovinos de corte/ovinos, e terras florestais. As importações de extrato de palma, usado como suplemento alimentar de vacas leiteiras, estão 39% acima do ano anterior. É provável que o forte pagamento do leite no ano passado tenha sido usado em parte para comprar esses suplementos alimentícios.

O relatório alerta que 2015 e começo de 2016 poderão ser difíceis para os produtores de leite da Nova Zelândia. Os mercados globais de produtos lácteos têm apresentado tendência de baixa desde o meio do ano. Como resultado, o preço do leite a nível de fazenda na Nova Zelândia deverá cair em 35% ou mais em 2015. O relatório indica que a esse nível de preço, cerca de 25% das fazendas leiteiras da Nova Zelândia não serão capazes de cobrir seus custos com trabalhos agrícola e despesas de serviços em 2015.

O clima tem um papel importante no sistema de produção de leite a pasto da Nova Zelândia. Até agora, o clima da primavera do país tem conduzido a crescimento da pastagem. Entretanto, há uma preocupação que as condições de seca possam aparecer durante a primeira metade de 2015. O fluxo de caixa será estreito e é improvável que os rendimentos na produção de leite sejam impulsionados através de suplementação da alimentação. É mais provável que os produtores de leite adotem medidas como secar as vacas mais cedo, retirar vacas de descarte mais cedo e ordenha uma vez ao dia para reduzir a demanda de alimentos e reduzir a produção de leite.

A reportagem é do Daily Dairy Report, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

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ZANONE CAMPOS

LAGOA SANTA - MINAS GERAIS

EM 30/10/2014

Realmente está na hora dos Laticínios avaliarem a situação com os olhos críticos e com as perspectivas e a realidade de produtores abandonarem a produção de leite. É um verdadeiro massacre aos sonhos, retornos dos investimentos e a sustentabilidade de um negócio.

Já pude vivenciar  quando possuia uma indústria de Leite Condensado. Verifiquei que a estima do produtor é tão baixa que, mesmo, estabelecendo um compromisso de melhor preço para Ele; Mesmo puxando o preço de R$0,24 para R$0,75 e com um investimento em uma Cooperativa , os produtores ainda não aderiam ao projeto.

Produtores precisam se organizar, se profissionalizar e acreditar que podem mudar este Cenário.
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/10/2014

Bem fazem os produtores da Nova Zelândia em reduzir a produção de leite se preço que recebem não cobrem o custo de produção. Penso que no Brasil está na hora dos produtores fazerem o mesmo quando o preço que recebem não é compensador. Trabalhar de graça ou com prejuízo não vale a pena. Reduzir  o rebanho ( aumentando o descarte ) e a produção de elite com redução de custo é uma solução que deve ser cogitada pelos produtores brasileiros se a sinalização de preço pela indústria indicar redução de preço significativa para 2015.



Marcello de Moura Campos Filho

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