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Nos últimos 13 anos, uma fazenda de leite fechou por dia na Argentina

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/09/2015

2 MIN DE LEITURA

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A Argentina vem perdendo nos últimos 13 anos uma fazenda leiteira por dia. Exatamente, desde 2002, deixaram de funcionar 4.903 estabelecimentos. Em média por ano, nesse período foram fechadas 377 fazendas leiteiras. Além de ter menos fazendas leiteiras, o país está estacado em seus indicadores. Desde 1999, cresceu de forma dez vezes mais lenta do que tinha crescido nos 100 anos anteriores. Além disso, em um grupo de oito países, desde 1999 ficou como o que menos expandiu sua produção em termos percentuais. Na realidade, a produção vem caindo 2% desde 2012 e se prevê que fechará 2015 com um volume similar ao de 1999, quando foram produzidas 10,328 milhões de toneladas.

O desaparecimento das fazendas leiteiras e o desempenho ruim com relação a outros países aconteceram junto com outro fenômeno: os produtores que seguem na atividade estão cada vez mais endividados. Somente nos últimos cinco anos, a dívida quadruplicou, passando de 578 milhões de pesos (US$ 61,51 milhões) para 2,259 bilhões de pesos (US$ 240,42 milhões). Hoje, os produtores de leite enfrentam uma forte descapitalização, com custos que não cobrem as receitas – pela baixa dos preços aplicada pelas indústrias – e perdas econômicas.

Esses dados foram divulgados durante um evento no Senado, organizado pelo Bloco Parlamentar Federal e pela Mesa de Produtores de Leite (MNPL). O encontro teve o título de “A crise terminal do setor leiteiro argentino” e criticou o impacto sobre a produção da política oficial dos últimos anos, em especial desde 2006, com fortes intervenções no mercado, controles de preços e de exportações, entre outras medidas que levaram a um setor leiteiro regulamentado. Pela crise, no Senado, pediu-se que se declare emergência econômica para a atividade, algo que permitiria contar com benefícios impositivos e também creditícios.

A apresentação, realizada por Ezequiel De Freijo, analista do Instituto de Estudos Econômicos e Negociações Internacionais da Sociedade Rural Argentina (SRA), contou com uma forte participação de senadores. Em 2002, a Argentina tinha 15.305 fazendas leiteiras; hoje, são somente 10.402 fazendas, ou seja, 4.903 fazendas a menos. O trabalho chegou a essa conclusão a partir dos censos agropecuários de 2002 e 2008 e a partir do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa). “Isto é produto das políticas que se aplicaram, sobretudo em 2006”.

Em média, de 1999 a 2014, a produção argentina cresceu 4% em termos percentuais, contra 11 e 96% de outros países. Por exemplo, o Brasil o fez em 54%; o Uruguai em 66%; os Estados Unidos, em 27%; a Índia, em 68%; e a Nova Zelândia, em 96%. “A taxa de crescimento de longo prazo no setor leiteiro, de 100 anos, foi de 2,3% ao ano, mas, desde 1999, o crescimento foi de 0,23%, ou seja, um décimo”. Segundo o informe, as regulamentações no setor geraram ao produtor, desde 2006, uma perda de US$ 3.500 milhões. No encontro, os produtores de leite estimaram que a crise da atividade poderia ser resolvida não antes de um ano e meio.

Em 24/09/15 – 1 Peso Argentino = US$ 0,10643
9,38788 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

As informações são do La Nación.
 

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ANTONIO DIMAS CABRAL

CAMPINA GRANDE - PARAIBA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/09/2015

Alem das dificuldades criadas pelos nossos Gestores, ainda aqui no nordeste contamos com 3 anos seguidos com pouco inverno e aumento descontrolado de insumos, combustivel, energia, salarios etc e etc. Nao da pra segurar, pobre Nordeste, pobre Brasil.

MARISTELA NICOLELLIS

ITAPETININGA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/09/2015

E aqui no Brasil, como está esta estatística? Acho que vamos para o mesmo caminho. A mão de obra cada vez mais difícil, processos trabalhistas injustos por parte de "pseudo-trabalhadores" incompetentes e bandidos contra o produtor de leite que já tem uma realidade bastante árdua. Pobre América Latina!

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