Azambuja também destacou ações que já foram implementadas, as quais terão impacto no fortalecimento da cadeia leiteira, como o programa Terra Boa, que concede incentivos fiscais para a recuperação de áreas degradadas e beneficia também a pecuária. “No momento de crise, é difícil fazer concessões, porém, estamos elaborando uma política efetiva, duradoura e de resultados para o incremento do leite na economia de Mato Grosso do Sul”, afirmou.
Ocupando hoje a 15º posição no ranking de produção nacional, Mato Grosso do Sul carece de informações precisas sobre o setor. Em seu pronunciamento, o coordenador da Câmara Setorial do Leite, Rodney Gadagnin, mencionou que o IBGE tem duas informações para a produção estadual de leite: uma pesquisa trimestral entre as indústrias que aponta a captação de 540 mil litros por dia e a Pesquisa Pecuária Municipal, indicando a produção de 1,4 milhão de litros diários.
“Como ter ações para o setor se não temos informações? Falta informação para o produtor tomar decisão”, reclamou o dirigente, destacando a demanda de incentivos para o produtor que se profissionaliza. “Precisamos encarar a produção de leite não só do ponto de vista social, mas como uma atividade econômica”, avaliou.
O secretário adjunto de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf), Jerônimo Chaves, qualificou a atividade leiteria como fonte de subsistência para os 204 assentamentos do Estado. “A produção de leite é fonte de renda para a agricultura familiar”, afirmou.
A Assembleia Legislativa concedeu homenagem com diploma de mérito como reconhecimento pela dedicação ao crescimento do setor leiteiro do Estado para o produtor Antônio de Souza Salgueiro, ao industriário Edgar Rodrigues Pereira, ao consultor administrativo Pedro Guerbas e aos médicos veterinários Wilson Igi (presidente do Conseleite) e Guido José dos Reis (in memorian).
As informações são do Agora MS.