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Monitoramento é essencial devido às mudanças bacterianas da mastite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/09/2013

3 MIN DE LEITURA

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Os patógenos que causam a mastite em vacas leiteiras estão mudando, levando a mais casos clínicos nas fazendas leiteiras. Muitos desses patógenos não respondem aos tratamentos com medicamentos que funcionavam antes, demandando diferentes protocolos de manejo e de culturas do leite para identificar o patógeno e determinar adequadamente o tratamento.

Embora os produtores de leite tenham feito progressos substanciais no manejo da mastite em seus rebanhos, o controle da infecção nos úberes das vacas está demandando novos conceitos de manejo.

O tipo de bactéria nas fazendas leiteiras maiores e bem manejadas mudou, levando a mais casos de mastite clínica do que 10 a 15 anos atrás, disse a professora e especialista em extensão de qualidade do leite da Universidade de Wisconsin-Madison, Panela Ruegg, durante um webinário recente.

A ampla adoção de um plano de cinco pontos, desenvolvido no Reino Unido em 1950, para controlar a mastite, trouxe uma enorme redução nas infecções dos patógenos contagiosos, como as cepas de estafilococos e estreptococos. Porém, a mastite clínica ainda é uma doença frequente nas fazendas leiteiras. A diferença na maioria das infecções de mastite hoje são causadas por patógenos originários da umidade, da lama e do esterco.

Alguns desses patógenos ambientais, como E.coli, não estão adaptados a viver nas vacas e a resposta imune frequentemente é suficiente para combatê-los. Porém, os patógenos mudaram e existe agora um grupo muito diverso de patógenos ambientais oportunistas, como a Klebsiella, que estão se comportando mais como patógenos contagiosos, causando infecções suaves de mastite clínica e infecções subclínicas que podem ser transmitidas a outras vacas.

Noventa e nove por cento de todas as mastites se origina da exposição bacteriana do teto que excede a capacidade da defesa imune da vaca. As infecções têm sido controladas com sucesso através do manejo, protocolos de ordenha e tratamento com medicamentos.

Muitos dos patógenos, entretanto, não respondem a esses tratamentos com drogas e alguns não têm nenhum tratamento aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration). O manejo de infecções de mastite com esses patógenos ambientais é baseado na redução da exposição do teto, monitoramento e cultura do leite para identificar o tipo de bactéria e o tratamento apropriado, disse Ruegg.

Uma das coisas mais importantes que a indústria pode perceber é que todas as vacas não têm a mesma susceptibilidade para os patógenos ambientais, o que fornece muitas opções de manejo. A maioria dos riscos é para vacas de alta produção e vacas que pariram recentemente.

As vacas de alta produção estão em risco por causa de sua alta taxa de fluxo de leite, que abre o esfíncter do teto amplamente e deixa predispõe à entrada de bactérias. As vacas que acabaram de parir estão em risco maior devido à redução da imunidade no período seco e início da lactação e aos fatores estressantes associados com a transição à lactação.

A mastite clínica resulta em um leite anormal, que não pode ser vendido legalmente para consumo humano. Além disso, as vacas que desenvolveram mastite clínica têm cinco vezes mais chances de ter casos futuros, disse ela. “Nós realmente precisamos trabalhar na prevenção do primeiro caso clínico. É muito importante”.

A indústria fez um bom trabalho no controle da mastite, focando em certas bactérias e controlando a contagem de células somáticas (CCS) no leite, que detecta a resposta à infecção. Porém, em muitas fazendas, a taxa de mastite clínica é muito alta, apesar da baixa CCS nos tanques. A maioria dos produtores de leite não está monitorando a mastite clínica ou as culturas de leite para identificar o patógeno, disse ela.

“Nós absolutamente precisamos monitorar a mastite clínica”, disse ela. Há a necessidade de haver um sistema em prática para detectar, monitorar e controlá-la. Parte disso consiste em observar o primeiro leite antes de cada ordenha, manter registros de saúde e tratamento, registrar quando e o quão frequentemente a infecção ocorre e fazer o escore quanto à severidade da infecção.
A indústria também precisa fazer cultura do leite anormal para identificar a bactéria e determinar o tratamento correto. É impossível determinar a bactéria olhando o leite ou os sintomas dos animais, disse ela.

A reportagem é do Capitalpress.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.




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ARMANDO CIAMPOLINI NETO

BOCAINA DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/09/2013

Como se faz estes exames?

Estou com vários problemas e tenho dado tiros no escuro e nada resolve.

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