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Ministério Público tem 10 dias para ouvir 30 pessoas no caso do leite adulterado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/10/2014

1 MIN DE LEITURA

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O Ministério Público tem até a sexta-feira da semana que vem para ouvir os dezesseis presos na Operação Leite Adulterado III, realizada na última segunda-feira em seis municípios catarinenses e um do Rio Grande do Sul. Os depoimentos começaram ainda na segunda-feira (20).

“Fomos até as 23 horas”, informou o promotor de Justiça Fabiano Baldissareli, coordenador regional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que reúne Ministério Público, Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal e Secretaria do Estado da Fazenda.

“Temos 10 dias para tomar os depoimentos”, informou o promotor.

No total, devem ser ouvidas 30 pessoas, incluído testemunhas ou possíveis informantes da suspeita de adulteração, que consistiria em colocar produtos químicos, como soda cáustica, para aumentar a vida útil do leite. Essa fraude ocorreria com transportadores e laticínios. Há suspeita também que produtores adicionavam água para aumentar o volume da produção.

Os presos são das cidades catarinenses de Quilombo, Cordilheira Alta, São Berardino, Coronel Freitas, Novo Horizonte, Santa Terezinha do Progresso, Formosa do Sul e da cidade gaúcha de Iraí.

A assessoria de Comunicação do Ministério Público informou que os nomes das empresas não estão sendo divulgados, o que deverá ocorrer somente depois da provável denúncia.

Mesmo assim um dos nomes acabou vindo à tona que é a Cordilat, pois um de seus proprietários, Daniel Tozzo, suplente de deputado estadual, acabou preso.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Chapecó (SC), o leite foi distribuído em Santa Catarina, e encaminhado para as indústrias do Paraná e de São Paulo. Ainda não há como precisar a quantidade de produtos adicionados, nem quantos lotes foram adulterados e o Ministério da Agricultura trabalha na inspeção dos locais investigados para fazer o recall necessário.

Contraponto

O advogado do empresário Daniel Tozzo, Robson Fernando dos Santos, não quis comentar a prisão. “Não tenho hábito de trazer detalhes dos meus clientes”, afirmou.

O advogado justificou que o processo ainda está em fase de investigação, numa fase pré-processual. “O que posso adiantar é que não há nada comprovado”, disse.

Sobre a entrada de um pedido de liberdade do cliente ele afirmou que as medidas estão sendo tomadas.

As informações são do Zero Hora/RS.
 

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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/10/2014

Prende mas depois os advogados agem, os presos são soltos e a fraude continua numa boa.



Não precisamos inventar a roda: só a colocação como crime hediondo acabou com a fraude nos fármacos!  Para acabar com a fraude no leite é só torna-la crime hediondo, que é uma medida para acaba com a impunidade gerada pelas brechas da legislação para crimes econômicos, que permitem se safar ou se condenados, receberem punições mais leves e sair da prisão mais cedo por "bom comportamento".



Com a legislação que temos quantos anos foram necessário para manda pára a cadeia os envolvidos no mensalão? E quantos desses estão sendo beneficiados pela frouxidão da legislação brasileira? Quantos anos levarão para colocar os envolvidos nas fraudes da Petrobrás para a cadeia? e quantos pagarão realmente à sociedade o que devem?



Mudar a nossa legislação é difícil, inclusive poque tem gente no legislativo envolvidas com a corrupções e nas fraudes e desvio de dinheiro público.



Mas para acabar com a fraude no leite não precisamos mudar a legislação, basta caracteriza-la como crime hediondo para que possa ser tratada com o rigor que precisa os envolvidos e acabar com a impunidade que alimenta a continuidade dessaqs fraudes.



Qual a razão da resistência de entidades que representam a indústria, e até mesmo do MAPA e CNA em agir para colocar o leite como crime hediondo?



Marcello de Moura Campos Filho

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