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MilkPoint homenageia o Dia do Agrônomo com depoimentos de profissionais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/10/2015

8 MIN DE LEITURA

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A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima que, devido o aumento da população, será necessário aumentar em 70% a produção mundial de alimentos até 2050. Para atender a esta demanda, o agrônomo tem um papel fundamental, pois é ele quem vai propor soluções em produtos e serviços e orientar os agricultores sobre as melhores práticas, como o uso racional dos recursos naturais, visando produzir mais, melhor e sempre de forma responsável, alimentos para atender a crescente demanda mundial.

A profissão se consolidou como a ciência do campo, fazendo jus a origem da palavra Agronomia (do grego agros que significa campo, e nomia ciência, lei). Os profissionais da agronomia ainda vivem da terra, para a terra e pela a terra, mas a sua importância extrapola em muito os limites da porteira do agricultor e do espaço rural!

A Equipe MilkPoint coletou depoimentos de alguns engenheiros agrônomos atuantes na pecuária para expor aos leitores os desafios atuais da profissão e a gratificação em trabalhar na área. Abaixo, confira os relatos:

Thiago Bernardes, docente da Universidade Federal de Lavras

“Desde criança eu frequentava as propriedades rurais do meu pai e do meu tio envolvido com o cultivo de hortaliças e de laranja e manejo do gado. Aos 12 anos adquiri minha primeira égua, a qual na época gerou 3 crias. A criação de equinos despertou o interesse pelo cultivo de forrageiras e a importância delas na nutrição animal. Ao iniciar o curso de agronomia aos 18 anos, procurei a área de forragicultura para trabalhar e até hoje sigo carreira nela. Atualmente, como docente da Universidade Federal de Lavras, sinto prazer e orgulho em poder transmitir conhecimentos aos estudantes, técnicos e produtores, oportunidade que me foi adquirida graças ao titulo de Engenheiro Agrônomo”.


Paulo Fernando Machado, coordenador da Clínica do Leite

"A Engenharia Agronômica é uma profissão dentro de muitas. Como os alunos tem uma formação bastante forte na área de exatas (matemática, estatística, computação, etc.), associada à área biológica (solo, plantas e animais), os profissionais engenheiros agrônomos atuam em práticamente todos os campos de negócios, unindo conhecimentos técnicos aos administrativos e de gestão de pessoas. Aqueles que assim desejam podem se especializar em determinadas áreas, como foi o meu caso que me dediquei à melhoria da produção e da qualidade do leite. Desde o início de minha carreira me apaixonei pela pecuária de leite e a ela devo minha vida. Meus dias são dedicados a criar e implementar, através dos alunos da ESALQ e dos que vem fazer o MDA, os conceitos de como tornar a pecuária de leite uma atividade de sucesso e, também, a ajudar a indústria e seus fornecedores de leite a identificar problemas e como solucioná-los, com a missão final de garantir que a população tenha à disposição leite e derivados de melhor qualidade. Acredito, portanto, que a Engenharia Agronômica é uma profissão nobre por contribuir com a melhoria de vida da sociedade”.
 
Mariana P. de Camargo Gallo - Engenheira Agrônoma formada pela Esalq/USP, Mestre em Ciência Animal e Pastagens (Esalq/USP), Coordenadora dos Cursos Online AgriPoint.

"Quando se fala em Engenharia Agronômica, a grande maioria das pessoas pensa logo em profissionais atuando na área de grandes culturas agrícolas. Poucos se lembram que a produção animal é também um dos campos de atuação deste profissional. Desde a minha graduação em Engenharia Agronômica sempre atuei na área de nutrição de bovinos leiteiros. Tive a oportunidade de estagiar na Nova Zelândia e conhecer ainda mais sobre a pecuária leiteira que movimenta a economia naquele país. Voltando, realizei o mestrado na área de Ciência Animal e Pastagens, trabalhando com manejo de bezerras leiteiras. Hoje, apesar de não estar mais no campo e trabalhando diretamente com a produção animal, tenho orgulho de fazer parte da equipe da AgriPoint, trabalhando na área de ensino à distância e contribuindo com a importante missão de levar informação de qualidade a técnicos, produtores e pesquisadores. Todo o conhecimento que adquiri durante a minha formação me mostrou o quanto a capacitação de pessoas do agronegócio é importante. Gostaria de aproveitar a oportunidade e parabenizar todos os colegas Engenheiros Agrônomos pelo seu dia e desejar que continuem exercendo com excelência essa nobre função de produzir alimentos, energia e matérias-primas para a indústria de inúmeros setores”.
 
Augusto Hauber Gameiro, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP).

“Meu nome é Augusto. O que me levou a cursar Agronomia foi o amor pelos animais, pelas plantas e pela natureza de uma forma geral. Quis o destino, porém, que no último ano da graduação eu tomasse gosto pelas Ciências Humanas, pois compreendi que os maiores desafios de nossa sociedade residem exatamente na forma como nós, seres humanos, nos organizamos e nos relacionamos entre si. Terminei minha graduação na Universidade Federal de Pelotas em 1995 e fui para a ESALQ/USP, cursar mestrado (mais tarde o doutorado) em Economia Aplicada. Para mim, o mais fascinante na profissão de Engenheiro Agrônomo é a sua multidisciplinaridade. Desafios novos aparecem todos os dias e lá estamos nós para tentar dar nossa contribuição à produção de alimentos, à conservação da natureza e ao atendimento das exigências humanas de uma forma geral. Desde 2004 eu trabalho como professor na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Amo o que faço: minha profissão, minha Escola, meus alunos, minhas pesquisas, nossos animais. Atualmente estou como pesquisador e professor convidado no “Institut des Sciences et Industries du Vivant et de l’Environnement”, mais conhecido genericamente como “AgroParisTech”, na França, onde ficarei por um determinado período. Tenho me dedicado ao estudo da sustentabilidade das cadeias de produção animal, desde a produção vegetal até o prato nosso de cada dia. Enfim, os desafios sempre se renovam para um engenheiro agrônomo! Meu sincero abraço a todas as Engenheiras Agrônomas e todos os Engenheiros Agrônomos pelo nosso dia”.

Valter Galan, da área de inteligência de mercado do MilkPoint. 

“Nos primórdios de meu curso de Engenharia Agronômica, na ESALQ/USP, li uma frase que, depois de tantos anos de profissão, entendo que ainda resume bastante bem a profissão de Engenheiro Agrônomo: esta profissão é um leque infindável de opções. Sempre me fascinou a produção no campo e, principalmente, sua interface com o lado industrial (processamento) e com o mercado (distribuição, vendas e consumo de alimentos, fibras e energia). A minha formação na Engenharia Agronômica, associada posteriormente a um Mestrado na área de Administração na FEA/USP, possibilitou-me estudar e aplicar estas interfaces entre produção e mercado, em diferentes cadeias de produção nas quais eu tive a oportunidade de trabalhar (açúcar, cacau, óleos vegetais, mandioca, milho e, desde sempre, o fascinante mercado de leite e derivados). O produzir, processar e consumir produtos do agribusiness e entender o racional econômico, financeiro e de mercado que explica as complexas relações entre agentes de mercado (e, no caso da cadeia leiteira, estas relações são especialmente complexas e fascinantes!) são atribuições nas quais a formação de Engenheiro Agrônomo me dá um enorme diferencial. Na foto, eu apareço em umas das inúmeras palestras que tenho ministrado sobre o mercado lácteo brasileiro, sua conjuntura e perspectivas futuras.”



Antony Sewell, da Boviplan Consultoria Agropecuária

“A profissão de Engenheiro Agrônomo é um dom: não somos nós que a escolhemos, é ela que nos escolhe. Quando eu estava decidindo o que fazer da vida, naquela época em que tudo parecia ruim, bastou um pequeno incentivo de um grande amigo e uma visita à Gloriosa Luiz de Queiroz para que a decisão se tornasse natural: era Agronomia, não tinha jeito... Hoje faço parte de uma equipe de consultores com larga experiência no mercado de pecuária de corte e leite e tenho muito orgulho de ter ajudado a criar e manter a nossa empresa. Não podemos nos acomodar: as novas tecnologias aparecem a cada momento e os resultados disto são palpáveis; assim, é uma atividade que exige de nós um constante aperfeiçoamento profissional e humano. É uma profissão apaixonante, cheia de desafios e de motivações. Lidamos com a saúde das pessoas, sendo responsáveis por alimentar mais de 7 bilhões de seres humanos e cumprimos o nosso papel com muita competência. Temos que enfrentar diariamente os entraves políticos e burocráticos impostos a nós por uma gestão altamente ineficiente no país, mas mesmo assim somos responsáveis, junto com todo aqueles que trabalham com o agronegócio, pela único setor positivo na economia brasileira atualmente. Isto é desafiante, mas é motivador. Somos apaixonados e dedicados e acreditamos nesta profissão que um dia foi considerada do futuro e que hoje é uma realidade capaz de sustentar uma das dez maiores economias do planeta. As perspectivas são excelentes. Não conheço agrônomos que não acreditem nisto. Por isto esta data, 12 de outubro, se reveste de uma importância muito grande para todos nós. Parabéns a todos aqueles que trabalharam, que trabalham e que ainda trabalharão pelo aumento da produtividade nos campos do Brasil!”

Marina A. Camargo Danés, acabou de regressar ao Brasil após concluir seu doutorado no Departamento de Dairy Science da Universidade de Wisconsin nos EUA.

"O que me atraiu na Engenharia Agronômica foi o amplo leque de opções em que eu poderia atuar, incluindo produção animal, que sempre foi minha área de interesse. E é justamente essa diversidade de disciplinas que nos capacita a ser um profissional versátil e preparado para inovar e resolver os problemas com criatividade. Tive a sorte de estudar em uma escola com um Departamento de Zootecnia muito forte e pude aprender com grandes mestres como Prof. Vidal de Faria, Prof. Moacyr Corsi e Prof. Wilson Mattos. Durante a graduação na Esalq, tive também a oportunidade de participar do Clube de Práticas Zootécnicas, o CPZ, que foi fundamental no meu desenvolvimento profissional e pessoal. Hoje trabalho com ensino e pesquisa, na esperança de poder contribuir de forma positiva na formação de novos profissionais ligados ao Agro. Olhando para o futuro, acredito que uma ferramenta indispensável para enfrentar os desafios será a união da turma do Agro, dos que tem orgulho de participar de alguma forma de uma função tão nobre como a produção de alimentos. Precisamos trabalhar juntos para difundir conhecimento, trocar experiências, e criar uma imagem positiva perante ao consumidor, que atualmente conta com uma abundância de marketing negativo e desinformado sobre a produção de alimentos. 'Quando andamos sozinhos podemos até ir mais rápido, mas quando andamos juntos vamos mais longe”.

A AgriPoint parabeniza todos os agrônomos pelo seu dia (12 de outubro)!

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