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MG: Preços não devem recuar porque a oferta continua bastante baixa, diz diretor da Faemg

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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Com baixa oferta em todo o mundo, preço do leite segue alto após fim da entressafra brasileira. Momento é propício para produtores investirem em maior competitividade, analisa diretor da FAEMG.

Os preços do leite e derivados não devem recuar tão cedo. Com pouca oferta em todo o mundo, o fim do período de entressafra em setembro não trouxe o usual restabelecimento dos estoques e redução dos preços, e os produtos devem se manter valorizados nos primeiros meses do próximo ano. Para o setor, 2013 já é considerado um ano atípico.

O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das Comissões de Pecuária de Leite da entidade e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, explica que, normalmente, os preços dos produtos lácteos seguem um ciclo anual constante. De maio a setembro, período marcado pela escassez de chuvas e de pasto, há redução de produção e aumento de custos com alimentação do rebanho. A entressafra termina ao final de setembro, quando a temporada de chuvas nas regiões sudeste e centro-oeste propicia a regularização na oferta e redução dos preços.

“Este ano, no entanto, a sazonalidade foi praticamente anulada. Os preços não devem recuar tão cedo porque a oferta continua bastante baixa. No ano passado, o setor amargou baixos preços ao mercado e altos custos de produção, especialmente em função do preço do milho da ração. Com isso, a alimentação dos animais foi sacrificada, havendo inclusive redução no número de animais. Tudo isso se reflete na safra atual, que registrou produção muito abaixo do esperado”, explica Rodrigo Alvim. O desestímulo do setor em 2012 refletiu um crescimento da produção de apenas 1,8%, enquanto a média dos cinco anos anteriores ficou em torno de 4,4% ao ano.

No mercado internacional, o cenário é o mesmo. A oferta enxuta e a demanda crescente seguram os preços acima da marca de cinco mil dólares por tonelada. Os valores se mantêm mesmo nas vendas a mercado futuro, pelo menos até abril.

O preço mundial ditado pela Nova Zelândia - maior exportadora mundial de lácteos -, encarece também os preços no mercado brasileiro, que não produz o suficiente para se abastecer internamente. “Se a tonelada de leite em pó a cinco mil dólares já é cara para todo o mundo, para nós, brasileiros, fica ainda mais indigesto neste momento de dólar mais valorizado”, lembra o diretor da Faemg.

Segundo Rodrigo Alvim, o cenário internacional de oferta escassa e demanda crescente, aliado à questão cambial, pode oferecer terreno muito favorável para que o Brasil aumente sua produção e volte a exportar o excedente. “Hoje somos importadores, mas em 2008, por exemplo, chegamos a 5º maior exportador de lácteos do mundo. O Brasil tem potencial para se tornar um grande player no mercado lácteo internacional”.

Para ele, o bom momento vivido pelo setor produtivo no país é propicio para buscar condição mais favorável: “É importante aproveitarmos esta trégua, com bons preços ao produtor, para investirmos em melhoria da qualidade, adoção de novas tecnologias em manejo, alimentação e gestão da propriedade. Para isso, há hoje uma série de bons programas, como o Leite Legal, o Balde Cheio e o Educampo. Além disso, novas linhas de crédito também estão sendo regulamentadas, como o Inovagro”.

As informações são da FAEMG.
 

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SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/01/2014

Se importa mais porque não temos estrutura, liberações pra exportação e qualidade na matéria prima para brigar pelos melhores mercados (china e Europa). Se importa mais porque na maior parte do ano nosso leite é caro e não tem competitividade. O ultimo dado sobre importações evidencia a queda acentuada, uma vez que nosso leite interno sobra e passou a ser competitivo temporariamente com as ultimas quedas.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/01/2014

Caro Santiago,



Se tem tanto leite sobrando no mercado porque ainda se importa mais que se exporta? E ainda mais caro que o leite nacional, saberia me explicar?
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 15/01/2014

Caros amigos...



A verdade mais cedo ou mais tarde aparece...é mais agradável uma mentira bem dita do que a verdade dura;



Onde está o Sr Rodrigo Alvim?



Será que não tem mais uma informação de tendências de mercado para passar aos seus representados, os produtores?



Será que foi útil a classe produtora de leite a afirmação de um dos seus lideres que o leite não cairia tão cedo?



Será que ele não percebeu que estaria ajudando a agravar o efeito "surpresa" que infelizmente existe em grande parte do país em relação ao preço do leite?



A minha opinião é que essa declaração infeliz pode ter prejudicado alguns produtores de leite na definição orçamentária de curto prazo que realizam, e isso é danoso demais.



O mercado de leite como um todo precisa de mais transparência, e se isso puder partir do presidente da FAEMG a coisa tende a ficar menos complicada.



Abraço
RODRIGO

DIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 05/12/2013

Já cansei falar isso em outros fóruns



Tive comercio propio de outra atividade, foram anos e anos, e nunca se quer, vi um item, nunca via nada do mix de produtos recuar preço........depois de aumento de salario, honorarios, impostos....podia esperar sentado que a mercadoria subia em atacado ou direto da fabrica.



Realmente produto alimenticio é diferente porque não tem como estocar, mas o Brasil não é auto suficiente na produção de leite, senão não estaria importando, ou estou errado?



Cabe produtor rural seja ele de qualquer atividade se unir pra combater isso, povo brasileiro tem uma mesa com comida barata e farta, isso exclusivamente nas costas do produtor.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/11/2013

Prezado Sávio Santiago: Em minha região, nunca chegou a R$ 1,15 (um real e quinze centavos). Sempre se manteve em R$ 1,10 (um real e dez centavos). Estamos a falar do comum, não do excepcional (casos isolados).  

Aliás, no caso excepcional é que não houve nenhum decréscimo, eis que os valores são pautados em contratos de preço mínimo.

Interessante, ainda, que o quilograma do queijo minas padrão, da mussarela e de outros, continua acima de R$ 20,00 - nos mesmos moldes de antes - nos supermercados.

Já era para ter caído, não é mesmo?

O Leite UHT, no supermercado, continua acima de R$ 2,20.

"A Realidade pode ser dura, mas é verdade".

Um abraço,



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

https://www.fazendasesmaria.com

SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/11/2013

A sim guilherme, era de 1,15, foi pra 1,10...vai para 1,00 em novembro e talvez 0,90 a 0,95 em dezembro. A Realidade pode ser dura, mas é verdade.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/11/2013

Prezados Sávio Santiago e Laércio Barbosa: Parece que a razão estava mesmo com os produtores.

O preço pago, na minha região, manteve-se no patamar de R$ 1,10 (um real e dez centavos) por litro. Não houve a queda que vocês previam.  

O mesmo aconteceu com o amigo Ronaldo Marciano Gontijo.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE=

https://www.fazendasesmaria.com

MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 19/11/2013

Caro Laércio,



As coisas começam a se elucidar.



Tu citou uma elevação na oferta de leite em 30-40%. Esses números se aplicam a alguma região produtora, a um estado ou a toda produção nacional? Se for um crescimento generalizado da produção estimulada pela elevação dos preços teríamos, nesses patamares, um crescimento gigantesco na produção nacional se as cotações permanecessem. Difícil de crer em uma oferta tão elevada seja sustentável a curto prazo após um ano tão desestimulador de investimentos tal qual foi 2012.



Enfim, as exportações seriam a solução. Duvido muito que as exportações resolvam pois não somos um país exportador e não temos a menor condição de nos tornarmos. Tu sabes que são inúmeros os entraves como defesa sanitária animal (metade do rebanho bovino nacional ainda é positivo para brucelose ou tuberculose), não conseguimos controlar nossas fronteiras, não temos técnicos para fiscalizar as indústrias, não possuímos laboratórios de análises suficientes, temos barreiras fiscais e, principalmente, não sabemos promover nossos produtos internacionalmente. As poucas vezes que o Brasil exportou leite foi em situações oportunistas para mercados pouco comuns e que pouco remuneram ou exigem alguma coisa.



Qual seria então a solução para a enorme deflação que os produtos lácteos sofrem perante a outros alimentos?



É preciso regular as cadeias. Reestruturar a fiscalização e implantar de uma vez as normativas para que nunca mais vemos na mídia nosso produto sendo denegrido por adulterações criminosas, dando segurança ao consumidor elevar o seu consumo. A indústrias precisam investir em inovação para criar novos produtos para concorrer com refrigerantes e bebidas funcionais, além dos tradicionais produtos (exemplo do iogurte grego) e investir em campanhas que promovam a popularização do consumo de leite  e retalhar aquelas que nos atacam (tirem pelo amor de Deus aquela instrução dos rótulos de leite que advertem que crianças não podem beber leite de vaca). A última campanha publicitária em rede nacional que eu me lembro foi os bichinhos da Parmalat. É preciso regulamentar as ações do comércio atacadista para que haja equilíbrio entre os elos. E muito mais.



Como vês, e tu sabes, o problema da queda não é somente a oferta mas de toda a estrutura do setor. Até quando os preços pagos ao produtor serão ferramenta de desestímulo, ou o contrário, para queda ou elevação da oferta? Que cenários podemos nós produtores adotarmos para planejar com segurança nossa atividade enquanto as coisas continuarem nesse ritmo? Cadê as entidades defensoras do setor para agir em defesa dos produtores nesse cenário ou ao menos instruir de como proceder, a exemplo como ocorre em outras atividades?



Por último. O que é melhor para a indústria reter estoques por curto período de tempo ou trabalhar com ociosidade a maior parte do ano?
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2013

Caro Santiago,



Eu recebi no dia 14/11 e não teve queda de sequer um único centavo, para o leite de novembro a previsão é de queda de R$ 0,03 a R$ 0,05. Pelo visto cada empresa está sentindo a crise de forma particular.
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2013

Prezado Davi,



Agora estamos falando a mesma língua.



Um abraço



Ronaldo
GUSTAVO SALVATI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/11/2013

Prezado.



Sávio esta matéria é referente ao estado do Rio Grande do Sul. O mesmo que teve recentes fraudes no leite o que contribui para queda no consumo e excesso de oferta. Logicamente para este caso específico era esperado este efeito. Agora com relação a excesso de leite não acredito. Ainda mais que neste período do ano apesar de haver safristas de leite você se esqueceu que a média dos rebanhos caem nesta época 2 a 3l devido ao estresse calórico.





Att,
SANTIAGO

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/11/2013

LAÉRCIO BARBOSA

PATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/11/2013

Prezado Michel Kazanovski,

Longe de defender o varejo, que não é nenhum santo, mas hoje ele está na posição mais confortável da cadeia. Por exemplo, um comprador de uma grande rede recebe, em média, cerca de 10 a 20 ofertas de leite UHT por dia, quando precisa fechar apenas 1 negócio. O que ele faz? Negocia o menor preço, jogando um contra o outro. Há alguns meses atrás, a situação era o inverso, pra conseguir fechar 1 negócio, o comprador tinha que ligar pra vários laticínios implorando pra algum entregar o produto na data que ele queria.

E por que essa mudança brusca? Simples, aumento da oferta, que conforme o Indice de Captação do Cepea já havia aumentado 20% até setembro, e continua aumentando desde o início da safra na região sudeste/centro-oeste, talvez mais 20% até o final do ano. Que mercado consegue absorver um aumento de produção de 30-40% em 4 meses?

Como as importações tem se mantido estáveis (os negócios em comércio exterior são fechados com muita antecedencia, de 4 a 6 meses antes da entrega do produto) e o consumo não aumentou, está sobrando produto.

Para minimizar essas bruscas variações, teríamos que ser um país exportador (o que não somos) e/ou existir uma política de governo para formação de estoques (o que não temos).

Assim, a única alternativa que sobra é a formação de estoques pelas próprias indústrias, que em muitos casos acaba sendo limitada pela capacidade financeira e de espaço físico, forçando aquelas que não estão mais pressionadas a ofertar seus produtos cada vez mais barato. Isso gera uma reação em cadeia que derruba os preços de todo o mercado.

Isso só vai se equilibrar com a diminuição da oferta, que, necessariamente nesse momento, passa por um desestímulo à produção, que está sendo feita via preço.

Aparentemente esse período de ajuste, apesar de intenso, deve ser curto.

ALEX M. M. SÁ ANDRADE

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS

EM 18/11/2013

Amigo Guilherme , esses preços são de custos , cairam de R$ 2,10  para R$ 1,75 ,ou seja R$ 0,35  centavos em 20 dias ,  alguem ganhou com esses preços....
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 16/11/2013

Uma dado interessante sobre o consumo interno de leite. Apesar dos preços no varejo terem chegado a patamares muito elevados o consumo não caiu, mas manteve-se estável nos mesmo patamares do ano passado quando os valores praticados eram muito menores.

Se há consumo, se produtores e indústrias estão indo bem então por que uma queda tão brusca?



Quem é que faz estoques para forçar a queda dos preços? Quem importa a preços acima dos praticados no mercado nacional para forçar uma oferta elevada? Será que são as indústrias as responsáveis? Será que eles jogam contra a própria torcida?



Posso estar muito equivocado mas está muito claro em minha mente que o principal responsável pela queda é o atacado e o varejo. Se o preço do leite cai eles nada perdem, pois suas margens de lucro são pré-estipuladas e pouco se alteram. O valor que o consumidor economiza é revertido em aquisição de outros itens que geram igual lucratividade, ou maior. Eles deitam e rolam enquanto nós produtores contestamos e atacamos as indústrias que compram e processam nossa matéria-prima.



Todo mundo sabe que a margem do produtor é muito pequena. Poucos sabem que a margem da indústria é menor ainda. Alguém sabe qual é a margem do comércio atacado varejista sobre os produtos lácteos? É algo de se pensar.
DAVI MOREIRA PINTO

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 16/11/2013

Hoje quase todo segmento tem um sindicato não é mesmo? Os produtores rurais também tem seu sindicato. Então nada mais normal que os Laticínios possuam seu sindicato. E os sindicatos teoricamente são criados para ter uma certa "organização" e contato entre as partes. As reuniões que ocorrem em Campo Belo e em várias outras cidades, nas quais vários laticínios participam, não são realizadas para "combinar" preço. E sim para discutir vários assuntos, entre eles, tendências de mercado. Por isso que toda "classe laticinista", vem comentando nesta mesma matéria que os preços irão cair. Pois era a tendência, hoje realidade concreta do mercado. Se houvesse combinação de preço não haveria concorrência, não teria ocorrido esta disputa "louca" por leite entre os laticínios como houve este ano, onde o maior beneficiado foi o produtor.
DAVI MOREIRA PINTO

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 16/11/2013

Sr. Ronaldo Marciano Gontijo, não confundi as coisas. Era tudo isso que o Sr. citou que eu me referia, por isso, disse que não era simples reduzir os custos de uma propriedade leiteira, devido as inúmeras variáveis envolvidas. Preço de milho, farelo de soja, adubo, detergente, infelizmente o produtor não consegue mudar. O que vocês conseguem e mudar é...o custo da dieta total, a produção por hectare no qual o adubo foi utilizado, reduzir os índices de doenças no plantel (por exemplo mastite). Um exemplo que podemos citar, é que nesta época com a chegada das chuvas, as pastagens melhoram sua produção e sua qualidade, o que permite reajustar a dieta dos animais, podendo reduzir o custo dela. Concordo plenamente com o senhor que em alguns casos ( como por exemplo detergente, Diesel entre outros), os produtores não tem como reduzir os valores gastos. E da mesma forma acontece com a indústria. Quando os preços do atacado caem, nós não conseguimos reduzir todos os custos. O salário dos funcionários não é reduzido, a energia elétrica não tem seu custo reduzido, as embalagens não sofrem redução de preços, os fretes talvez são reduzidos por aumento de volume mais não por valor pago por quilômetro rodado e por ai vai. Assim como em uma propriedade rural na indústria também os pontos que independente do valor pago pelo produto ou matéria prima, não se modificam tão facilmente. É complicado para todos os elos da cadeia. E para ter cadeia, tem que haver todos os elos. Eu tenho certeza que o Laticínio para o qual eu trabalho preferiria muito mais continuar pagando por exemplo 1,15 aos produtores e vendendo UHT a 2,45, do que passar a vender o mesmo UHT por 1,70 e ter que repassar a baixa aos produtores. E mais uma vez venho a concordar com o Sr. Ronaldo. Atingir bons índices zootécnicos é primordial independente do preço do leite. Mais com os preços elevados os resultados ruins podem ficar encobertos, diferentemente do que acontece quando o preço do leite sofre queda. E infelizmente uma boa parte dos produtores ( por favor, não estou me referindo a ninguém) de leite se quer sabem quanto eles gastam para produzir um litro de leite.

Um abraço Sr. Ronaldo, espero que não interprete minha resposta como alfinetadas ou algo para tomar partido contra o produtor, não é do meu feitio. As matérias do Milk Piont são importantíssimas para nos informar sobre vários assuntos, assim como é interessante o debate entre indústria e produtor, desde que haja um respeito mutuo de ambas as partes.           
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2013

Prezado Michel Valter Kazanowski: Você, realmente, acha que, no Brasil, não há manipulação no preço do leite pago ao produtor?

Nunca ouviu falar das reuniões citadas pelo Carlos Otávio Farage Fonseca?

Não vou nem comentar.

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK

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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2013

Prezado Carlos Otávio Farage Fonseca: Obrigado pelos elogios. Faço só a minha parte, que é, infelizmente, muito pouco.

Você me recordou de um ponto que havia esquecido: a reunião dos diversos laticínios (aqui, em minha região, isto, também, acontece), onde eles combinam preço máximo a ser pago ao produtor. Foi um destes eventos que me motivou a trabalhar somente sob contrato - já não aguentava mais estar sujeito a este "lobby".

Um abraço,





GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK

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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2013

Prezado Sávio Santiago: Como eu disse, anteriormente, não adianta discutir com a indústria.

Em primeiro lugar, ela sempre vai estar correta.

Em segundo lugar, ela nunca vai ter culpa pelo despencar do preço do leite.

Em terceiro lugar, ela nunca vai admitir que manipula o mercado.

Por isso, as discussões devem ser, mesmo, encerradas, porque estamos a chover no molhado.

Assim como o amigo Michel Valter Kazanowski, não entrei hoje no mercado, estamos (a Fazenda Sesmaria) há mais de setenta anos produzindo leite (sou a terceira geração), nasci entre vacas holandesas e caminhões de leite.

Repito, o grande problema de um debate como este é que todos somos profissionais e, não, profissionais lidando com caboclos, despreparados e semianalfabetos.

Eu e o Vítor Augusto Silveira, por exemplo, trabalhamos sob contrato de preço mínimo, o que, em tempos de antanho, sequer se ouvia falar, não é mesmo?

Veja que você já até admite sazonalidade em sua previsão, limitando-a até o final do ano (mês que vem). As coisas mudam.

Então, a coisa não é tão grave como você pretendeu incialmente.

Sua assertiva sobre o lucro da Vigor, aumenta, ainda mais, a minha pena dela, coitada...

Um péssimo negócio o dela e de todos os outros laticínios.

Se não falta leite aqui dentro (alíás, o Senhor afirma que há excesso), por que é que importamos tão elevado número?

Já houve outras ocasiões em que o Senhor, também, fugiu do debate, não será a primeira vez, e, como nas outras, o motivo é o mesmo: falta de argumentos.

Mas, reafirmo, a culpa não é sua - é muito difícil tentar manter uma verdade que não é real, principalmente quando todos os dados seguros do mercado desmentem a nossa tese.

E, é esta mesmo a sua situação.

Um abraço,



GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

ALFA MILK

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

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