Javier Nunez Luevano, prefeito de Calvillo, lamentou e pontuou que estão muito preocupados com o que estão vendo. “Desde que tivemos os primeiros relatos desta situação, estamos coordenando um esforço coletivo para localizar os 60 produtores afetados”, completou ele.
Enquanto o governo mexicano se movimenta para proibir o consumo de carne derivada dos animais que consumiram o alimento intoxicado, a secretária de governo tem entrado em contato com os frigoríficos para não receber esse material. “Infelizmente, acreditamos que este mal vai durar de 10 a 12 dias”, disse ela. O chefe do Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que um único produtor da capital perdeu 700 cabeças, o que resulta em muitos danos.
De acordo com o Departamento de Nutrição Animal e Bioquímica da Universidade Nacional Autônoma do México, a principal suspeita é que o alimento estava contaminado por toxinas botulínicas. Segundo eles, análises feitas mostraram resultados positivos para a toxina e outros estudos estão sendo realizados.
No Brasil, o IMA, órgão veiculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), alerta os produtores para que verifiquem - antes de alimentar seus animais com ração, concentrados ou suplementos proteicos - se no rótulo desses produtos não se encontram os dizeres: “Uso proibido na alimentação de ruminantes". Também é importante guardar os comprovantes e notas fiscais relacionados à aquisição de rações, concentrados, suplementos proteicos e também matérias-primas (caso a ração seja preparada na propriedade).
As informações são dos portais Avicultura Industrial e Compre Rural.