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Mercado mundial de lácteos terá mais dias difíceis, diz Rabobank

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/11/2016

2 MIN DE LEITURA

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O comércio mundial de lácteos sofreu uma série de golpes nos últimos três anos e deve continuar a enfrentar "ventos contrários", afirma relatório do banco holandês Rabobank sobre o "mapa do mercado de lácteos" divulgado ontem. A expectativa do banco é de que nos próximos três anos o crescimento no comércio de lácteos diminua ligeiramente depois de uma avanço de apenas 0,3% entre 2015 e 2014.

O relatório elenca entre os golpes sofridos por esse mercado, nos últimos três anos, o embargo comercial russo, a desaceleração do crescimento da demanda da China, o impacto dos preços baixos do petróleo na demanda dos países exportadores do produto e o fortalecimento do dólar. Além disso, segundo o Rabobank, o aumento da produção de leite após o fim do sistema de cotas na União Europeia (a partir de abril de 2015) também afetou o mercado e levou a um período de preços internacionais extremamente baixos.

"E quando olhamos para frente vemos que nenhuma dessas questões foi resolvida", diz Kevin Bellamy, estrategista global de lácteos do Rabobank no relatório. Ele observa que o embargo russo a alguns produtos do Ocidente - após sanções que foram impostas ao país por conta do conflito na Ucrânia - deve continuar ao menos até o fim de 2017.

Bellamy acrescenta que a demanda da China continuará a crescer, mas a uma taxa menor, que os preços do petróleo devem permanecer na casa dos US$ 50 por barril e que a alta do dólar ante outras moedas deve persistir. "Como resultado, o comércio de lácteos deve crescer a uma taxa menor do que em anos recentes, puxado mais pelo crescimento da população do que pelo aumento do consumo per capita", destaca o relatório.

Para o banco, "felizmente" isso acontece num momento em que há dificuldade de ampliar os excedentes exportáveis de lácteos de forma rápida nos países exportadores. Isso porque um maior avanço na Nova Zelândia - responsável por 28% das exportações mundiais de lácteos - está limitado pela disponibilidade de terra no país; há estabilização da produção na Europa depois da remoção do sistema de cotas; e as ambições exportadoras dos EUA são limitadas pelo crescimento da demanda doméstica e pelo dólar forte.

Ademais, o comércio de lácteos deve seguir dominado por rotas regionais mais do que por rotas globais, com tratados de livre comércio influenciando sobremaneira os volumes. A exceção, segundo o Rabobank, será a Ásia, que continuará a ser "um campo de batalha altamente competitivo para os exportadores [de lácteos] ao redor do globo".

E tudo isso deve ser combinado com o potencial de renegociação ou cancelamento de acordos comerciais após a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA, diz o banco holandês.

Diante desses fatores, o banco estima que nos próximos três anos o crescimento no comércio de lácteos irá diminuir ligeiramente. Para o Rabobank, deve haver menor crescimento dos volumes importados pela China, mas maior foco em valor. Isso significa que enquanto a volatilidade deve continuar, aumentos nos preços médios no longo prazo devem ser limitados.

As incertezas no mundo hoje também podem ter um impacto importante sobre o comércio global de lácteos, observa o Rabobank. Entre eles estão a eleição de Donald Trump nos EUA, as incertezas nas relações com Rússia, as incertezas no Oriente Médio, o desempenho da economia chinesa, o Brexit e o destino da Parceria Transpacífico (TPP) e da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP). 

As informações são do Valor Econômico.

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SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 25/11/2016

Caro Wagner;



Acho que não, ele acha que produtor vai abater animais;



Eu estou fazendo uma avaliação do mercado 17 parecido com 16 com picos menores e pisos menores;



Posso estar errado
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 23/11/2016

Sávio, acho que só o comentário do Gilson se encaixa na tua avaliação.
SÁVIO COSTA SANTIAGO DE BARROS

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 23/11/2016

Amigos;



Acho que não leram a matéria ou talvez não entenderam;



A análise do Rabobank é sobre o fluxo de negócios externos que deve realmente diante dos fatores: Rússia, China, Trump, apresentar redução nesse fluxo;



Todos estão certos quando avaliam a questão "custo" produtor. Mas não tem ligação direta com o contexto da análise do respeitadíssimo Rabobank;



Vocês reagem quanto ao que acontece no mercado Brasileiro;



Aqui não tem essa previsão "catastrófica" que alguns traçam de apagão de leite;



O ano de 2016 foi uma prova disso em parte, faltou volume, preços chegaram a patamares recordes, produtor estimulou, aumentou volume, preço caiu. (antes que falem, concordo que o nível de importações também atrapalhou);



Não podemos confundir essas análises, porque temos um mercado interno muito forte e muitas das vezes conjunturas externas demoram muito para ter influencia na nossa realidade, quando tem influência significativa;



De fato os custos seguem altos, mas tendem a arrefecerem em 2017. A produção apesar dos custos permanecerem em altos patamares segue subindo em função de safra,



Como por todo o sempre, preço cai no verão em função de oferta. Para piorar, temos oferta e mercado consumidor retraído.



Se produção faltar no início de 2017 os preços reagem naturalmente. Agora temos o aprendizado de que nenhum mercado muda de patamar de uma hora para outra. Portanto se a oferta aumentar em algum momento o produto também volta a cair;



Particularmente acredito em um ano com menos picos e com menos tombos em seu final.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 23/11/2016

Faz muito tempo que o Rabobank erra nas previsões para o mercado mundial. O grave é que instituições como esta influenciam decisões grandes.



Há uma recente redução na produção em todos os continentes e não é dada por reduzido consumo e, sim, por margens negativas do produtor, em todos os casos.



Na contra-mão dessa notícia está uma outra, que saiu ontem, informando que a Fonterra acabe de aumentar o preço ao produtor para a safra 2016/17. No sistema de precificação deles, é olhada a perspectiva futura e são conservadores ao anunciar.



Aqui a reportagem:

https://goo.gl/zfiDwX



A própria tendência de aumento nos preços do leilão GDT indicam que viramos. Os preços ainda estão baixos lá fora, é verdade, mas estão reagindo.



A recuperação no ciclo de 3 anos está atrasada e é possível que a reação, quando realmente vier, surpreenda a muitos. Começando pelo Rabobank.
MARLUCIO PIRES

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2016

Concordo com os comentarios do Roney e do Elder. Mesmo que o consumo se estabilize, nao vejo aumento na produçao. Veja o caso da Europa, nao terá aumento na produçao, mesmo com o fim do sistema de cotas. Aqui no Brasil, já faz um tempo que temos queda de produçao atras da outra. Quem sobreviver na atividade, verá tempos mais promissores.
GILSON SANTANA FILHO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2016

  Vai faltar leite ! Os produtores estão desistindo da atividade e abatendo as vacas  !
ELIZIARIO PEDROZO

ENÉAS MARQUES - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 21/11/2016

Se ler todas as reportagem, há muita divergência entre elas, existe fatos e boatos especulativos, só o tempo vai dizer...,  na nossa atividade infelizmente trabalhar com planejamento, e projetar a atividade, até mesmo a curto prazo é utopia...
ELDER MARCELO DUARTE

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/11/2016

Acho que faltou o Rabobank avaliar a rentabilidade atual dos produtores ao redor do mundo, principalmente preço de leite menos custo de alimentação das vacas, que é o que realmente impacta no aumento ou redução da oferta para produtores de qualquer parte do mundo. Tendências de preços de milho, soja, e custo de oportunidade da terra são fundamentais para completar esse estudo.
RONEY JOSE DA VEIGA

HONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/11/2016

O Rabobank está errado!!

O que se vê e é que o mundo está ficando sem leite, com a produção caindo até nos países que são fortes exportadores!

Aguardem um novo ciclo de ventos favoráveis!

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