O Ministério Público do Paraná solicitou a empresa BRF-Brasil Foods, nesta sexta-feira (21), para que preste esclarecimento sobre uma adulteração no leite da marca Batavo, enriquecido com cálcio. O pedido foi feito a partir de um laudo que apontou a existência de formaldeído no produto.

De acordo com a Promotoria de Defesa do Consumidor de Curitiba, o laudo foi elaborado pelo Laboratório Central (Lacen). A substância foi detectada em amostras aleatórias de leite, recolhidas em estabelecimentos comerciais do Paraná, pertencentes aos lotes TT/04/ER e TT/04/DP, produzidos em 28 de fevereiro de 2013, com vencimento em 28 de junho de 2013, no município de Teotônia, no Rio Grande do Sul.

Em nota, a BRF-Brasil Foods afirmou que não foi notificada oficialmente. “A BRF, companhia responsável pela marca Batavo, não foi notificada oficialmente até o momento e desconhece a acusação. A empresa ressalta que adota os mais rigorosos controles de fabricação e qualidade de seus produtos, em total compromisso com seus consumidores”.

O Ministério Público do Paraná informou que cópias do laudo foram encaminhadas à Promotoria de Justiça do Rio Grande do Sul, que investiga contaminação no leite produzido no estado. Conforme o inquérito, 20 pessoas foram denunciadas por suspeita de participação em um esquema que adicionava água, para dar volume, e ureia e formol para modificar os testes de qualidade do produto. A estimativa é de que, pelo menos, 120 mil litros de leite. 

As informações são do G1, adaptadas pela equipe MilkPoint.