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Levy apoia juros de 9% ao ano para o Plano Safra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/04/2015

3 MIN DE LEITURA

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Ainda que os produtores rurais já saibam que os financiamentos ficarão mais salgados a partir de julho, quando se inicia a próxima safra, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já sinaliza que as taxas de juros podem ficar mais altas do que o esperado pelo setor.

O jornal Valor Econômico apurou que em conversa recente com a ministra Kátia Abreu, da Agricultura, e empresários, em Rio Verde, Goiás, Levy foi enfático em defender um patamar de 9% ao ano para a taxa média de juros praticada nas linhas de crédito rural do Plano Safra 2015/16. O plano será lançado dia 19 de maio, no Palácio do Planalto, pela presidente Dilma Rousseff.

Este valor contraria a expectativa de entidades empresariais do agronegócio, da própria ministra e até mesmo do Banco do Brasil, para quem os juros não podem ultrapassar o teto de 8,5% ao ano. Apesar dessa carga encarecer o custo dos empréstimos, que atualmente estão na faixa de 6,5% ao ano, o segmento rural já considera ser este um patamar que consegue absorver em suas despesas com custeio de safra.

Levy sustentou reservadamente, antes da abertura da feira agropecuária, que juros de crédito rural a 8,5% significam "taxa real de juros negativa", uma vez que o próprio ministro já admite que a inflação encerre o ano em torno de 8%. Para ele, esse patamar é impraticável num cenário de ajuste fiscal das contas públicas e cortes no Orçamento 2015 em curso.

Na ocasião, o ministro da Fazenda admitiu que o Tesouro Nacional mantém um custo aproximado de R$ 12 bilhões para equalizar os juros do crédito rural na atual Safra 2014/15 ­ esse mecanismo permite que as taxas de juros, com esse subsídio, sejam menores que as praticadas pelo mercado. E que o ideal para o próximo ciclo, porém, seria destinar menos recursos para essa finalidade, em função da dificuldade que está tendo neste ano para equalizar as taxas. Quis dizer, dessa forma, que para alcançar uma taxa inferior a 9% seriam necessários mais recursos com os quais o governo não pode contar neste momento.

Entidades do agronegócio e fontes do governo que lidam diretamente com essas negociações vêm aceitando como razoável um patamar de 8% a 8,5% ao ano para as taxas de juros do Plano Safra 2015/16, desde que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou este mesmo valor para os financiamentos do Moderfrota, conjunto de linhas de crédito voltadas para o custeio de maquinário agrícola. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar, e mais recentemente o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias, defenderam publicamente que estão se esforçando por essa taxa.

No caso do Banco do Brasil, no entanto, está sendo ofertada uma linha para pré­custeio de safra, com recursos próprios, a juros que já se encontram entre 9,5% e 10% ao ano e devem permanecer assim pelo menos até junho, período limite em que os agricultores costumam finalizar suas compras de insumos.

Em outra frente, técnicos da Agricultura apostam que a cartada final da ministra Kátia Abreu é convencer a presidente Dilma Rousseff de que é preciso praticar juros menores possíveis. Por outro lado, a ministra tem tentado provar a Levy, em visitas semanais ao prédio da Fazenda, que é possível aliviar no custo do crédito rural aos produtores.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também prepara uma pressão nesse sentido em seu próprio reduto. Levy já avisou o presidente da Frente, mais conhecida como bancada ruralista do Congresso, o deputado federal, Marcos Montes (PSD­MG), que deverá comparecer, no próximo dia 5 de maio, ao almoço semanal dos parlamentares.

Os deputados cobrarão uma posição de Levy quanto aos juros do Plano Safra, mas também medidas que não dependem de recursos como regras para impedir venda casada de crédito e seguro rurais, regulamentação para facilitar a captação de Letras de Crédito Agrícola [LCA] e o crédito plurianual. Procurados, os Ministérios da Fazenda e da Agricultura não quiseram se pronunciar.

As informações são do Jornal Valor Econômico.

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FRANCISCO CAMILO DOS SANTOS FILHO

RIO VERDE - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/04/2015

INFELIZMENTE E ESTA A POLÍTICA ECONÔMICA QUE TEMOS. AINDA QUE FOSSE O OUTRO GRUPO POLÍTICO SERIA ESTA MESMA POLÍTICA ECONÔMICA. COMO DISSE O Marcello de Moura Campos Filho: SE CORRE O BICHO PEGA E SE FICAR O BICHO COME.

AONDE VAMOS PARAR MEU BRASIL! ORA O SR LEVY ESTÁ PENSANDO MESMO É NOS LUCROS, POR ISSO ELE DESEJA UM REAJUSTE ACIMA DA INFLAÇÃO. OS BANCOS SIM TEM AJUSTES REAIS EM SUAS MARGENS LUCROS, MAS OS ASSALARIADOS DO BRASIL, QUE É A GRANDE MAIORIA DOS CONSUMIDORES DE ALIMENTOS, TEM OS SEUS SALÁRIOS ACHATADOS PELA INFLAÇÃO.



FRANCISCO CAMILO - EXT. RURAL
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/04/2015

Levy diz que por causa da inflação juros de 8,5% para o plano safra já seriam em termos reais negativos e por isso insiste em 9%.



Podem estar certos que Levy depois da safra dirá que os preços dos alimentos precisam ser contidos para não aumentar a inflação.



Por enquanto para  os responsáveis pelo desgoverno e caos na economia brasileira parece que tudo continua numa boa.



E parece que os produtores rurais mais uma vez vão pagar o pato. Pelo jeito se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.



Marcello de Moura Campos Filho


GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/04/2015

Para Levy é facil aumentar os juros, que neste momento só pensa no financeiro, o que é pior ao país, juros ao nível proposto pelo ministro ou uma queda nas atividades agrícolas, prejudicando toda cadeia do setor? Para quem só pensa no caixa claro que que os juros, mas a repercussão na economica de uma safra menor será muito pior que eventual aumento de recursos para equalização dos juros. Continuamos não pensando, ainda não sabemos planejar, falta gestão pública, o que parece razoável hoje pode ser e será nefasto amanhã, ainda não pensamos como nação.

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