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LEITE/CEPEA: Preços ao produtor voltam a cair em novembro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/12/2014

2 MIN DE LEITURA

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Seguindo o movimento de queda já observado no mês anterior, o preço do leite pago ao produtor (bruto), na “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC), recuou expressivos 4,08% em novembro frente a outubro, com média de R$ 1,0249/litro (inclui frete e impostos). O preço líquido (recebido pelo produtor) esteve a R$ 0,9404/litro, redução de 4,28%. Em termos reais (IPCA de outubro/14), o valor bruto está 12,2% menor que o de nov/2013 e o líquido, 11,91%. Essa forte desvalorização é resultado dos estoques elevados, que estão aumentando desde junho em função da maior captação – sobretudo da região Sul nos últimos meses.

Em novembro, apesar de o leite captado pelas indústrias ter se mantido praticamente estável, os estoques de matéria-prima continuaram elevados. Além disso, a oferta atual de leite e derivados não tem sido absorvida pelo atacado e varejo, mantendo a pressão sobre os valores ao produtor em todos os estados que compõem a “média Brasil”. As quedas mais significativas no mês foram verificadas em Goiás, Paraná e Minas Gerais, de 7,57%, 5,05% e 4,94% respectivamente.

O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) ficou praticamente estável (-0,4%) frente a setembro. São Paulo teve a alta mais expressiva no volume captado, de 3,55%, seguido por Goiás (2,90%), Minas Gerais (2,86%) e Santa Catarina (0,63%). Já nos demais, houve quedas expressivas: Paraná (-5,12%); Rio Grande do Sul (-6,91%) e Bahia (-12,51%). Segundo colaboradores do Cepea, na região Sul, a produção já sinaliza o desaquecimento típico do período de entressafra daquela região.

A expectativa de agentes consultados pelo Cepea para o próximo mês é de nova queda dos preços. A maior parte dos entrevistados (78,21%), que representa 88,64% do leite amostrado, acredita que o recuo deve se manter em dezembro. Por outro lado, 19,23% dos entrevistados, que representam 10,86% do volume amostrado, indicam estabilidade. Apenas 2,56% acreditam em alta.

No mercado de derivados, a oferta acima da demanda manteve a pressão sobre os valores dos produtos lácteos. Alguns colaboradores apontaram que laticínios estão fazendo até “promoções” para tentar escoar os estoques. Outros ainda estão reduzindo o volume comprado dos produtores. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela, negociados no atacado do estado de São Paulo, tiveram médias de R$ 1,9830/litro e R$ 11,49/kg, respectivamente, em novembro, 6,63% e 3,22% inferiores aos valores de outubro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas do estado de SP e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).

Veja gráficos e tabelas abaixo.

Gráfico 1: ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite – OUTUBRO /14. (Base 100=Junho/2004)

Fonte: Cepea-Esalq/USP.


Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em NOVEMBRO referentes ao leite entregue em OUTUBRO

Fonte: Cepea-Esalq/USP.


Tabela 2. Preços em estados que não participam da “média nacional” – RJ, MS, ES e CE

Fonte: Cepea-Esalq/USP.


Gráfico 2: Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA

Fonte: Cepea-Esalq/USP.


As informações são do CEPEA.


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THALLES MINGUTA DE CARVALHO

BAMBUÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/12/2014

Prezados,



Conforme reclama a indústria, não seria a hora de pensar em um outro canal de atendimento ao consumidor que não as grandes redes.



" A necessidade é a mãe da invenção"



É fato, o leite UHT  nas grandes redes é chamariz de consumo de outros produtos.  



Divagando, lojas próprias, acesso a mercado via segmento da panificação em fim outros acesso de atendimento ao consumidor. Talvez fosse hora de pensar isto, equilibrar um pouco  a importância dos elos da cadeia.



Conforme a tese de que o lucro  está grandemente deslocado para o varejo, talvez o que "nunca foi viável" talvez se torne !



Salvo um melhor ponto de vista, coloco a questão



Cordialmente,



Thalles

  
FERNANDO CENSONI

PARACATU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/12/2014

Quadro facil de visualizar, quando o Antonio Andrade foi (brevemente) ministro da Agricultura, o quadro era o mesmo, ele apenas regulamentou a entrada de leite estrangeiro, e o produto nacional deu um salto, mas ele saiu, e a bagunça começou novamente, estao politicando com os países do mercosul pelas nossas costas, e as nossas custas.
ALEXANDRE DOS REIS E SILVA

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/12/2014

Realmente, Robson de Paula. Devemos incluir todos na "Classe" incluindo até mesmo o varejo que entra supermercados, onde 65% do comércio de leite longa vida está nas mãos de 4 grandes redes( talvez um grande responsável pelo comércio estrategista). Devemos ter como um exemplo, a interferência positiva do governo como em alguns países da Europa, Oceania e EUA. O modelo de predição de preços auxiliado por uma comissão representativa de cada segmento da cadeia poderia funcionar muito bem para o nosso mercado.
DOMINGOS DOS SANTOS PANTALEÃO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 06/12/2014

A coisa está preta.
IVON CORREA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/12/2014

Cortem o emprego de BST. Forneçam concentrados com menores índices proteicos. Sequem as vacas menos produtivas. Corte mão de obra desnecessária. ETC. O momento é de cortar custos e diminuir produção.
REGINALDO DIAS

HORTOLÂNDIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2014

A regulamentação e parâmetros que regulamentam a classe gera um padrão, e os padrões autentificam a qualidade do produto, digamos que realmente ja passou da hora desta classe ter um olhar mais apropriado.




FERNANDO CENSONI

PARACATU - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/12/2014

Aumento de volume nao é o nosso problema, nos nao produzimos o suficiente para atender a demanda, o problema é a importaçao de leite em pó por esse governo mediocre, que aumentou 20 vezes a quantidade no ultimo ano. O problema é político amigos. Tem latícinio derramando leite no mercado sem captar sequer um litro. Estao comprando de graça da Argentina, Chile e Uruguai, acabando de matar o coitado do produtor de lá. Essa corja comunista, vai ferrar todo mundo.
ROBSON DE PAULA VALLE

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/12/2014

Saibam que as indústrias estão com margem negativa, quando se refere à classe tem que enquadrar todos nós, desde o produtor até industria, todos nós estamos prejudicados.

Quem dita nossos preços e o mercado, especulativo nas mãos dos supermercados, estamos presenciando muita oferta e pouca demanda.

Primeira semana de dezembro pior semana de venda do ano de 2014.

E o governo nadaf faz...........
RAIMUNDO FRUTUOSO DE SOUZA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - ADESTRADOR/COMPORTAMENTALISTA

EM 04/12/2014

Nossa o fato de alguns laticínios fazerem promoções para escoar a produção é louvável, e reduzir as margens e vislumbrar um dia sonhar em pelo menos lembrar de quem esta na ponta da cadeia, capitalismo é mesmo selvagem, mas da forma que se pratica atualmente é extremamente selvagem, e tudo que se vai ao extremo tem seu preço.
ALEXANDRE DOS REIS E SILVA

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/12/2014

Concordo com essa lei universal, Nelson Jesus! Precisamos organizar nossa classe!
NELSON JESUS SABOIA RIBAS

GUARACI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/12/2014

Enquanto o volume de produção/captação continuar aumentando, os preços aos produtores seguirão pressionados para baixa. Infelizmente todos os programas de incentivo ao aumento de produção, de uma "comoditee", com mercado de demanda no máximo estável, serão um tiro no pé. Melhores tecnologias para aumentar o volume, aumenta muito o custo e aí é um circulo vicioso, aumenta volume diminui o preço, o produtor perde, se frusta, volta ao estágio anterior com prejuizo.

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