O Sudeste concentrou 35,9% da produção de leite, seguindo-se o Sul (33,2%) e o Centro-Oeste (14,9%). A redução do ritmo de crescimento no Brasil, sobretudo entre 2011 e 2012, foi puxada pelo Nordeste (-14,8%) e pelo Norte (-1,0%). No Nordeste, houve quedas em Pernambuco (-36,1%), Bahia (-8,7%) e Paraíba (-39,9%); no Norte, o Pará ficou com a principal queda (-5,0%). O ritmo de crescimento diminuiu bastante no Centro-Oeste, com redução significativa em Mato Grosso (-2,8%) e no Distrito Federal (-18,0%).
A produtividade de leite no Brasil aumentou no comparativo entre 2012 e 2011, passando de 1 382 litros/vaca/ano em 2011 para 1 417 litros/vaca/ano em 2012, ou ganho de 2,5%. A maior produtividade de leite foi registrada no Rio Grande do Sul (2 670 litros/vaca/ano) e a menor em Roraima (308 litros/vaca/ano). A produtividade de Minas Gerais foi de 1 570 litros/vaca/ano em 2012, sendo maior do que a obtida em 2011. O maior ganho relativo de produtividade ocorreu no Distrito Federal (37,6%) e a maior queda na Paraíba (-16,4%). Observaram-se ainda quedas de produtividade em estados importantes produtores de leite situados no Nordeste e no Norte do País e em Goiás.
Araras (SP) teve a maior produtividade na produção de leite de vaca dentre os municípios brasileiros, 9 000 litros/vaca/ano. Esta produtividade se aproxima daquela obtida nos Estados Unidos que foi de 9 841 litros/vaca/ano (DAIRY, 2013). Ainda segundo a PPM 2012, Castro (PR) veio na sequência, com produtividade de 7 510 litros/vaca/ano.
Tabela 1 - Ranking dos maiores municípios em produtividade/vaca/ano de leite
Os dados são do IBGE, adaptados pela Equipe MilkPoint.