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IBGE: Crescimento da produção perde intensidade, com 4,6% de aumento sobre 3º trimestre de 2013

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/12/2014

3 MIN DE LEITURA

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No 3º trimestre de 2014 foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 6,267 bilhões de litros do produto, indicativo de aumentos de 4,6% sobre o 3º trimestre de 2013 e de 8,1% sobre o 2º trimestre de 2014. A industrialização, por sua vez, foi de 6,258 bilhões de litros, aumento de 4,9% de sobre o mesmo período de 2013 e de 8,1% sobre o volume registrado no 2º trimestre de 2014.

No comparativo mensal com o mesmo período de 2013, a aquisição manteve-se relativamente crescente em todos os meses do 3º trimestre de 2014, tendo registrado em agosto a maior variação (5,9%).

Porém, ao se analisar o comportamento da produção relativa a 2013, nota-se que houve perda da intensidade do aumento: no segundo trimestre, o avanço sobre 2013 havia sido de 8,4%. Espera-se, para o quarto trimestre, uma acomodação ainda maior, já que o último trimestre de 2013 havia sido muito forte, ao passo que as condições de mercado, nesse momento, estão piores.

Regionalmente verificou-se que o Sul foi responsável por 38,7% da aquisição nacional
de leite, o Sudeste por 38,6% e o Centro-Oeste por 13,0% no 3º trimestre de 2014. O Nordeste do país contribuiu com 5,3% da aquisição e o Norte com 4,5%. Neste 3º trimestre de 2014 o Sul do país superou o Sudeste na aquisição de leite, assumindo a maior participação nacional neste quesito – Tabela 1.

Tabela 1. Participação (%) da aquisição do leite - Grandes Regiões - 3ºs trimestres de 2013 e 2014



No comparativo entre os 3ºs trimestres de 2014 e de 2013 observou-se aumentos na aquisição de leite em todas as Regiões Geográficas, exceto na Norte que teve retração. No Sul do país o aumento foi de 8,8%, no Sudeste de 0,3%, no Centro-Oeste de 7,2% e no Nordeste de 10,0%. O aumento registrado no Sul foi o maior, em termos absolutos, ocorrido no país. Todos os estados do Sul aumentaram substancialmente a captação de leite devido à entrada do período de safra na região, à ocorrência de um inverno mais ameno e a novos investimentos feitos na produção. Tal aumento foi superior à produção de todo o estado de Rondônia, por exemplo. Por outro lado, São Paulo reduziu substancialmente a sua captação de leite, puxando a participação regional do Sudeste – Tabela 2.

Tabela 2. Quantidade adquirida de leite cru - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação - 3ºs trimestres de 2013 e 2014


Quando o comparativo é feito entre o 3º trimestre de 2014 e o trimestre imediatamente anterior observam-se quedas na aquisição de leite no Norte e no Centro-Oeste do país. No Norte a queda foi puxada por Rondônia, enquanto que no Centro-Oeste, pelo Mato Grosso.

No Mato Grosso houve relatos de estiagem e seca, fatores que podem ter influenciado na queda da aquisição, ao afetar a qualidade das pastagens. Somado a isto houve a entrada do período de entressafra nas Regiões Centro-Oeste e Norte. As demais regiões apresentaram crescimentos na aquisição, sendo este maior no Sul, sobretudo devido ao incremento no Rio Grande do Sul, embora os demais estados também tenham registrado aumentos importantes.

O Sul isoladamente foi responsável por quase totalidade da variação da quantidade adquirida nacional de leite (99,6%).

Minas Gerais é o estado que mais adquiriu leite, cerca de 25,2% do total nacional no 3º trimestre de 2014. Na sequência destacam-se o Rio Grande do Sul com 15,8%, o Paraná com 12,4%, Goiás com 10,1%, Santa Catarina com 10,5% e São Paulo com 10,2% de participação – Gráfico 1. No comparativo com o mesmo período de 2013, Goiás teve aumento de produção em 2014, aproximando-se a São Paulo em termos de participação.

Gráfico 1. Ranking da aquisição de leite - Unidades da Federação* - 3º trimestre de 2014



No 3º trimestre de 2014 participaram da Pesquisa Trimestral do Leite 2.078 informantes distribuídos por todos os estados brasileiros à exceção do Amapá que não tem informantes cadastrados que se enquadram na metodologia da pesquisa. No trimestre imediatamente 25 anterior houve o registro de 2.100 informantes, tendo ocorrido as maiores reduções deles em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

Do total de informantes 41,5% tinham inspeção sanitária federal; 45,6% a estadual e 12,9% a municipal. No entanto, em termos de participação na produção, o cenário era: 92,6% da aquisição de leite foi feita por estabelecimentos com inspeção federal; 6,7% foi feita por estabelecimentos estaduais e o residual (0,7%) por estabelecimentos sob inspeção municipal.

As informações são do IBGE.

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