O Ministério da Agricultura formalizou nesta terça-feira o reconhecimento da região norte do Estado do Pará e os Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte como parte da zona livre de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário da região foi estabelecido por meio da Instrução Normativa, número 16, publicada hoje no Diário Oficial da União, assinada pelo ministro Neri Geller.

A normativa classifica, ainda, como Risco Médio (BR-3) para febre aftosa os municípios paraenses de Afuá, Breves, Faro, Gurupá, Melgaço e Terra Santa; as partes do município de Chaves localizadas na região do Rio Croarí e, ainda, as ilhas deste município; parte do município de Juruti, composta pela região localizada a oeste da ferrovia Alcoa e a região do Rio Mamuru, na divisa com o Estado do Amazonas.

No fim do mês passado, em Paris, na França, os 178 países integrantes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), reunidos durante assembleia mundial, já haviam declarado erradicada a febre aftosa nesses sete Estados brasileiros e na região norte do Pará.

Com o reconhecimento da OIE, subiu para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. O Brasil passou a ter 23 Estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação e Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação.

O próximo passo é alcançar a meta de país totalmente livre da doença. Para isso, falta o reconhecimento sanitário do Amapá, Roraima e Amazonas.

As informações são da Agência Estado.