O PAM-AGRO é uma das ações do ministério visando aumentar de 7% para 10% a participação do Brasil no mercado internacional nos próximos cinco anos. “Estamos discutindo uma nova abordagem dos mercados internacionais para mostrar que o governo quer ir numa direção, mas não pode ir sozinho. Só se o empresariado topar”, disse o ministro. Blairo Maggi acredita que é preciso criar alternativas para a conquista de novos mercados e a consolidação dos que já existem.
“Os grandes setores produtivos do agronegócio do Brasil devem fazer a conjugação de melhoria da imagem do nosso país no exterior, de capacitação e de entrada em novos mercados”, lembrou o presidente da Apex-Brasil, Roberto Jaguaribe. Segundo ele, é preciso divulgar que o país tem uma agricultura sustentável e uma das mais rígidas leis ambientais do mundo. “A sustentabilidade brasileira deve agregar valor aos produtos agrícolas”, enfatizou. De acordo com a Embrapa, 61,3% do território nacional são ocupados por áreas de preservação.
Além do Mapa, da Apex e do setor produtivo, o PAM-AGRO também contará com a parceria do Ministério das Relações Exteriores e da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Antes de ser implementado, o programa será discutido em novas reuniões. Também será escolhido um representante cada entidade privada.
As informações são do Mapa.