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Governo e setor privado fazem investimento conjunto para solucionar problemas da cadeia produtiva do milho

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/05/2013

2 MIN DE LEITURA

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O alto custo da logística permanece como um dos piores entraves para a competitividade da cadeia produtiva do milho no país. De cada três sacas de milho que são destinadas aos portos brasileiros, duas ficam no meio do caminho para o pagamento do frete, já que é preciso vencer longas distâncias da região que produz para a que consome. Para mudar o quadro, o setor deve elaborar um plano de ação que receberá investimentos de R$ 1,2 bilhão do governo federal e da iniciativa privada. A medida teria sido solicitada pela própria presidente Dilma Rousseff. A ideia é investir na construção de armazéns e ter um seguro que garanta a renda do produtor.

A colheita da segunda safra de milho começa nos próximos dias. A previsão é de que haja uma sobra de 22 milhões de toneladas em relação à necessidade de consumo do país. A safra do grão dos Estados Unidos, que começará a ser colhida em setembro, também deverá ter excedentes de exportação. A grande oferta do produto provocará a redução do que é pago pelo mercado, valor que já está abaixo de R$ 13,00 para a saca de 60 quilos – preço mínimo de garantia estipulado pelo governo.

– No ano passado, chegamos a ter R$ 15,20 por saca dependendo da região em Mato Grosso. Neste ano, estamos trabalhando com R$ 11,12 por saca. Significa que nós já rompemos a barreira do preço mínimo e o governo vai ter que intervir para garantir o que está previsto em lei – destaca o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Moraes Rosa.

– O preço para transportar uma saca de milho de Mato Grosso ao Rio Grande do Sul já está mais alto do que o próprio valor do produto. Está custando em torno de R$ 15,00 o custo do frete para uma saca de milho do MT ao RS, enquanto o milho está custando R$ 12,00. Então, é um absurdo. Onde o preço do frete é maior do que o preço do próprio produto? – questiona o diretor-executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser.

Enquanto nos Estados Unidos, o transporte de uma tonelada da fazenda até o porto sai por US$ 12,00, aqui, o valor é dez vezes maior porque o milho é posto em um caminhão, que chega a rodar 1.100 quilômetros para chegar ao porto.

– A cada três sacas que você movimenta dessa produção exportando, você deixa duas sacas só para cobrir o frete. É realmente um problema seríssimo – acrescenta Rosa.

O presidente da Abramilho, Alysson Paolinelli, no entanto, aponta que, pela primeira vez, será levado ao governo um plano bem estruturado para resolver o problema, que terá apoio da Embrapa e da Fundação Dom Cabral.

– Vamos mostrar ao governo as vantagens de o Brasil ser um grande player na produção de milho. Nós estamos aceitando a convocação da presidente. É um programa de parceria. Nós vamos entrar com tanto dinheiro quanto o governo. Os próprios produtores estão se organizando para isso – explica.

A reportagem é do Rural BR, adaptada pela Equipe MilkPoint.
 

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