ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Governo e indústria da Bahia discutem soluções a drama do leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/12/2014

2 MIN DE LEITURA

3
0
Pequenos e médios produtores de leite da Bahia, inclusive da Chapada Diamantina e de Feira de Santana, as regiões mais prejudicadas pela falta de mercado para produção de leite, recebem novo alento com as soluções discutidas pelo governo e indústrias.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (9), no gabinete do secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, o diretor de compras da Nestlé, Renê Machado, concordou em aumentar o volume de compra de leite de 50 mil para 75 mil litros/dia, como medida de curto prazo, e de apresentar ao conselho da indústria a proposta de instalar um entreposto na região de Feira de Santana ou Na Chapada, para comprar diretamente dos criadores. A indústria deve estudar também a proposta de voltar a industrializar na unidade de Itabunaprodutos que consumam mais leite, e com isso voltar o volume de compra de 500 mil litros/dia.

Todas essas questões foram debatidas na reunião convocada pelo secretário Jairo Carneiro, por solicitação do ex-secretário da agricultura e deputado estadual eleito Eduardo Salles, que, além deles e Renê Machado, contou com as presenças do deputado estadual Zé Neto, líder do governo na Assembléia, do diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emílio Torres; presidente do Sindileite, Paulo Cintra, do secretário Executivo da Câmara Setorial do Leite, Robson Matos Liger, e do vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda Oliveira, representando o presidente João Martins, dentre outros.

Logo depois da reunião, em contato com Eduardo Salles, o proprietário do Laticínio Lacaa, de Capela de Alto Alegre, que compra o leite dos produtores, resfria de encaminha à Nestlé, concordou em aumentar o valor pago por litro de leite ao criador de R$ 0,68 para R$ 0,75, função da anunciada ampliação do volume de compra da Nestlé de 50 mil para 75 mil litros/dia. Também o diretor da indústria de leite Vale Dourado, de Itapetinga, Carlos Sampaio, dispôs-se a prestar serviços para as cooperativas de produtores, transformando o leite em leite em pó para venda ao Programa Fome Zero.

Para o secretário Jairo Carneiro a reunião foi muito importante, com resultados que precisam ainda ser ampliados. "O leite é uma das cadeias produtivas mais importantes da agropecuária e representa a sustentabilidade para o seminárido, ao lado da cadeia da ovinocaprinocultura, por envolver grande número de agricultores familiares".

FOME ZERO

Em outra linha de ação, o deputado estadual eleito Eduardo Salles e o deputado Zé Neto, vão buscar em Brasília, junto ao governo federal a flexibilização de regras do programa Fome Zero para viabilizar a comprar de milhares de litros de leite. Hoje, o programa compra apenas 22 litros/lia por DAP (Documento de Aptidão ao Pronaf), limitando a 4 mil litros no semestre e 8 mil no ano, o que não representa muito para o criador.

Outra questão a ser discutida com o governo federal é a Instrução Normativa (IN) 62 do Ministério da Agricultura, que estabelece o prazo máximo de 48 horas "o tempo transcorrido entre a ordenha inicial e seu recebimento no estabelecimento que vai beneficiá-lo (pasteurização, esterilização, etc.)", recomendação que tem sido erroneamente interpretada como tempo da ordenha ao processamento.

As informações partem da Assessoria de Comunicação Social da Seagri vinculadas pelas Agência SAFRAS.

3

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

JOSEMBERG CABRAL DOS SANTOS

GUARATINGA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/12/2014

Todos  os  anos os produtores baianos passa por  este problema de  não ter maior portfólio  na  venda do litro de  leite ao mercado nacional ou internacional , sabemos que temos grandes empresas fabricantes de leite nos mais diversos produtos  para  o consumidor . o governo do  nosso estado tem que tomar medidas diferentes que venha  dar aos laticinistas baianos maior poder de escoamento ao  mercado:

01 liberar mais SISB para nossos laticínios .

02 exigir  da Nestle comprar mais leite no estado e não  estar trazendo leite de fora para sua fabrica em Itabuna .

03  combater a  pratica clandestina do fabrico de  queijos .

04 implantar uma nova torre de secagem de leite para prestação de serviços aos laticinistas baianos em forma de cooperativa junto ao sindileite .

obs nossos laticínios não são piores os de minas gerais .

se medidas novas e atraente ao mercados o governo não tomar vamos vamos passar por esta inercia eternamente .

Josemberg cabral.
JOSÉ ANTONIO

SALVADOR - BAHIA

EM 11/12/2014

Correção, peço desculpas aos amigos leitores já que enviei meu comentário antes das devidas correções.



"Utopia"



Se fosse antes da eleição diria ser um encontro de pauta visando a campanha eleitoral, o que não é mais o caso, já que ocorreu a reunião esta semana.



O Governador Rui Costa e o Secretario da Fazenda deveria chegar arrumando mais a casa, propondo aumento da alíquota do ICMS na entrada do leite in natura ou de qualquer produto derivado do leite, alterando dos atuais 7% a 12% de alíquota para 18%, certamente esta esculhambação não iria se repetir em 12/2015.



Tem alguém nesta comunidade (Milkpoint) que pense em ver um dia ou presenciou tal fato da industria se reunindo para defender o produtor de leite, só se for uma indústria cooperativa brasileira, porque a parceira da multinacional defende seu produtor em outro continente.



Chega disso, todo ano são os mesmos fazendo as mesmas coisas, conheço este discurso a mais de duas décadas e o resultado nunca foi favorável ao produtor e nem tão pouco ao consumidor.
JOSÉ ANTONIO

SALVADOR - BAHIA

EM 11/12/2014

"Utopia"



Se fosse antes da eleição diria ser um encontro de pauta visando a campanha eleitoral, não é mais o caso, já que ocorreu esta semana.



O Governador Rui Costa e o Secretario da Fazenda deveria chegar arrumando mais a casa, propondo aumento da alíquota do ICMS na entrada do leite in natura ou de qualquer produto derivado do leite dos atuais, alterando dos atuais 7% a 12% para 18%, certamente esta esculhambação não iria se repetir em 12/2015.



Tem alguém nesta comunidade (Milkpoint) que pense em ver ou presenciou a industria se reunindo para defender o produtor de leite, só se for uma cooperativa brasileira, porque a parceira da multinacional defende seu produtor.



Chega disso, todo ano são os mesmos fazendo as mesmas coisas, conheço este discurso a mais de duas décadas e o resultado nunca foi favorável ao produtor e nem tão pouco ao consumidor.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures